Faz apenas três dias que nosso irmão
Arthur Bernardes de Oliveira retornou à pátria espiritual e, no entanto,
contam-se às centenas as manifestações que recebemos sobre ele, seja nas redes sociais,
seja por e-mails. (Vê-se ao lado uma das
últimas fotos de Arthur ao lado da esposa Elizabeth e da família do filho
Ronaldo.)
Que Arthur era querido e admirado por
todos, eis algo que todos sabíamos.
Seu jeito carinhoso de falar com as
pessoas, a atenção que dava a todos que dele se aproximavam, a inteligência
fulgurante, o talento extraordinário para inúmeras coisas da vida – também nada
disso ignorávamos.
Nesse sentido, foi ele um excepcional
professor de Português e de Matemática; ótimo ator teatral; palestrante
espírita admirado; autor de textos primorosos, como os que publicou no jornal
“A Tribuna” e os que redigiu dentro da técnica do humor, como mostram os
diversos esquetes e quadros apresentados no programa “Rua da Confusão”; e, para
completar o conjunto dos talentos, um jogador de futebol de enormes recursos
que, caso tivesse surgido na época em que vivemos, se destacaria em qualquer um
dos nossos grandes clubes.
Como nos disse Walter Ramos, que com ele
trabalhou na Secretaria da Receita Federal em Brasília, em mensagem que
recebemos por e-mail, “Artur sempre foi grande em tudo que empreendia. Grande
capacidade intelectual, produtivo, objetivo e um líder excepcional”.
É verdade! Não existe exagero algum em
nada disso.
Grande na inteligência, Arthur foi também
enorme nas coisas do coração, como sua neta Marcela (foto ao lado) registrou em uma linda
mensagem que reproduzimos em seguida:
“Olha, falar de avô e de avó pra todo
mundo sempre teve um gostinho especial... A gente admira os avós pela
generosidade, pela sabedoria, pela fé e pelo carinho que eles têm por tudo que
fazem. A gente espera um dia ter o mesmo cuidado, a mesma paciência, o mesmo
carisma e a mesma boa vontade. A gente quer chegar aos 80 e se orgulhar de tudo
que passou e quer ter a sensação de que tudo valeu a pena, assim como eles
devem ter. A gente quer contar os casos dos nossos filhos e netos com o mesmo
saudosismo que eles, quer ter umas manias, digamos que peculiares, assim como
eles, e quer ter amigos tão bons, fiéis e duradouros, como os deles. A gente
quer ter o mesmo prazer que eles com os almoços de sábado ou de domingo e quer
preparar com toda a expectativa o próximo Natal. A gente quer ter uma agendinha
com os aniversários da família inteira e entregar um envelopinho que deixa todo
mundo que recebe feliz... A gente quer tudo isso porque chega uma hora que a
gente reconhece que ter avô é um presente de Deus na vida de cada um e eu fui
abençoada pela oportunidade de receber um amor tão puro de cada um deles, cada
qual a sua maneira. Sabe, a gente reconhece um pouquinho deles na gente, seja
no falar alto, seja na religião, seja na novela das 6, seja na palavra cruzada
e quando a gente se dá conta disso, a gente fica tão feliz... A gente quer
mesmo é que eles sejam eternos, mas um dia a gente percebe que eles estão é
eternizados no coração de cada um que teve o prazer de conhecer o tamanho da
sua grandiosidade...
Vai com Deus, vô! Não teve uma pessoa que
tenha te conhecido e não tenha te admirado! Tenho muito orgulho de ter sido sua
neta e aprendido um pouquinho do amor que você sempre teve a vida. Obrigada,
vô, obrigada pela oportunidade.”
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Arthur Bernardes,
ResponderExcluirleva contigo,
por onde andares,
o abraço amigo.
Leva também,
tu que fizeste
na Terra o bem
a paz celeste.