Por que
há pessoas que falecem tão cedo?
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com
Um leitor, ainda abalado com o falecimento repentino de
um amigo, que contava naquele momento apenas 27 anos de idade, pergunta-nos por
que há pessoas que falecem tão cedo.
Esta pergunta é mais comum do que se pensa e vem de todos
os lados, de espíritas e de não espíritas.
Conforme o que
ensina o Espiritismo, excetuados os casos de suicídio direto ou indireto, a
duração de uma existência corpórea está diretamente ligada à programação
reencarnatória da pessoa e às provas por que ela deva passar. Quanto à forma
como se processa a morte corpórea, isso está geralmente relacionado com a
natureza das provas e das expiações constantes da mencionada programação.
Não existe o acaso
na vida de ninguém e, do mesmo modo, inexistem a chamada sorte e o tão citado
azar. É isso que nos é ensinado pelos Instrutores da Espiritualidade, como já
mencionamos oportunamente neste espaço.
É importante que
entendamos que as inumeráveis existências por que passamos na Terra se
encadeiam, de tal modo que uma acaba influenciando a seguinte ou as seguintes. As
existências corpóreas são como elos de uma longa corrente. O vínculo entre elas
é, obviamente, muito forte.
Se não existisse
um programa a executar, seria realmente difícil entender por que alguns
desencarnam crianças, outros ao se formarem na faculdade e diversos numa idade
em que muito poderiam ainda oferecer à sociedade e, no entanto, são retirados
do nosso convívio de repente, aparentemente sem motivo nenhum.
Nada mais
importante, pois, que nós espíritas entendamos e divulguemos sempre que não
existe morte e que a vida prossegue além-túmulo. O que perece é a forma física,
o envoltório corpóreo, que utilizamos enquanto necessário ao cumprimento das
tarefas assumidas no curso da existência.
Como já foi
mencionado até por Paulo de Tarso, ou seja, séculos antes do advento do
Espiritismo, a alma deixa o corpo físico e passa a agir e manifestar-se com o
seu corpo espiritual, como muitos – mesmo não sendo médiuns videntes – já viram
em sonho, durante o sono corpóreo, ao se encontrarem com o ente querido que agora
habita uma das cidades espirituais descritas por inúmeros autores.
Nota do Autor:
Para ler o texto publicado no domingo anterior, clique em
https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/02/com-que-aparencia-as-pessoas-se.html
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