A Caminho da Luz
Emmanuel
Parte 14 e final
Concluímos nesta edição o estudo da obra A Caminho da Luz, de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier em 1938 e publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira.
Este estudo, que teve
por base a 15ª edição da obra, foi publicado sequencialmente às sextas-feiras
neste blog.
A seguir, o texto e
as questões de hoje.
Texto-base para
leitura e reflexão
229. Embora compelida
a participar das lutas próximas, a América fora destinada a receber o cetro da
civilização e da cultura, na orientação dos povos porvindouros. (N.R.: Os
Estados Unidos só entraram na 2ª Guerra Mundial, bem depois de sua eclosão, em
virtude da agressão japonesa.) (PP. 208 e 209)
230. A corrida
armamentista do século XX começou antes da luta de Porto Artur, em 1904. As
indústrias bélicas atingem culminâncias imprevistas. A Europa e o Oriente
constituem um campo vasto de agressão e terrorismo, com exceção das Repúblicas
Democráticas, obrigadas a grandes programas de rearmamento em face do
extremismo vigente. Onde estão os valores morais da Humanidade? As igrejas, por
sua vez, estão amordaçadas pelas injunções de ordem econômica e política. (PP.
209 e 210)
231. O esforço do
Espiritismo, diante desse quadro, parece superior às suas próprias forças, mas
é preciso entender que o mundo não está à disposição dos ditadores. Jesus é o
seu único diretor no plano das realidades imortais. (P. 210)
232. Os espaços mais
próximos da Terra se movimentam a favor do restabelecimento da verdade e da
paz, a caminho de uma nova era. Espíritos abnegados falam de uma nova reunião
da comunidade das potências angélicas do sistema solar, da qual Jesus é um dos
membros. Que resultará desse conclave? Só Deus o sabe. (P. 210)
233. Esse modesto
escorço da História mostra os laços eternos que ligam todas as gerações nos
surtos evolutivos do planeta. Muitas vezes, o palco foi modificado, mas os
atores são os mesmos, caminhando, em suas lutas purificadoras, para a perfeição
daquele que é a Luz do princípio. (P. 211)
234. A vinda do
Cristo ao planeta assinalou o maior acontecimento para o mundo, mas a pureza do
Cristianismo não conseguiu manter-se intacta logo que regressaram ao plano
invisível os auxiliares do Senhor. (P. 212)
235. O assédio das
trevas avassalou o coração das criaturas; surgiram a falsidade e a má-fé;
desvirtuaram-se os seus princípios, e a realidade é que a civilização ocidental
não chegou a se cristianizar. Na França temos a guilhotina, a forca na
Inglaterra, o machado na Alemanha e a cadeira elétrica na própria América da
fraternidade e da concórdia. (P. 213)
236. É chegado,
porém, o tempo do reajustamento de todos os valores humanos. Se as dolorosas
expiações coletivas preludiam a época dos últimos "ais" do
Apocalipse, a espiritualidade tem de penetrar as realizações do homem físico,
conduzindo-as para o bem de toda a Humanidade. (P. 213)
237. Na sua missão de
Consolador enviado pelo Cristo, o Espiritismo é o amparo do mundo neste século
de declives da sua História, e só ele pode, na sua feição de Cristianismo
redivivo, salvar as religiões que se apagam entre os choques da força e da ambição,
do egoísmo e do domínio, apontando ao homem os seus verdadeiros caminhos. (P.
213)
238. O século que
passa efetuará a divisão das ovelhas do imenso rebanho. O cajado do pastor
conduzirá o sofrimento na tarefa penosa da escolha e a dor se incumbirá do trabalho
que os homens não aceitaram por amor. Uma tempestade de amarguras varrerá,
então, toda a Terra. (P. 214)
239. Vive-se agora,
no planeta, um crepúsculo, ao qual sucederá profunda noite, mas ao século XX
compete a missão do desfecho desses acontecimentos espantosos, porque depois da
treva surgirá uma nova aurora e luzes consoladoras envolverão todo o orbe
regenerado no batismo do sofrimento. (P. 215)
240. Na conclusão
desta obra, diz Emmanuel que seu objetivo, ao escrevê-la, foi demonstrar a
influência "sagrada do Cristo na organização de todos os surtos da
civilização do planeta, a partir da sua escultura geológica" e revelar,
mais uma vez, "os ascendentes místicos que dominam os centros do progresso
humano, em todos os seus departamentos". (PP. 217 e 218)
Questões para
fixação do estudo
A. Na iminência de
uma nova guerra mundial, que acabou eclodindo em 1939, qual foi a atitude das
potências espirituais que dirigem nosso sistema?
Diz Emmanuel que nos
espaços mais próximos da Terra era grande a movimentação a favor do
restabelecimento da verdade e da paz, a caminho de uma nova era. Com esse
objetivo, uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do sistema
solar, da qual Jesus é um dos membros, seria realizada. Que resultaria desse
conclave? Segundo Emmanuel, só Deus o sabe. (A Caminho da Luz, pág.
210.)
B. Por que a pureza do Cristianismo não se manteve intacta
com o passar dos anos?
Esse fato se deu a partir do momento em
que regressaram ao plano invisível os auxiliares de Jesus. O assédio das trevas
avassalou o coração das criaturas; surgiram a falsidade e a má-fé;
desvirtuaram-se os seus princípios, e a realidade é que a civilização
ocidental não chegou a se cristianizar. (Obra citada, pp. 212 e 213.)
C. Que mensagem
pretendeu Emmanuel passar ao escrever esta obra?
Ele diz que seu
objetivo, ao escrevê-la, foi demonstrar a influência sagrada do Cristo na
organização de todos os surtos da civilização do planeta, a partir da sua
escultura geológica e revelar, mais uma vez, os ascendentes místicos que
dominam os centros do progresso humano, em todos os seus departamentos. (Obra
citada, pp. 217 e 218.)
Observação:
Para acessar a Parte 13
deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/11/a-caminho-da-luz-emmanuel-parte-13.html
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