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sexta-feira, 21 de junho de 2019




O Tesouro dos Espíritas

Miguel Vives y Vives

Parte 16 e final

Concluímos nesta data o estudo do clássico O Tesouro dos Espíritas, de Miguel Vives y Vives, que foi aqui estudado em 16 partes, com base na tradução de J. Herculano Pires, conforme a 6ª edição publicada pela Edicel.
Nosso desejo é que este estudo tenha servido para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões preliminares

A. Por que somos espíritas?
B. Como definir a importância da prece?
C. Que dever incumbe aos espíritas da atualidade?

Texto para leitura

187. O problema sexual deve ser encarado pelo espírita com naturalidade, em face da naturalidade da função criadora. O sexo deve ser considerado como fonte de força, vida e equilíbrio, devendo por isso mesmo ser respeitado e não aviltado. Entre o desregramento do pagão e o preconceito do cristão dogmático, o espírita deve manter-se no equilíbrio da compreensão exata do valor do sexo. As fontes da vida não podem ser desrespeitadas e afrontadas pela malícia e a impureza dos homens. (PP. 208 e 209)
188. A Terra está passando por um período crítico de crescimento. Suas fronteiras se abrem em todas as direções. Estamos às vésperas de uma Nova Terra e um Novo Céu, segundo as expressões do Apocalipse. O Espiritismo veio para ajudar a Terra nessa transição. (P. 210)
189.  É preciso, assim, compreender nossa responsabilidade de espíritas em todos os setores da vida contemporânea. Ora, não somos espíritas por acaso, nem porque precisamos do auxílio dos Espíritos para a solução dos nossos problemas terrenos. Somos espíritas porque assumimos na vida espiritual graves responsabilidades para esta hora do mundo. (PP. 210 e 211)
190. O Espiritismo não é uma velha religião nem uma concepção superada. É uma doutrina nova, que apareceu precisamente para alicerçar o futuro. Suas bases não são dogmáticas, mas científicas, experimentais. Sua estrutura não é teológica, mas filosófica, apoiada na lógica mais rigorosa. Sua finalidade religiosa não se define pelas promessas e ameaças da Teologia, mas pela consciência da liberdade humana e da responsabilidade espiritual de cada indivíduo, sujeita ao controle natural da lei de causa e efeito. (P. 212)
191. O espírita não tem, por isso, o direito de tremer e apavorar-se, nem de fugir aos seus deveres e entregar-se aos instintos. Seu dever é um só: lutar pela implantação do Reino de Deus na Terra. (P. 212)
192. A luta do espírita é incessante. Suas frentes de batalha começam no seu próprio íntimo e vão até os extremos limites do mundo exterior. Mas o espírita não está só, pois conta com o auxílio constante dos Espíritos do Senhor, que presidem à propagação e ao desenvolvimento do Espiritismo na Terra. (P. 213)
193. A prece é a mais poderosa arma de que o espírita dispõe, como ensinou Kardec, como proclamou Léon Denis e como o acentuou Miguel Vives. A prece verdadeira, brotada do íntimo, como a fonte límpida brota das montanhas da terra, é dotada de um poder não calculado pelo homem. O espírita deve utilizar-se constantemente da prece. Ela lhe acalmará o coração inquieto e aclarará os caminhos do mundo. (P. 214)
194. Quando alguns “mestres” ocultistas ou espíritas desavisados chamarem a prece de muleta, o espírita convicto deve lembrar que o Cristo também a usava e também a ensinou. (P. 214)
195. Os problemas angustiantes do mundo atual não podem perturbar o verdadeiro espírita, que sabe que a morte não existe, que a dor não é uma vingança dos deuses ou um castigo de Deus e que a vida terrena é apenas um período de provas e expiações, em que o Espírito imortal se aprimora, com vistas à verdadeira vida. (P. 215)
196. O espírita sabe que não tem apenas crenças, pois possui conhecimentos. E quem conhece não teme, pois só o desconhecido nos apavora. O mundo atual é o campo de batalha do espírita. Mas é também sua oficina, em que ele forja um mundo novo, constrói o seu futuro. (P. 217)
197. Se o espírita recuar, se temer, se vacilar, pode comprometer a grande obra. (P. 217)
198. Em resumo: O espírita é o consciente construtor de uma nova forma de vida humana na Terra e de vida espiritual no Espaço. Sua responsabilidade é proporcional ao seu conhecimento da realidade, que a Nova Revelação lhe deu. Seu dever de enfrentar as dificuldades atuais e transformá-las não pode ser esquecido um momento sequer. (P. 218)

Nota: O texto para leitura, extraído da segunda parte do livro em estudo, é de autoria do tradutor da obra, José Herculano Pires.

Respostas às questões preliminares

A. Por que somos espíritas?
Não somos espíritas por acaso. Somos espíritas – diz Herculano Pires – porque assumimos na vida espiritual graves responsabilidades para esta hora do mundo, que passa por um momento crítico de crescimento. É preciso, assim, compreender nossa responsabilidade de espíritas em todos os setores da vida contemporânea. (O Tesouro dos Espíritas, 2ª Parte, Marcha para o Futuro, pp. 210 e 211.)
B. Como definir a importância da prece?
A prece é a mais poderosa arma de que o espírita dispõe, como ensinou Kardec, como proclamou Léon Denis e como o acentuou Miguel Vives. A prece verdadeira, brotada do íntimo, como a fonte límpida brota das montanhas da terra, é dotada de um poder não calculado pelo homem. O espírita deve utilizar-se constantemente da prece. Ela lhe acalmará o coração inquieto e aclarará os caminhos do mundo. (Obra citada, p. 214.)
C. Que dever incumbe aos espíritas da atualidade?
O espírita é o consciente construtor de uma nova forma de vida humana na Terra e de vida espiritual no Espaço. Sua responsabilidade é proporcional ao seu conhecimento da realidade, que a Nova Revelação lhe deu. Seu dever de enfrentar as dificuldades atuais e transformá-las não pode ser esquecido um momento sequer. (Obra citada, pp. 217 e 218.)

Observação:
Eis os links que remetem aos textos anteriores:




                                  
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