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terça-feira, 13 de novembro de 2012

O remédio não foi criado para os sãos


Levamos a efeito nesta noite mais uma reunião de estudo do livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Quatro foram as questões propostas:
1. A médium Ambrosina portava na cabeça um objeto pequeno. Que objeto era esse e qual a sua finalidade?
2. Ao atender as pessoas, Ambrosina percebeu que estava diante de dois criminosos. Ela titubeou na ajuda. Que lhe foi dito pelo mentor espiritual?
3. Havia médicos desencarnados, prontos para servir, na reunião descrita por André Luiz?
4. Durante a leitura e os comentários feitos na reunião, como se comportava a assembleia presente?

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Após rápido debate em torno das questões citadas, foram apresentadas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da noite.
Eis, de forma sintética, as respostas dadas às questões propostas:

1. A médium Ambrosina portava na cabeça um objeto pequeno. Que objeto era esse e qual a sua finalidade?
Dedicada à tarefa mediúnica fazia mais de vinte anos, a médium portava na cabeça, dentre os cabelos grisalhos, um pequeno funil de luz, à maneira de delicado adorno. Era um aparelho magnético ultrassensível com que ela vivia em constante contacto com o mentor espiritual responsável pela obra espiritual que por ela realizava. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 16, pp. 147 a 149.)

2. Ao atender as pessoas, Ambrosina percebeu que estava diante de dois criminosos. Ela titubeou na ajuda. Que lhe foi dito pelo mentor espiritual?
Ao perceber o que ocorria, Ambrosina disse mentalmente aos amigos espirituais: “Amados amigos espirituais, que fazer? Identifico nossos irmãos delinquentes e reconheço-lhes os compromissos... Um homem foi eliminado... Vejo-lhe a agonia retratada na lembrança dos responsáveis... Que estão buscando aqui nossos infortunados companheiros, foragidos da justiça terrestre?” Um dos mentores aproximou-se e tranquilizou-a: “Ambrosina, não receie. Acalme-se. É preciso que a aflição não nos perturbe. Acostume-se a ver nossos irmãos infelizes na condição de criaturas dignas de piedade. Lembre-se de que nos achamos aqui para auxiliar, e o remédio não foi criado para os sãos. Compadeça-se, sustentando o próprio equilíbrio!” “É indispensável receber nossos irmãos comprometidos com o mal, como enfermos que nos reclamam carinho.” (Obra citada, cap. 16, pp. 149 e 150.)

3. Havia médicos desencarnados, prontos para servir, na reunião descrita por André Luiz?
Sim. Muitos médicos ali se encontravam; contudo, embora excelentes profissionais, devotados e beneméritos em sua missão, não haviam, ainda, sido promovidos da ciência fragmentária do mundo à sabedoria integral. Com a imersão nas realidades da morte, adquiriram novas visões da vida e alargaram seus próprios horizontes, mas o que eles sabiam era ainda muito pouco daquilo que lhes competia saber. “Não poderia ser de outro modo”, aduziu Aulus. O milagre não existe como derrogação de leis da Natureza. (Obra citada, cap. 16, pp. 151 e 152.)

4. Durante a leitura e os comentários feitos na reunião, como se comportava a assembleia presente?
A assembleia, como é fácil entender, mostrava-se flagelada por problemas inquietantes. Dezenas e dezenas de pessoas aglomeravam-se em derredor da mesa, exibindo atribulações e dificuldades. Formas-pensamentos estranhas surgiam de grupo a grupo, denunciando-lhes a posição mental. Preocupações, amarguras, desânimo, desespero, propósitos de vingança... Desencarnados em grande número suspiravam pelo céu, enquanto outros receavam o inferno. (Obra citada, cap. 16, pp. 152 a 154.)

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Na próxima terça-feira apresentaremos aqui a síntese do estudo realizado, para que os interessados, caso queiram, possam acompanhar o que estudamos.


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