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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Pílulas gramaticais – n. 12


Devemos ter um cuidado especial no uso dos vocábulos caro e barato.
Caro significa “preço elevado”.
Podemos, assim, dizer: “o pão está caro”, “aluguel caro”, “roupa cara”, “os brinquedos estão caros”. Mas jamais digamos “preço caro”.
Quando tem valor de adjetivo, caro é variável: “lugares caros”, “frutas caras”, “passeio caro”. Se a função é de advérbio, ele é invariável: “O Palmeiras vendeu caro a derrota”, “Ele vendeu caro as duas casas”, “Pagamos caro os desaforos”.
Regra semelhante aplica-se ao vocábulo barato, que é variável quando na função de adjetivo e invariável quando funciona como advérbio.
Podemos dizer então: “livro barato”, “roupa barata”, “camisas baratas”. Mas diremos: “Comprei barato estas frutas”, “Saíram barato tantos desaforos”, “João vendeu barato suas propriedades”.
E, pelo mesmo motivo mencionado com relação ao vocábulo caro, evitemos dizer “preço barato”.
Quando usarmos o vocábulo preço, digamos que ele está “baixo” ou “alto”. Aliás, é o que ocorre já há algum tempo com a gasolina e também com o álcool, cujo preço jamais esteve tão alto como nestes dias.

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Como sabemos, a letra “x” tem, às vezes, o som de ch (xerife), de z (exame) e de ss (auxílio), podendo ainda ter o som de ks (sexo), como nos vocábulos seguintes:
1.      oximoro (mô)
2.      pólux
3.      prolixo
4.      proxeneta (nê)
5.      refluxo
6.      saxofone
7.      tóxico
8.      vexilo.


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