A regência do
verbo “dar” apresenta facetas curiosas.
Eis alguns
casos de uso correto desse verbo:
– O deputado
deu boas notícias aos eleitores (e não “para os eleitores”)
– O amigo
Ivan sempre deu contribuições à entidade (e não “para a entidade”).
– O advogado
deu entrada a um processo contra o vereador corrupto (e não “entrada em um
processo”)
– Maria
deu-se ao luxo de ir de longo à festa do sobrinho.
– O
governador deu-se ao trabalho de telefonar pessoalmente ao velho amigo.
– Joana deu à
luz três filhos (e não “deu a luz a três filhos”).
O último caso
explica-se assim: dar à luz significa “pôr no mundo”.
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A locução
“que nem” deve ser evitada. Assim, não digamos: “É inteligente que nem o pai”,
mas sim: “É inteligente como o pai”.
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