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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Nossa alma vive onde se lhe situa o coração


Realizamos nesta noite mais uma etapa do estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Cinco foram as questões examinadas:
1. Uma ideia elaborada com atenção pode gerar formas perceptíveis por outras pessoas?
2. Pode um médium transmitir a palavra de um Espírito ausente na reunião?
3. No tocante à mediunidade, o pensamento é realmente importante?
4. Existe relação entre o que pensamos e a obsessão?
5. Que é preciso para sermos espíritas à altura desse nome?

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Após um rápido debate em torno das questões mencionadas, foram apresentadas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e estudo do texto-base relativo ao tema da reunião.
Eis – resumidamente – as respostas dadas às questões propostas:

1. Uma ideia elaborada com atenção pode gerar formas perceptíveis por outras pessoas?
Sim. Foi o que ocorreu com as médiuns Celina e Eugênia, que descreveram cenas que, em verdade, derivavam do pensamento de Clementino (Espírito). Aulus assim explicou o fato: "Importa não esquecer que ambas se encontram reunidas na faixa magnética de Clementino, fixando as imagens que a mente dele lhes sugere. Viram-lhe os pensamentos, relacionados com a obra de amparo aos doentes e com a formação de uma escola, que a instituição pretende, em breve, mobilizar no socorro ao próximo". E aduziu: "Ideias, elaboradas com atenção, geram formas, tocadas de movimento, som e cor, perfeitamente perceptíveis por todos aqueles que se encontrem sintonizados na onda em que se expressam”. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 12, pp. 113 a 115.)

2. Pode um médium transmitir a palavra de um Espírito ausente na reunião?
Pode. Na reunião descrita por André Luiz, registrou-se um fato assim com a médium Celina que transmitiu a palavra de um benfeitor que, apesar de ausente, sob o ponto de vista espacial, entrou em comunhão com a médium através dos fluidos teledinâmicos que o ligavam à mente dela. Segundo André, o fenômeno lembrou o mecanismo da radiofonia e da televisão, pelo qual uma pessoa pode ouvir a mensagem de um companheiro e vê-lo ao mesmo tempo, desde que ambos estejam em perfeita sintonia, através do mesmo comprimento de onda. (Obra citada, cap. 13, pp. 117 e 118.)

3. No tocante à mediunidade, o pensamento é realmente importante?
Evidentemente, e isso foi lembrado nestas palavras que compuseram parte da mensagem transmitida pela médium Celina: "Meus amigos, guardemos a paz que Jesus nos legou, a fim de que possamos servi-lo em paz. Em matéria de mediunidade, não nos esqueçamos do pensamento. Nossa alma vive onde se lhe situa o coração. Caminharemos, ao influxo de nossas próprias criações, seja onde for”. (Obra citada, cap. 13, pp. 117 e 118.)

4. Existe relação entre o que pensamos e a obsessão?
Sim. Por isso é indispensável a busca da renovação interior com acréscimo de visão, a fim de seguirmos à frente, com a verdadeira noção da eternidade em que nos deslocamos no tempo. Consciência pesada de propósitos malignos, revestida de remorsos, referta de ambições desvairadas ou denegrida de aflições, não pode senão atrair forças semelhantes que a encadeiam a torvelinhos infernais. A obsessão é sinistro conúbio da mente com o desequilíbrio comum às trevas. Se persistimos nas esferas mais baixas da experiência humana, os que ainda jornadeiam nas linhas da animalidade nos procuram, atraídos pelo tipo de nossos impulsos inferiores, absorvendo as substâncias mentais que emitimos e projetando sobre nós os elementos de que se fazem portadores. (Obra citada, cap. 13, pp. 119 e 120.)

5. Que é preciso para sermos espíritas à altura desse nome?
Ninguém é espírita à altura desse nome tão-só porque haja conseguido a cura de uma enfermidade com o amparo de entidades amigas, e se decida, por isso, a aceitar a intervenção do Além-Túmulo na sua existência. É indispensável o testemunho de nossa conversão ao amor santificante; é preciso substancializar a excelsitude de nosso idealismo em nossas manifestações de cada dia. As almas realmente convertidas ao Cristo refletem-lhe a beleza nos mínimos gestos de cada hora, seja na emissão de uma frase curta, na ignorada cooperação em favor dos semelhantes ou na renúncia silenciosa que a apreciação terrestre não chega a conhecer. (Obra citada, cap. 13, pp. 121 e 122.)

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Na terça-feira vindoura apresentaremos neste Blog o resumo do próximo estudo, para que os interessados possam, se o quiserem, acompanhar as lições já vistas.


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