Quando usamos
“por que”, “porque” e “por quê”?
1. Por que:
Usa-se “por
que” em duas situações:
1ª. Quando se
faz uma pergunta, direta ou indireta:
Por que você
não veio?
Meu pai quer
saber por que você adiou o noivado.
Por que estás
tão contente?
Diga-me por
que essa notícia o afetou tanto.
2ª. Em
substituição a “pelo qual”, “pela qual”, “por qual” e as formas plurais dessas
expressões:
A crise por
que passamos felizmente chegou ao fim.
Não sei por
que motivos ela rompeu o noivado.
A razão por
que foi embora ninguém soube.
2. Por quê:
Usamos “por
quê” em final de frase, como nestes exemplos:
Maria está
muito abatida. Você sabe por quê?
Você não foi
à festa. Explique-me por quê.
3. Porque:
A conjunção
“porque” é utilizada quando se deseja dar uma explicação ou resposta a uma
indagação recebida:
Não vim
porque estava muito gripado.
Não fiz o
negócio porque o preço estava acima de minhas posses.
Permitam-me
que eu vá, porque já está tarde.
*
Existe ainda
a palavra porquê, que é, em verdade,
um substantivo, sinônimo de motivo, causa, razão e aparece, na frase,
geralmente precedido de artigo:
Gostaríamos
de saber o porquê de tudo isso.
A filosofia
está sempre a procurar os porquês relacionados à nossa vida.
Há sempre um
porquê naquilo que fazemos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário