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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

 




A Caminho da Luz

 

Emmanuel

 

Parte 6

 

Damos prosseguimento ao estudo da obra A Caminho da Luz, de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier em 1938 e publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira.

Este estudo, que tem por base a 15ª edição da obra, é publicado sequencialmente sempre às sextas-feiras neste blog.

A seguir, o texto e as questões de hoje.

 

Texto-base para leitura e reflexão

 

96. Na verdade, a gênese de todas as religiões da Humanidade tem suas origens no coração augusto de Jesus, cuja ascendência na direção do orbe terrestre não pode ser ignorada. (P. 83)

97. No Manava-Darma encontramos a lição do Cristo; na China encontramos Fo-Hi, Lao-Tsé e Confúcio; nas crenças do Tibete, Buda; no Pentateuco, Moisés; no Alcorão, Maomé. Cada raça recebeu os seus instrutores, como se fosse Ele mesmo, em reencarnações sucessivas. (P. 84)

98. É por isso que todos os livros e tradições religiosas da antiguidade guardam, entre si, a mais estreita unidade substancial; todas se referem ao Deus impersonificável, e no tradicionalismo de todas palpita a visão sublimada do Cristo, esperado em todos os pontos do globo. (P. 84)

99. Os sacerdotes de todas as grandes religiões do passado supuseram, nos seus mestres e nos seus mais altos iniciados, a personalidade do Senhor, mas temos de convir que Jesus foi inconfundível. (P. 86)

100. Enquanto alguns deles foram ditadores de consciências, enérgicos e ferozes no sentido de manter e fomentar a fé, Jesus assinala a sua passagem pela Terra com o selo constante da mais augusta caridade e do mais abnegado amor; suas parábolas e advertências estão impregnadas do perfume das verdades eternas e gloriosas; a manjedoura e o calvário são lições maravilhosas e seus exemplos constituem um roteiro de todas as grandiosas finalidades, no aperfeiçoamento da vida terrestre. (PP. 86 e 87)

101. As pessoas incapazes de compreendê-lo podem alegar que suas fórmulas verbais eram antigas e conhecidas, mas ninguém poderá contestar que a sua exemplificação foi única, até agora, na face da Terra. (P. 87)

102. Examinando a maioridade espiritual das criaturas humanas, Jesus enviou-lhes, antes de sua vinda ao mundo, numerosa coorte de Espíritos sábios e benevolentes, aptos a consolidar, de modo definitivo, essa maturação do pensamento terrestre. (P. 89)

103. É por isso que vemos, nos cinco séculos anteriores à vinda do Cordeiro, uma aglomeração de inúmeras escolas políticas, religiosas e filosóficas dos mais diversos matizes, em todos os pontos do globo. (P. 90)

104. Muitas teorias científicas, em voga em nossa época, foram conhecidas da Grécia; o conflito moderno entre os Estados totalitários, fascistas ou comunistas e as repúblicas democráticas lembra-nos Atenas e Esparta -- esta insulada, fechada em si mesma; aquela, democrática, amante da liberdade. (PP. 90 e 91)

105. Atenas, ao contrário de Esparta, foi o berço da verdadeira democracia; seus legisladores, como Sólon, eram filósofos e poetas, e seus sistemas sociais protegiam as classes pobres e desvalidas, acolhiam os estrangeiros, e fomentavam o trabalho, o comércio, as indústrias... (P. 91)

106. Foi em Atenas que começou o verdadeiro regime de consulta à vontade do povo, que decidia, em assembleias numerosas, todos os problemas da cidade venerável. (P. 92)

107. Ao influxo do coração do Cristo, toda a Grécia se povoou de artistas e pensadores eminentes, no quadro das filosofias e das ciências. (P. 92)

108. O século de Péricles espalhou os mais soberbos clarões espirituais nos horizontes da Terra e poucas fases da evolução europeia se aproximaram desse século maravilhoso. (P. 93)

109. Jesus envia então às sociedades do globo auxiliares valorosos, como Ésquilo, Eurípedes, Heródoto, Tucídides e, por fim, a extraordinária personalidade de Sócrates, que, superior a Anaxágoras, seu mestre, veio ao mundo aureolado pelas mais divinas claridades espirituais, no curso de todos os séculos planetários. (P. 93)

110. Nas praças públicas, Sócrates ensina à infância e à juventude o formoso ideal da fraternidade e da prática do bem, lançando as sementes generosas da solidariedade, mas Atenas não consegue suportar a lição. (P. 94)

111. Acusado de perverter os jovens, ele é preso e humilhado, mas não se acovarda diante das provas rudes que culminariam com sua morte. (P. 94)

112. O grande filósofo, precursor dos princípios cristãos, deixou vários discípulos, dos quais se destacaram Antístenes, Xenofonte e Platão, mas nenhum deles soube assimilar perfeitamente a estrutura moral do mestre inesquecível. (P. 95)

113. Platão, por exemplo, misturou a filosofia pura do mestre com a ganga das paixões terrestres, enveredando algumas vezes por complicados ca­minhos políticos; contudo, não deixou de cultivar alguns dos princípios cris­tãos legados pelo grande mentor, antes de entregar sua tarefa doutrinária a Aristóteles, que também iria trabalhar pelo advento do Cristianismo. (P. 95)

114. A condenação de Sócrates foi uma dessas causas transcendentes de dolorosas e amargas provações coletivas, para todos os que dela participaram. É por isso que, mais tarde, o povo nobre e culto de Atenas forneceria escra­vos valorosos e sábios aos espíritos agressivos e enérgicos de Roma. (P. 96) (Continua no próximo número.)

 

Questões para fixação do estudo

 

A. Onde surgiram as primeiras organizações religiosas da Terra?

Elas tiveram sua origem entre os povos primitivos do Oriente, aos quais Jesus enviava periodicamente seus mensageiros e missionários. Os Vedas, que contam mais de seis mil anos, falam a respeito da sabedoria dos Sastras, ou grandes mestres das ciências hindus, que os antecederam de mais ou menos dois milênios. A gênese de todas as religiões da Humanidade tem, como se vê, suas origens no coração augusto de Jesus, cuja ascendência na direção do orbe terrestre não pode ser ignorada. (A Caminho da Luz, págs. 81 a 83.)

B. Que cidade é considerada o berço da verdadeira democracia em nosso mundo?

Atenas. Foi nela que começou o verdadeiro regime de consulta à vontade do povo, que decidia, em assembleias numerosas, todos os problemas da cidade venerável. (Obra citada, págs. 91 e 92.)

C. Que é que Sócrates ensinava à infância e à juventude?

O grande filósofo ensinava à infância e à juventude o formoso ideal da fraternidade e da prática do bem, lançando as sementes generosas da solidariedade. Apesar disso, acusado de perverter os jovens, foi preso e humilhado, mas não se acovardou diante das provas rudes que culminariam com sua morte. (Obra citada, pág. 94.)

 

 

Observação:

Para acessar a 5ª Parte deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/09/a-caminho-da-luz-emmanuel-parte-5-damos.html

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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