As almas dos animais
também progridem e são, como as nossas, imortais
ASTOLFO
O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com
De
Londrina-PR
Duas
décadas atrás, encantou o mundo o caso da chimpanzé Ai, de 21 anos na época, a
qual, devidamente treinada pelo professor Tetsuro Matsuzawa, da Universidade de
Kioto, revelou ter aprendido alguns recursos da linguagem humana.
Embora
inusitado, o fato não foi o primeiro nem o único a ser registrado nos Anais da
Ciência.
Gabriel
Delanne relata em seu livro A
Reencarnação as experiências do Sr. Krall, negociante de Elberfeld, cujos
cavalos Muhamed e Zarif também podiam entreter-se com seu mestre valendo-se de
um alfabeto convencional.
Na
obra referida, Delanne esclarece que o Sr. Krall não fora pioneiro em tais
pesquisas, cujo precursor teria sido, de fato, Wilhellm Von Osten, que percebeu
em seu cavalo Hans sinais de inteligência e, algum tempo mais tarde, depois de
treiná-lo, conseguiu que o animal contasse, fizesse cálculos e lesse.
Corria
então o ano de 1890.
Os
fatos indicavam que o cavalo era realmente um animal inteligente, capaz de
raciocinar, e estava mais próximo do homem do que se supunha, até que alguém
resolveu fazer experiências semelhantes com um cão – o cão Rolf, um animal de
pelo vermelho de 3 anos de idade, cuja inteligência chamou a atenção do Sr.
Duchâtel, da Sociedade Psíquica de Paris.
Rolf
também conhecia as letras do alfabeto e fazia cálculos, o mesmo ocorrendo com
sua filha Lola, que era tão desenvolvida intelectualmente quanto o pai e, como
este, capaz de enunciar pensamentos e discernir, o que levou o conceituado
cientista Dr. Bérillon a declarar que os animais cujo sistema nervoso apresenta
tanta analogia de estrutura e de morfologia não são despidos de consciência, de
inteligência e de raciocínio.
O
caso da chimpanzé Ai não apresentou, pois, nada de surpreendente e apenas
confirmou algo que se sabia mais de um século antes.
Os
ensinamentos espíritas acerca da evolução da alma dão-nos uma visão segura
acerca desse e de outros fatos que ocorrem no reino animal.
A
alma cumpre, em verdade, um longo percurso nos reinos inferiores da Criação até
chegar ao estágio da humanidade.
É
por isso que Gabriel Delanne afirmou, em seu livro já citado, que esforços de
amestramento e educação aplicados aos animais, se fossem idênticos aos que se
utilizam no ensino das crianças, dariam resultados surpreendentes, que
ultrapassariam em muito tudo o que já se verificou nesse extraordinário mundo
dos animais, que têm, portanto, um largo futuro à sua frente e como nós,
humanos, são dotados de uma alma igualmente imortal.
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Maravilhoso texto.
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