Tormentos da
Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 5
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.
Este estudo é publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
25. Pode ocorrer nos casos de suicídio a participação de
obsessores?
Sim. Além das
tormentosas obsessões muito bem catalogadas por Allan Kardec, os objetivos
mantidos pelos perseguidores são muito variados. Suas maldades abarcam alguns
dos crimes que todos conhecemos, a saber: autocídios, homicídios, guerras e
outras calamidades, em decorrência da intervenção que realizam no comportamento
de todos aqueles que se afinizam com seus planos nefastos. Agindo mediante
hábeis programações adrede elaboradas, conquistam as resistências do seu
dependente mental, de forma que, quase sempre, quando não haja uma reação clara
e definitiva por parte da sua vítima, alcançam os objetivos morbosos. Um deles
é o suicídio. (Tormentos da Obsessão,
cap. 4 – Novos descortinos.)
26. Com base nos ensinamentos espíritas, pode-se afirmar que
as obsessões campeiam à larga em nosso mundo?
Sim. As obsessões
campeiam desordenadamente em nosso mundo. O fato não implica dizer que as
criaturas terrestres se encontram à mercê das forças desagregadoras da
erraticidade inferior, porque em toda parte está presente a misericórdia de
Deus convidando ao bem, ao amor, à alegria de viver. A opção inditosa, no
entanto, de grande número de criaturas, é diversa dessa oferta, o que facilita
a assimilação das ideias tenebrosas que lhes são dirigidas. (Obra citada, cap.
4 – Novos descortinos.)
27. É mandamento da lei que a dívida moral que contraímos
contra a vida seja resgatada?
Sim. Embora o Mestre
Jesus, como ele próprio prometeu, conceda alívio a todos aqueles que O buscam
sob o pesado fardo das aflições, é necessário que a dívida moral contraída
contra a vida seja resgatada até o último centavo, quando, então, o devedor se
sentirá equilibrado para conviver com aquele que lhe padeceu a impiedade.
Somente através do perdão e da reconciliação, da reparação e da edificação do
bem incessante, é que o flagelo das obsessões desaparecerá da Terra de hoje e
de amanhã, pelo que todos nós nos devemos empenhar desde este momento. (Obra
citada, cap. 4 – Novos descortinos.)
28. Quem é Almério?
Almério é o nome do
estagiário que atendeu Manoel P. de Miranda no dia em que o autor desta obra
deveria iniciar seu estágio no Sanatório Esperança. Almério havia desencarnado
fazia vinte anos e foi naquele Nosocômio, onde despertara em lamentável estado
de perturbação espiritual, que recebera o atendimento de que necessitou no seu
retorno ao plano espiritual, depois de haver fracassado na recente existência. (Obra
citada, cap. 5 – Contato precioso.)
29. Que fato levou Almério a ingressar numa casa espírita e
ali desenvolver-se na área da mediunidade?
Foi a dor, foi o
sofrimento. Acolhido na casa espírita, foi-lhe explicado que seu passado
espiritual era muito severo e, por isso, cabia-lhe trabalhar para superar os
problemas que então enfrentava. “Eis, pois (disse ele), como me iniciei no
Espiritismo, através das bênçãos do sofrimento, que não soube aproveitar o
quanto deveria.” (Obra citada, cap. 5 – Contato precioso.)
30. É verdade que os desencarnados também transpiram?
Sim. E foi
exatamente isso que Manoel P. de Miranda havia notado em Almério, a certa
altura de sua narrativa, quando lhe surgiu uma leve sudorese na testa. Por que
isso se deu? “É que me acerco dos momentos graves da narrativa, e sinto-me
constrangido”, explicou o amigo. (Obra citada, cap. 5 – Contato precioso.)
Observação:
Para acessar a Parte 4 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/07/blog-post_04.html
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