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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Arthur Bernardes visto por uma de suas netas


Faz apenas três dias que nosso irmão Arthur Bernardes de Oliveira retornou à pátria espiritual e, no entanto, contam-se às centenas as manifestações que recebemos sobre ele, seja nas redes sociais, seja por e-mails. (Vê-se ao lado uma das últimas fotos de Arthur ao lado da esposa Elizabeth e da família do filho Ronaldo.)
Que Arthur era querido e admirado por todos, eis algo que todos sabíamos.
Seu jeito carinhoso de falar com as pessoas, a atenção que dava a todos que dele se aproximavam, a inteligência fulgurante, o talento extraordinário para inúmeras coisas da vida – também nada disso ignorávamos.
Nesse sentido, foi ele um excepcional professor de Português e de Matemática; ótimo ator teatral; palestrante espírita admirado; autor de textos primorosos, como os que publicou no jornal “A Tribuna” e os que redigiu dentro da técnica do humor, como mostram os diversos esquetes e quadros apresentados no programa “Rua da Confusão”; e, para completar o conjunto dos talentos, um jogador de futebol de enormes recursos que, caso tivesse surgido na época em que vivemos, se destacaria em qualquer um dos nossos grandes clubes.
Como nos disse Walter Ramos, que com ele trabalhou na Secretaria da Receita Federal em Brasília, em mensagem que recebemos por e-mail, “Artur sempre foi grande em tudo que empreendia. Grande capacidade intelectual, produtivo, objetivo e um líder excepcional”.
É verdade! Não existe exagero algum em nada disso.
Grande na inteligência, Arthur foi também enorme nas coisas do coração, como sua neta Marcela (foto ao lado) registrou em uma linda mensagem que reproduzimos em seguida:

“Olha, falar de avô e de avó pra todo mundo sempre teve um gostinho especial... A gente admira os avós pela generosidade, pela sabedoria, pela fé e pelo carinho que eles têm por tudo que fazem. A gente espera um dia ter o mesmo cuidado, a mesma paciência, o mesmo carisma e a mesma boa vontade. A gente quer chegar aos 80 e se orgulhar de tudo que passou e quer ter a sensação de que tudo valeu a pena, assim como eles devem ter. A gente quer contar os casos dos nossos filhos e netos com o mesmo saudosismo que eles, quer ter umas manias, digamos que peculiares, assim como eles, e quer ter amigos tão bons, fiéis e duradouros, como os deles. A gente quer ter o mesmo prazer que eles com os almoços de sábado ou de domingo e quer preparar com toda a expectativa o próximo Natal. A gente quer ter uma agendinha com os aniversários da família inteira e entregar um envelopinho que deixa todo mundo que recebe feliz... A gente quer tudo isso porque chega uma hora que a gente reconhece que ter avô é um presente de Deus na vida de cada um e eu fui abençoada pela oportunidade de receber um amor tão puro de cada um deles, cada qual a sua maneira. Sabe, a gente reconhece um pouquinho deles na gente, seja no falar alto, seja na religião, seja na novela das 6, seja na palavra cruzada e quando a gente se dá conta disso, a gente fica tão feliz... A gente quer mesmo é que eles sejam eternos, mas um dia a gente percebe que eles estão é eternizados no coração de cada um que teve o prazer de conhecer o tamanho da sua grandiosidade...
Vai com Deus, vô! Não teve uma pessoa que tenha te conhecido e não tenha te admirado! Tenho muito orgulho de ter sido sua neta e aprendido um pouquinho do amor que você sempre teve a vida. Obrigada, vô, obrigada pela oportunidade.”



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Um comentário:

  1. Arthur Bernardes,
    leva contigo,
    por onde andares,
    o abraço amigo.

    Leva também,
    tu que fizeste
    na Terra o bem
    a paz celeste.

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