O Fenômeno
Espírita
Gabriel Delanne
Parte 7
Damos sequência ao estudo do clássico O Fenômeno Espírita, de Gabriel Delanne, conforme o texto da 4ª
edição publicada pela Federação Espírita Brasileira, com base em tradução de
Francisco Raymundo Ewerton Quadros. O estudo será aqui apresentado em 12
partes.
Nosso objetivo é que este estudo possa servir para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto abaixo.
Questões preliminares
A. Que fato de mediunidade auditiva é apresentado por
Delanne?
B. Quem foi o pioneiro na pesquisa do fenômeno da escrita
direta?
C. Em que consiste o fenômeno que Delanne chamou de desagregação
da matéria?
D. Que impressão causavam nas pessoas as mãos das formas
materializadas?
Texto para
leitura
99. A mediunidade auditiva é focalizada por Delanne, que
transcreve o caso, relatado no Phantasms
of the Living, que ocorreu com um jovem Vigário de Yorkshire, livre de um
naufrágio na Nova Zelândia graças a uma voz que, parecendo vir do interior do
seu quarto, determinou que ele não partisse de barco naquela manhã, como fora
combinado. (P. 118)
100. A escrita direta, que Delanne chama equivocadamente de
psicografia – Kardec a designa com o nome de pneumatografia –, é examinada na sequência.
O autor conta como o Barão de Guldenstubbé, pioneiro nesse tipo de fenômeno,
obteve na França, em 13 de agosto de 1856, o primeiro sucesso nessa modalidade
de comunicação espírita. (P. 120)
101. Repetindo depois a experiência em presença do Conde
d’Ourches, o Barão obteve uma mensagem da mãe do referido Conde, cuja
assinatura e letra foram reconhecidas como autênticas. (P. 121)
102. Na Inglaterra, Wallace constatou a escrita direta em
casa da médium Sra. Marshall. Delanne relata a experiência. (P. 121)
103. O autor menciona também os relatos de escrita direta
feitos pelo Sr. Oxon, Zöllner e Dr. Gibier. Slade foi o médium nas experiências
mencionadas pelos dois últimos cientistas. (PP. 122 a 124)
104. Na América, o professor Elliott Coues afirma ter visto
o que o Dr. Gibier não conseguiu ver, isto é, o lápis escrever por si só. A
experiência foi narrada em Annales
Psychiques, de maio e junho de 1892. (PP. 125 e 126)
105. Fechando este capítulo, Delanne observa que até hoje
as inteligências que se manifestam dizem ser as almas daqueles que viveram na
Terra. Por que, então, certos homens se obstinam em contestar essa afirmação?
Supondo que os espíritas estejam errados, não será digno de nota que esse
fenômeno se realize na América, na Inglaterra, na Alemanha, como tendo a mesma
causa, quaisquer que sejam os médiuns ou os evocadores? (P. 127)
106. Vimos o Conde d’Ourches obter, pela escrita direta,
uma mensagem de sua mãe; o talhe era semelhante aos autógrafos deixados pela
Condessa. Que objeção apresentar a esse fato? Que explicação dar quando a
escrita se produz sem o concurso do lápis? (P. 127)
107. As experiências – diz Delanne – provam que podemos
constatar a presença dos Espíritos pelos mesmos processos empregados para
verificar a presença de um homem. Podemos vê-los, tocá-los, ouvi-los e até
fotografá-los. (P. 128)
108. O autor trata a seguir do fenômeno chamado
inicialmente de desagregação da matéria. O primeiro fato relatado por Delanne
ocorreu em casa do Sr. Crookes, sendo médium a srta. Kate Fox: uma campainha
foi trazida da biblioteca, que se encontrava fechada, para a sala onde se
realizou a sessão. (PP. 129 a 131)
109. Delanne relata, na sequência, as experiências de
Zöllner, com o médium Slade, em que dois anéis de madeira, feitos cada um de
uma só peça, que antes estavam presos à corda de um violão, apareceram enfiados
na perna de uma mesa e em perfeito estado. Teria havido desagregação da
matéria, seguida de nova agregação? (PP. 132 e 133)
110. Como vimos, a campainha do Sr. Crookes foi
transportada de uma sala para a outra. Se ela tivesse vindo de uma casa
vizinha, teríamos aí o chamado fenômeno de transporte, fato que Wallace refere
em sua obra, produzido em presença da médium Srta. Nicholl (depois Sra. Guppy).
(PP. 133 e 134)
111. Outro fenômeno acusado por Delanne é aquele em que
ocorrem aparições luminosas. De novo, é o Sr. Crookes quem descreve, com
detalhes, ditas aparições. (PP. 134 e 135)
112. Em alguns casos, sentia-se na sessão o contato de mãos
invisíveis, que pareciam, às vezes, frias e mortas; outras vezes, quentes e
vivas, a ponto de se ter a impressão de que ditas mãos apertavam as do
experimentador com a firme pressão de um velho amigo. Crookes diz que certa vez
conservou uma dessas mãos na sua, disposto a não deixá-la escapar. Nenhum
esforço foi feito para que ele a soltasse, mas aos poucos a mão pareceu
dissolver-se em vapor e sumiu. (P. 137)
Respostas às
questões preliminares
A. Que fato de
mediunidade auditiva é apresentado por Delanne?
O caso relatado por Delanne foi transcrito da obra Phantasms of the Living e ocorreu com um
jovem Vigário de Yorkshire, que escapou a um naufrágio na Nova Zelândia graças
a uma voz que, parecendo vir do interior do seu quarto, determinou que ele não partisse
de barco naquela manhã, como fora combinado. (O Fenômeno Espírita, pág. 118.)
B. Quem foi o
pioneiro na pesquisa do fenômeno da escrita direta?
O pioneiro do fenômeno chamado de escrita direta foi o
Barão de Guldenstubbé, que obteve na França, em 13 de agosto de 1856, o
primeiro sucesso nessa modalidade de comunicação espírita, que Kardec designou
mais tarde com o nome de pneumatografia. (Livro citado, págs. 120 a 127.)
C. Em que
consiste o fenômeno que Delanne chamou de desagregação da matéria?
O primeiro fato desse tipo relatado por Delanne ocorreu em
casa do Sr. Crookes, sendo médium a srta. Kate Fox, quando uma campainha foi
trazida da biblioteca, que se encontrava fechada, para a sala onde se realizou
a sessão. Em seguida, ele relata as experiências de Zöllner com o médium Slade,
em que dois anéis de madeira, feitos cada um de uma só peça, que antes estavam
presos à corda de um violão, apareceram enfiados na perna de uma mesa e em
perfeito estado. Teria havido desagregação da matéria, seguida de nova
agregação? (Livro citado, págs. 129 a 134.)
D. Que
impressão causavam nas pessoas as mãos das formas materializadas?
Conforme relato de William Crookes, em alguns casos
sentia-se na sessão o contato de mãos invisíveis, que pareciam, às vezes, frias
e mortas; outras vezes, quentes e vivas, a ponto de se ter a impressão de que
ditas mãos apertavam as do experimentador com a firme pressão de um velho
amigo. Certa vez Crookes conservou uma dessas mãos na sua, disposto a não
deixá-la escapar, mas aos poucos a mão pareceu dissolver-se em vapor e sumiu.
(Livro citado, págs. 134 a 137.)
Observação:
Eis os links que remetem aos três
últimos textos:
Parte 4 - https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2019/01/o-fenomenoespirita-gabriel-delanne.html
Parte 5 - https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2019/01/o-fenomenoespirita-gabriel-delanne_11.html
Parte 6 - https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2019/01/o-fenomenoespirita-gabriel-delanne_18.html
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