Realizou-se
hoje à noite mais uma etapa do estudo metódico e sequencial do Deuteronômio,
livro que integra o chamado Pentateuco Mosaico. O estudo é realizado
semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, em Londrina, na terça-feira à noite
e na quinta-feira à tarde. Nesta noite, como me encontro em Minas Gerais , o
estudo foi coordenado por nossa estimada companheira Maria Neuza.
Foram quatro
as questões propostas para debate:
1. Com que
fim Moisés lembrou aos hebreus os castigos emanados do Senhor?
2. De que,
segundo Moisés, dependeria o sucesso futuro dos israelitas?
3. O
monoteísmo era o ponto central das ordenações mosaicas?
*
Após um
rápido debate acerca das questões citadas, fez-se o estudo da noite e, no
final, foram apresentadas e comentadas as respostas dadas às perguntas
propostas.
Ei-las:
1. Com que fim Moisés lembrou aos hebreus
os castigos emanados do Senhor?
Seu objetivo,
ao mostrar a experiência do passado, era adverti-los de que no futuro o povo
israelita continuaria a depender do Senhor para viver e prosperar. A terra
prometida era montanhosa e campestre, e dependia das chuvas do céu, ao
contrário das terras férteis do Egito. Se eles obedecessem aos preceitos do
Senhor – amar a Deus e servir ao Senhor de todo o seu coração e toda a sua alma
–, Deus daria à sua terra as chuvas temporãs e serôdias, para assim recolher
pão, vinho, azeite e o feno dos campos. Era preciso, pois, guardar os
mandamentos e cumpri-los, não se deixando seduzir ou adorar a deuses estranhos,
para que o Senhor irado não fechasse o céu e não deixasse cair as chuvas,
porque aí seria o extermínio de todos. (Dt., 11:1 a 21.)
2. De que, segundo Moisés, dependeria o
sucesso futuro dos israelitas?
A fórmula do
sucesso dos israelitas fora exposta com clareza: bastava-lhes somente observar
os mandamentos e cumpri-los, de modo que, amando ao Senhor, andassem com Ele em
todos os seus caminhos. O Senhor então destruiria todas aquelas gentes que,
embora maiores e mais poderosas, não resistiriam ao poder do povo de Israel,
visto que o Senhor o animaria. "Eis aqui ponho eu hoje diante de vossos
olhos a bênção e a maldição: a bênção, se obedecerdes aos mandamentos do Senhor
vosso Deus, que eu hoje vos prescrevo; a maldição, se não obedecerdes aos
mandamentos do Senhor vosso Deus, mas vos apartardes do caminho, que eu hoje
vos mostro", advertiu Moisés. (Dt., 11:22 a 32.)
3. O monoteísmo era o ponto central das
ordenações mosaicas?
Sim. A ideia
central que o movia era a instituição de um único culto a um único Senhor, ou
seja, o monoteísmo. Para isso, os israelitas deveriam destruir todos os lugares
em que as nações, que haveriam de subjugar, adoravam seus deuses sobre os altos
montes e outeiros, e debaixo de toda a árvore frondosa. Seus altares seriam
derribados, suas estátuas quebradas, seus bosques queimados e feitos em pedaços
seus ídolos. Ao Senhor seu Deus, no lugar que ele indicasse, os israelitas
deveriam oferecer os holocaustos, as vítimas, os dízimos e as primícias, bem
como os votos e as ofertas. (Dt., 12:1 a 32.)
Sim. Deveria
ser entregue à morte o indivíduo que, dizendo-se profeta ou algo semelhante,
conclamasse o povo de Israel a seguir os deuses estranhos, para servi-los.
Ninguém deveria ouvir tais palavras, porque o Senhor os estaria testando em sua
fé. A mesma pena deveria alcançar até mesmo as pessoas da família: o
apedrejamento, visto que tais pessoas visam a afastar os israelitas do Senhor.
Fica claro, portanto, que a obediência aos preceitos do monoteísmo merecia de
Moisés todo o cuidado, para assim erradicar o culto aos vários deuses,
característica de muitas das nações vizinhas. (Dt., 13:1 a 18.)
*
Na próxima
terça-feira apresentaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que o
leitor, caso queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.
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