sexta-feira, 30 de maio de 2014

Pílulas gramaticais (105)



A regência do verbo “dar” apresenta facetas curiosas.
Eis alguns casos de uso correto desse verbo:
– O deputado deu boas notícias aos eleitores (e não “para os eleitores”)
– O amigo Ivan sempre deu contribuições à entidade (e não “para a entidade”).
– O advogado deu entrada a um processo contra o vereador corrupto (e não “entrada em um processo”)
– Maria deu-se ao luxo de ir de longo à festa do sobrinho.
– O governador deu-se ao trabalho de telefonar pessoalmente ao velho amigo.
– Joana deu à luz três filhos (e não “deu a luz a três filhos”).
O último caso explica-se assim: dar à luz significa “pôr no mundo”.
  
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A locução “que nem” deve ser evitada. Assim, não digamos: “É inteligente que nem o pai”, mas sim: “É inteligente como o pai”.



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