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segunda-feira, 6 de agosto de 2018





Veja estes textos:
1. Prefiro o barulho do que o calor.
2. Traga a revista para mim ler a reportagem.
3. Se você ver nosso amigo, dê-lhe um abraço.
Todos eles, embora tão comuns em nossas conversas diárias, contêm erros e, podemos afirmar, erros primários.
Ei-los depois de corrigidos:
1. Prefiro o barulho ao calor.
2. Traga a revista para eu ler a reportagem.
3. Se você vir nosso amigo, dê-lhe um abraço.
Explicações:
1. Quando usamos o verbo preferir, com o sentido de querer antes, achar melhor, antepor, prepor, ter predileção por, gostar mais de, dar primazia ou prioridade, o verbo pede dois complementos, um direto e outro indireto.
Exemplos:
Preferiu morrer a ser traidor.
Ele prefere a música popular à clássica.
Preferimos o barulho ao calor.
2. O pronome “mim” não pode ser sujeito de oração. A construção estaria certa se fosse escrita assim: “Traga a revista para mim”. Todavia, no caso mencionado: “... para mim ler”, o pronome  indicado é “eu”. É fácil compreender essa regra. Basta mudar a pessoa. Nesta construção: “Pega a revista para tu leres a reportagem” não ocorreria a ninguém a ideia de colocar: “... para ti leres”.
3. O verbo ver apresenta no futuro do subjuntivo as formas: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem. Se a construção estivesse no plural, diríamos: “Se vocês virem nosso amigo, deem-lhe um abraço”.

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O vocábulo qüinqüênio, com a eliminação do trema, é agora escrito assim: quinquênio. Sua pronúncia, porém, permanece como antes: kuinkuênio.



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