O caráter consolador do Espiritismo é o que
mais encanta as pessoas
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com
Nosso estimado e
saudoso amigo Hugo Gonçalves, hoje no plano espiritual, dizia que o caráter
consolador do Espiritismo é o que mais encanta as pessoas que, movidas por esse
ou aquele motivo, buscam orientação
ou consolo na doutrina espírita.
Pensamos de igual
forma.
Certa vez
perguntaram à conhecida confreira Guiomar Albanese, então dirigente do Centro
Espírita Perseverança, da Capital paulista, qual era, dentre as aflições
humanas, aquela que maior sofrimento causava às centenas ou milhares de pessoas
que ela atendera ao longo de décadas de serviço ao próximo.
D. Guiomar não
teve dúvida e respondeu de pronto que, de todas as aflições que acometem as
pessoas que têm buscado o Espiritismo, o que mais perturba a criatura humana
não é a aflição ou a dor em si mesma, mas o desconhecimento dos motivos pelos
quais alguém sofre.
Como sabemos,
muitos que chegam aos centros espíritas são a isso levados pela dor, pelo
sofrimento, pelas aflições, que geralmente lhes parecem insuportáveis, até que
se lhes conhece a gênese, a origem, a causa, um dado importante para que a
resignação acompanhe os momentos difíceis.
É exatamente nisso
que se revela o caráter consolador do Espiritismo, que procura nos tempos
modernos cumprir a promessa feita por Jesus acerca do Consolador que o Pai
enviaria, a seu pedido, para dar prosseguimento à tarefa iniciada com o
Evangelho.
Como dissemos
linhas atrás, é a consolação advinda do conhecimento espírita que encanta e
prende as pessoas que tomam contato com a Doutrina Espírita.
Sugestionadas por
adversários gratuitos do Espiritismo, quando tais pessoas entram num centro
espírita verificam que nada do que ouviram dos detratores do Espiritismo é
verdade.
As palestras, os
conselhos, as orientações são todas revestidas da proposta de que é preciso
transformar-se e praticar o bem, uma vez que no Evangelho é que encontraremos,
como propõe o Espiritismo, o caminho para sermos efetivamente felizes.
Muitas vezes o
problema, a dificuldade ou a dor prosseguem da mesma forma na vida da pessoa,
mas seu comportamento é, graças ao conhecimento espírita, inteiramente
diferente e torna-se, quase sempre, o fundamento de uma resignação alicerçada na fé e na esperança que noutros tempos talvez fosse impensável.
Nota do Autor:
Para ler o texto
publicado no domingo anterior, clique em: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/03/sobre-as-homenagens-prestadas-aos.html
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