Já vimos neste blog os
casos de flexão verbal quando o sujeito da oração é simples.
Veremos hoje o que nos
ensina a Gramática quando o sujeito é composto, caso em que a regra geral é o
verbo ir para o plural.
Exemplo: O pai e o
filho viajarão.
São, porém, inúmeros
os casos especiais pertinentes ao assunto, e aqui apresentamos quatro deles (os outros casos veremos na próxima
quarta-feira):
1. Núcleos do sujeito constituídos de
pessoas gramaticais diferentes: o verbo irá para o plural, observando-se, na
concordância, a seguinte ordem de prioridade – 1ª, 2ª e 3ª pessoa.
Exemplos:
Ele, você e eu
sairemos às oito horas.
Eu e ele viajaremos.
Tu e ele viajareis.
Neste último caso é
possível também a concordância do verbo com a 3ª pessoa: Tu e ele viajarão.
2. Se o sujeito vier depois do verbo,
permite-se a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo.
Exemplos:
Viajarei eu e minhas
amigas.
Viajarás tu e teu irmão.
3. Núcleos do sujeito coordenados
assindeticamente ou ligados pela letra e: o verbo concordará com os dois
núcleos.
Exemplo:
A mulher e sua vizinha
partiram de ônibus.
João e família já
viajaram.
4. Quando os núcleos do sujeito são
sinônimos ou quase sinônimos e estão no singular: o verbo poderá ficar no
plural (concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa).
Exemplos:
A ansiedade e a
angústia não permitiam que ele estudasse.
A ansiedade e a
angústia não permitia que ele estudasse.
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