Um leitor pergunta-nos o que o Espiritismo diz a
respeito do tema Anjos de guarda e Espíritos protetores, familiares ou
simpáticos.
O assunto é tratado no cap. IX, questões 489 a 521, d´O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
Resumidamente, eis o que colhemos das questões
mencionadas:
1. Cada anjo de guarda tem o seu protegido, pelo qual
vela, como o pai pelo filho. Alegra-se, quando o vê no bom caminho; sofre,
quando ele lhe despreza os conselhos.
2. Anjo de guarda ou anjo guardião é o mesmo que
Espírito protetor, pertencente a uma ordem elevada.
3. Sua missão é como a de um pai com relação aos
filhos: guiar seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos,
consolá-lo nas suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.
4. Cabe ao Espírito protetor o direito de escolher os
seres aos quais irá proteger. Essa tarefa para alguns é um prazer; para outros,
missão ou dever.
5. Diferentemente dos Espíritos familiares, o Espírito
protetor, anjo de guarda, ou bom gênio, é o que tem por missão acompanhar o
homem na vida e ajudá-lo a progredir. É sempre de natureza superior, com
relação ao protegido.
6. O Espírito protetor não abandona seu protegido, mas
pode afastar-se quando vê que seus conselhos são inúteis e que mais forte é, no
seu protegido, a decisão de submeter-se à influência dos Espíritos inferiores.
7. Nem nos cárceres, nem nos hospitais, nem nos
lugares de devassidão, nem na solidão, estamos separados do Espírito que nos
protege.
8. O Espírito protetor pode influenciar-nos mesmo
estando milhões de quilômetros distante de nós.
10. O Espírito protetor, que consegue trazer ao bom
caminho o seu protegido, adquire um mérito que lhe é levado em conta, seja para
seu progresso, seja para sua felicidade.
11. Uma vez no plano espiritual, reconheceremos o
Espírito que foi na Terra o nosso protetor.
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