A Caminho da Luz
Emmanuel
Parte
5
Damos prosseguimento ao estudo da obra A Caminho da Luz, de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier em 1938 e publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira.
Este
estudo, que tem por base a 15ª edição da obra, é publicado sequencialmente
sempre às sextas-feiras neste blog.
A seguir,
o texto e as questões de hoje.
Texto-base
para leitura e reflexão
77.
Todas as raças da Terra devem aos judeus esse benefício sagrado que consiste na
revelação do Deus Único, Pai de todas as criaturas e Providência de todos os
seres. (PP. 68 e 69)
78.
Mais tarde, quando veio Jesus, o povo judeu não o entendeu, porque, segundo a
sua concepção, o Senhor deveria chegar no carro magnificente de suas glórias
divinas, humilhar todos os reis do mundo e conferir a Israel o cetro supremo da
direção de todos os povos do planeta. (P. 70)
79.
Na verdade, apesar de sua crença fervorosa, Israel não sabia que toda salvação
tem de começar no íntimo de cada um e, cumprindo as profecias de seus próprios
filhos, conduziu ao martírio da cruz o divino Cordeiro. (P. 71)
80.
A realidade é que um sopro de amargura pesou mais fortemente sobre os destinos
da raça, depois da ignominiosa tarde do Calvário. As sombras diabólicas, que
caíram sobre o Templo de Jerusalém, acompanharam igualmente o povo escolhido em
todas as diretivas, pelas estradas longas do mundo. (P. 71)
81.
Quando se verificou o advento das almas proscritas do sistema da Capela, já a
existência chinesa contava com uma organização regular, oferecendo os tipos
mais homogêneos e mais selecionados do planeta. (P. 74)
82.
A civilização e o progresso, como a própria vida, dependem das trocas
incessantes; não foi, porém, o que ocorreu com a China, cujo insulamento
voluntário fez com que se cristalizassem suas ideias. (P. 74)
83.
Por sua obstinada resistência, as ideias chinesas estagnaram-se na marcha do
tempo, embora devamos reconhecer a grandeza de suas elevadas expressões
espirituais. (P. 75)
84.
Desde os tempos mais distantes, Jesus enviou missionários a esses agrupamentos
de criaturas. As raças adâmicas não haviam chegado ao orbe terrestre e já se
ouviam na China grandes ensinamentos do plano espiritual, como os trazidos pelo
grande Fo-Hi, o compilador de suas ciências religiosas. (PP. 75 e 76)
85.
Fo-Hi refere-se, no seu "Y-King", aos sábios que o antecederam, cujos
ensinamentos apresentam-nos uma ciência altamente evolutiva. (P. 76)
86.
Em seguida, Jesus envia-lhes a palavra de Confúcio (ou Kong-Fo-Tsé), cinco
séculos antes de sua própria vinda, preparando os caminhos do Evangelho no
mundo, tal como procedera com a Grécia, Roma e outros centros. (P. 76)
87.
Confúcio faz ressurgir na China os ensinamentos de Lao-Tsé, que fora um elevado
mensageiro do Senhor para as raças amarelas e cujas lições estão cheias do
perfume de requintada sabedoria moral. (P. 76)
88.
Lao-Tsé, de cujos ensinamentos Confúcio fez questão de formar a base dos seus
princípios, viveu seis séculos antes do advento do Cristo. (P. 77)
89.
De um modo geral, o culto dos antepassados constitui o princípio de sua fé; as
relações com o plano invisível constituem um fenômeno comum; a ideia da
necessidade de aperfeiçoamento espiritual é latente em todos os corações. (PP.
77 e 78)
90.
O Nirvana deve ser considerado como a união permanente da alma com Deus,
finalidade de todos os caminhos evolutivos; nunca, porém, como sinônimo de
imperturbável quietude ou beatífica realização do não ser. (P. 78)
91.
A falsa interpretação do Nirvana prejudicou as elevadas possibilidades
criadoras do espírito chinês, cristalizou-lhe as concepções e paralisou-lhe a marcha
para as grandes conquistas. (P. 78)
92.
Observando o estado de estagnação da alma chinesa nestes últimos séculos,
concluímos ser imperioso que a China passe a comungar no banquete de
fraternidade dos outros povos. O Evangelho do Cristo ainda não chegou lá, mas
um sopro de vida, um dia, romperá as sombras milenárias que caíram sobre o povo
chinês. (N.R.: Lembremos que este livro foi escrito bem antes da revolução
socialista que mudou a fisionomia e a economia da China.) (PP. 79 e 80)
93.
As primeiras organizações religiosas da Terra tiveram sua origem entre os povos
primitivos do Oriente, aos quais Jesus enviava periodicamente seus mensageiros
e missionários. (P. 81)
94.
Dada a ausência da escrita naquelas épocas longínquas, as tradições se
transmitiam de geração a geração através da palavra; com a cooperação dos
degredados da Capela, os rudimentos das artes gráficas receberam os primeiros
impulsos. Surgem então os Vedas, que contam mais de seis mil anos, a falar-nos
da sabedoria dos Sastras, ou grandes mestres das ciências hindus, que os antecederam
de mais ou menos dois milênios. (PP. 81 e 82)
95.
Jesus havia reunido nos espaços infinitos os seres proscritos exilados na
Terra, antes de sua reencarnação geral. As exortações confortadoras do Cristo
cantavam-lhes no íntimo os mais formosos hinos de alegria e de esperança,
fortalecendo-lhes a fé. (P. 82) (Continua no próximo
número.)
Questões
para fixação do estudo
A. Qual a contribuição que os judeus, sobretudo a partir de
Moisés, deram a todos os povos da Terra?
A revelação do Deus Único, Pai de todas
as criaturas e Providência de todos os seres,
foi essa a grande contribuição que eles deram a todos os povos da Terra. (A
Caminho da Luz, pp. 68 e 69.)
B.
Que relação existe entre a civilização chinesa e os exilados de Capela?
Nenhuma,
pois, quando se verificou a chegada das almas proscritas do sistema da Capela,
a existência chinesa já contava com uma organização regular, oferecendo os
tipos mais homogêneos e mais selecionados do planeta. As raças adâmicas não
haviam chegado ao orbe terrestre e já se ouviam na China grandes ensinamentos
do plano espiritual, como os trazidos pelo grande Fo-Hi, o compilador de suas
ciências religiosas. (Obra citada, pp. 74 a 76.)
C.
Há algum vínculo entre Confúcio e os ensinamentos de Lao-Tsé?
Sim.
Confúcio fez ressurgir na China os ensinamentos de Lao-Tsé, que fora um elevado
mensageiro do Senhor para as raças amarelas e cujas lições estão cheias do
perfume de requintada sabedoria moral. De um modo geral, o culto dos
antepassados constitui o princípio de sua fé; as relações com o plano invisível
constituem um fenômeno comum; a ideia da necessidade de aperfeiçoamento
espiritual é latente em todos os corações. (Obra citada, pp. 76 a 78.)
Observação:
Para
acessar a 4ª Parte deste estudo, publicada na semana passada, clique
aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/09/a-caminho-da-luz-emmanuel-parte-4-damos.html
To
read in English, click here: ENGLISH |
Nenhum comentário:
Postar um comentário