Uma
vida – infinitas existências
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
A partir do momento da criação,
a vida é eterna; todos nós existiremos para sempre. Se pensarmos um pouco a
esse respeito, de fato, apenas intensificará que o progresso é a mais coerente
e real escolha; a chama da vida nunca se apaga. E passaremos ainda por
incontáveis existências ‒ é improvável imaginar quantas já tivemos ‒, e seguimos nos aprimorando em cada uma delas;
reencontraremos afetos e desafetos, até o momento em que amorosas companhias
serão mais comuns; aprenderemos infinitamente; colocaremos à prova o nosso
conhecimento; haverá o tempo em que o bem será a dominância do nosso ser e, com
amor puro no coração, seremos os filhos de luz determinada sob a mão de Deus.
Quanto há a admirar, agradecer, melhorar, amparar,
realizar; a perfeição sempre nos trará o encantamento e a admiração tão
incomparáveis. Por mais que nos desenvolvamos, ainda será eternamente
incalculável a Grandiosidade Divina.
E como em toda existência há a oportunidade
necessária para o desenvolvimento ou resgate de escolhido quesito, então, para
o espírito mais perseverante, cada existência pode ser uma frutífera plantação
que em posterior momento frutos abençoados, saudáveis e bondosos surtirão.
A nossa destinação é o plano de luz, ou seja,
mundos felizes, e isso não se modificará, o que, na verdade, pode ocorrer é o
espírito atrasar o seu curso e, consequentemente, estender a própria dor. No
entanto o livre-arbítrio é parte fundamental para o crescimento.
Porém apenas o fato de que existiremos para sempre
já é um fortalecedor para a escolha do bom caminho. Deus é tão misericordioso
que normalmente não nos lembramos de nosso tempo pregresso, e isso é uma
característica tão maravilhosa e benéfica que também nos impulsiona para o
adiantamento. Se soubéssemos ‒ mesmo que muito pouco ‒ como vivemos em existências passadas, talvez não
teríamos força alguma para seguir adiante. E os nossos bons atos amenizarão os
tantos infelizes que criamos.
Em meio a tudo o que completa uma vida ‒ o que ainda não podemos sequer imaginar ‒, o maior sentimento deve ser o amor e o
agradecimento, mesmo em nossa ainda ínfima percepção. A vida é sempre o ato
mais amoroso. E, graças a Deus, fomos criados e eternamente viveremos para, um
dia, compreendermos de forma mais ampla o lindo e perfeito mecanismo divino da
vida.
E à medida que nos refinarmos, o nosso olhar será
mais bondoso, esperançoso e otimista, pois tudo se ordena rumo ao progresso,
ideal sentido da evolução.
O novo dia nasce e com ele a certeza de que somos
criaturas benditas, eternas e destinadas à perfectibilidade. E junto com a
eternidade segue o nosso agradecimento a Deus.
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