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domingo, 23 de fevereiro de 2025

 



   Por que há pessoas que falecem tão cedo?

 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

aoofilho@gmail.com

 

Um leitor, ainda abalado com o falecimento repentino de um amigo, que contava naquele momento apenas 27 anos de idade, pergunta-nos por que há pessoas que falecem tão cedo.

Esta pergunta é mais comum do que se pensa e vem de todos os lados, de espíritas e de não espíritas.

Conforme o que ensina o Espiritismo, excetuados os casos de suicídio direto ou indireto, a duração de uma existência corpórea está diretamente ligada à programação reencarnatória da pessoa e às provas por que ela deva passar. Quanto à forma como se processa a morte corpórea, isso está geralmente relacionado com a natureza das provas e das expiações constantes da mencionada programação.

Não existe o acaso na vida de ninguém e, do mesmo modo, inexistem a chamada sorte e o tão citado azar. É isso que nos é ensinado pelos Instrutores da Espiritualidade, como já mencionamos oportunamente neste espaço.

É importante que entendamos que as inumeráveis existências por que passamos na Terra se encadeiam, de tal modo que uma acaba influenciando a seguinte ou as seguintes. As existências corpóreas são como elos de uma longa corrente. O vínculo entre elas é, obviamente, muito forte.

Se não existisse um programa a executar, seria realmente difícil entender por que alguns desencarnam crianças, outros ao se formarem na faculdade e diversos numa idade em que muito poderiam ainda oferecer à sociedade e, no entanto, são retirados do nosso convívio de repente, aparentemente sem motivo nenhum.

Nada mais importante, pois, que nós espíritas entendamos e divulguemos sempre que não existe morte e que a vida prossegue além-túmulo. O que perece é a forma física, o envoltório corpóreo, que utilizamos enquanto necessário ao cumprimento das tarefas assumidas no curso da existência.

Como já foi mencionado até por Paulo de Tarso, ou seja, séculos antes do advento do Espiritismo, a alma deixa o corpo físico e passa a agir e manifestar-se com o seu corpo espiritual, como muitos – mesmo não sendo médiuns videntes – já viram em sonho, durante o sono corpóreo, ao se encontrarem com o ente querido que agora habita uma das cidades espirituais descritas por inúmeros autores.


Nota do Autor:

Para ler o texto publicado no domingo anterior, clique em https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/02/com-que-aparencia-as-pessoas-se.html

 

 

 

 

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