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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Desabafo perante o sofrimento do Planeta



CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

É engraçado como estamos assustados com a “irreverência” dos fenômenos naturais diante da nossa pequenez e grandiosa fragilidade. Pobres de nós! Quanta nossa pequenez! Como já a desafiamos, natureza bendita, tanto a desrespeitamos e ainda continuamos! Indefesos animais... aquáticos, terrestres, da liberdade dos ares... quantos sofrimentos lhes causamos por egoísmo, ignorância e com imensa crueldade. E saber que essa irmã natural de ar, terra e água, de fauna, flora é tão necessitada do ato humano amoroso e fraterno.
Não é possível calcular as maneiras variadas de cessamento da vida e, o mais trágico, a desconsideração com que o humano insiste em destruir algo que o mantém vivo. Sem natureza corresponde a não sobrevivência do ser humano. Lei natural, ação e reação.
Se se buscar um histórico, equilibrados acontecimentos naturais ocorrem em seu tempo e por sua necessidade de renovação. No entanto, o prejuízo do homem é a catástrofe diária, perturbadora e inacreditável que nos apavora com a maior facilidade desses novos dias.
O ar que não mais se purifica, pois as fábricas, os carros, a ganância, o egoísmo, o poder, o desmatamento, a irresponsabilidade e tantas outras barbáries impossibilitam a sua purificação. E os pássaros persistentemente ainda desenham lindos voos no ar do céu. Também o sol deixa os raios alaranjados e os tons de amarelo no horizonte aerado. A vida pulsa na natureza e luta para se manter viva.
Com lágrimas tão tristes, a água observa toda maldade feita com ela. Suas nascentes estão, muitas delas, comprometidas pela inconsequência humana; os rios com sua doçura inerente, sem descanso, vêm anunciando para todos os cantos que neles a vida ainda corre e necessita se propagar... e quer continuar viva e não sem oxigênio, e não com inúmeros fragmentos, resíduos e rejeitos que matam essa correnteza natural, e não como um lodo sem um coração a pulsar. A água precisa continuar viva para manter os outros seres... vivos.
E engasgado com tanta poluição, novamente o ar implora por socorro. Sua leveza não é mais comum, sua possibilidade de cores vem desaparecendo para se tornar mais gris... triste acinzentado, opaco infeliz. E os humanos, os variados animais, as delicadas flores, as árvores, toda fauna e flora sofrem prejuízos indescritíveis e, muitas vezes, por enquanto, irreversíveis neste Planeta abençoado que era tão colorido, leve, puro e agora com o ar poluído, denso e sem perspectiva.
Oh, humanos, vamos nos conscientizar! O globo ainda azul é uma oportunidade material para a nossa alma, é um estágio de aprendizado e lapidação para conquista e progresso, não deve ser campo de devastação nem de batalha, pois se assim for, o humano sempre estará só e tornar-se-á o mais deprimido e equivocado vencedor. A análise sobre o egoísmo, a ganância, o poder, o dinheiro precisa ser atuante e percebida, identificada, reconsiderada e reestruturada. O homem, como mais um habitante, não pode invalidar o curso para incontáveis centelhas mais adiantadas ou não, inclusive tão diretamente para ele, com atos de infelicidade exacerbada. Para o homem, ser racional, recai a responsabilidade dessa vida planetária.
Então, com uma simples reflexão, pode-se considerar que todo esse caos natural não é extraordinário, muito menos inexplicável. O caos que se intensifica a cada novo dia é decorrente de antigas e arbitrárias atitudes humanas, vivas, até hoje, ou melhor, sucessivas no presente.
A lei universal é perfeita: recebemos o que doamos. Perante os desventurados acontecimentos, mais conscientização e amor e isso resultará mais na vida natural e harmoniosa que sempre deveria resplandecer.
Devemos refletir quanto antes para a prática sequencial iniciar a atividade de reconstrução, pois se desejamos intensamente dias melhores, devemos imediatamente respeitar o Planeta como nosso meio de vida... evolução... vislumbramento da luz... reconhecimento da bondade em relação a nós, pequeninos filhos de Deus.

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