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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Quem somos, donde vivemos, para onde vamos?


Um leitor nos indaga: - De todos os assuntos tratados na Doutrina Espírita, qual podemos considerar como sendo o mais importante?
Allan Kardec tratou, embora indiretamente, dessa questão, como podemos ver no cap. IV de seu livro A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo.
Nele, o Codificador do Espiritismo defende o pensamento de que a questão mais importante para o homem é expressa numa frase bem conhecida de todos os filósofos: - Quem somos, donde viemos, para onde vamos?
Tal seria, diz Kardec, a questão mais relevante para o ser humano, porque ela envolve a sua origem e o problema do seu passado e do seu futuro.
O assunto é examinado em profundidade pela Doutrina Espírita e, dada a sua importância, podemos dizer ao leitor que esse seria, por conseguinte, o tema mais relevante de todos os que foram e são explanados pelo Espiritismo.
Trata-se, paradoxalmente, de um assunto sobre o qual a Ciência se conserva muda e a Filosofia emite opiniões que dificilmente concordam entre si, enquanto a Religião simplesmente não o discute.
Com efeito, embora estejam de acordo quanto à aceitação da existência da alma, as religiões divergem no tocante à sua origem e ao seu futuro, bem como em relação às condições de que depende sua sorte porvindoura. De tais divergências nasceram a dúvida e a incredulidade, e isso deu lugar a um penoso vácuo.
Os homens, como sabemos, encaram com ansiedade o desconhecido em que têm fatalmente de penetrar por força da morte corpórea. A ideia do nada, que alguns cultivam, os assusta. Sua consciência lhes diz que alguma coisa lhes está reservada para além do túmulo, mas inegavelmente, fora do Espiritismo, não encontram respostas que satisfaçam ao bom senso e à razão.
Com as informações trazidas pela Doutrina Espírita, a dúvida cede lugar à certeza, porque o espírita sabe, de forma palpável, quem efetivamente somos, donde viemos e para onde vamos.




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