Da série de erros
frequentes no uso do idioma português, eis mais cinco exemplos:
1. Hoje em dia, o
intercâmbio entre nós e os Espíritos tem sido melhor compreendido.
O correto: Hoje em dia, o intercâmbio entre nós e os
Espíritos tem sido mais bem compreendido.
Explicação: Antes de
particípio, os gramáticos sugerem que usemos “mais bem”, e não “melhor”: mais
bem classificado; mais bem editado; mais bem situada; mais bem esclarecido.
2. Não se esqueça, amiga,
que agora sou maior e responsável.
O correto: Não se esqueça, amiga, de que agora sou
maior e responsável.
Explicação: Na forma
pronominal, o verbo “esquecer” exige objeto indireto.
3. O centro espírita fez
uma linda festa em comemoração aos seus 30 anos de fundação.
O correto: O centro espírita fez uma linda festa em
comemoração dos seus 30 anos de fundação.
Explicação: O substantivo
comemoração pede a preposição “de”.
4. No trato com indivíduos
fanáticos, um amigo já nos disse: “Deixe-os falarem”, porque eles com certeza
não sabem o que dizem.
O correto: No trato com indivíduos fanáticos, um amigo
já nos disse: “Deixe-os falar”, porque eles com certeza não sabem o que dizem.
Explicação: Após
determinados verbos o infinitivo não deve ser flexionado. É o caso do verbo
“deixar”. Alguém ignora este preceito evangélico: “Deixai vir a mim a
criancinhas”?
5. O homem se assustou
quando me viu, e disse: “Não diz a ninguém o que viste aqui”.
O correto: O homem se assustou quando me viu, e disse:
“Não digas a ninguém o que viste aqui”.
Explicação: O imperativo
afirmativo do verbo dizer é: diz (ou dize) tu. O imperativo negativo é: não
digas tu.
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