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quarta-feira, 13 de novembro de 2019


Nosso Lar

André Luiz

Estamos realizando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar. As obras selecionadas têm em comum a forma novelesca, que tanto sucesso alcançou no meio espírita desde que apareceu em 1944 o livro Nosso Lar, psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120 partes, cada qual com oito perguntas e respostas. Os textos são publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Concluímos hoje o estudo do livro Nosso Lar, ao qual se seguirão os demais livros, observada a ordem cronológica de sua publicação original.

Parte 6 e final

41. Qual era o cenário invisível da guerra na Polônia?
Foi o Ministro Benevenuto, da Regeneração, que havia chegado dois dias antes da Polônia, quem descreveu o quadro doloroso que ele viu nos campos daquela nação, invadida pelos soldados alemães. Tudo obscuro, tudo difícil. As vítimas entregavam-se totalmente a pavorosas impressões e não ajudavam, apenas consumiam as forças dos diligentes assistentes espirituais que ali atuavam. O campo invisível da batalha era verdadeiro inferno de indescritíveis proporções. Aos fluidos venenosos das metralhas, casavam-se as emanações pestilentas do ódio, e isso tornava quase impossível qualquer auxílio. Quando algum militar agressor desencarnava, era logo dominado por forças tenebrosas e fugia dos Espíritos missionários. A falta de preparação religiosa constituía, no seu entendimento, a causa de semelhante calamidade. (Nosso Lar, cap. 43, págs. 238 a 241.)
42. Em que consistem as Trevas?
É de Lísias esta frase: "Chamamos Trevas às regiões mais inferiores que conhecemos". Há também princípios de gravitação para os Espíritos, como ocorre com os corpos materiais. A alma esmagada de culpas não pode subir à tona do lago maravilhoso da vida. As aves livres ascendem às alturas; as que se embaraçam no cipoal sentem-se tolhidas no voo, e as que se prendem a peso considerável são meras escravas do desconhecido. O abismo atrai o abismo e cada um de nós chegará ao local para onde esteja dirigindo os próprios passos. (Obra citada, cap. 44, págs. 244 a 246.)
43. Há noivado no plano espiritual?
Sim. Existe noivado nos círculos espirituais e ele é muito mais belo do que na Terra, onde os desejos e os estados inferiores abafam as belezas do amor puro. (Obra citada, cap. 45, págs. 248 e 249.)
44. Que música se podia ouvir no Campo da Música?
Nas extremidades do Campo havia músicas para todos os gostos. Imperava, porém, no centro a música universal e divina, a arte santificada por excelência, que atrai multidões de Espíritos, ao contrário do que se verifica na Terra. (Obra citada, cap. 45, págs. 249 a 252.)
45. Por que a mãe de André decidiu reencarnar tão cedo?
Ela resolveu reencarnar para ajudar Laerte, seu ex-esposo, que se transformara num cético de coração envenenado, mas não poderia persistir em semelhante posição, sob pena de mergulhar em abismos mais profundos. Depois de estudar o assunto, ela concluiu que, se não podia trazer o inferior para o superior, poderia fazer o contrário: Laerte seria de novo seu marido, e as entidades que o obsidiavam seriam suas filhas. (Obra citada, cap. 46, págs. 254 a 258.)
46. Que objetivo teve a visita de Ricardo à casa de Laura, sua ex-esposa?
Ricardo, que àquela época se encontrava na fase de infância terrestre, veio falar aos seus familiares para informá-los dos planos que os aguardavam a todos, no retorno ao mundo corporal. Ele disse então que Laura iria ter com ele em breve, e que mais tarde todos eles também iriam. (Obra citada, cap. 48, págs. 264 a 269.)
47. Que é que André descobriu ao visitar seu lar terreno?
André encontrou, em sua visita aos familiares, um lar inteiramente modificado. Os móveis estavam mudados, a filha mais nova já estava em idade casadoura, e sua esposa Zélia havia casado outra vez. O choque sofrido por ele foi muito forte, a ponto de ele próprio haver escrito: "Um corisco não me fulminaria com tamanha violência". (Obra citada, cap. 49, págs. 270 a 272.)
48. Qual foi sua conduta ante o sofrimento da ex-esposa?
Vencidas as dificuldades iniciais, André procurou abstrair-se do que ouvia em seu lar, colocando acima de tudo o amor divino, e foi à luta, para auxiliar o restabelecimento do Dr. Ernesto, o novo marido de Zélia, então bastante enfermo. Seu auxílio, secundado por Narcisa, produziu em Ernesto extraordinária reação e Zélia, antes extremamente preocupada, ficou radiante. Vigorosos laços de inferioridade se haviam rompido dentro de André Luiz, para sempre. (Obra citada, cap. 50, págs. 276 a 280.)


Observação:
Para acessar a Parte 5 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2019/11/nosso-lar-andre-luiz-estamos-realizando.html







Caso o leitor queira baixar o estudo completo – texto consolidado e questões objetivas – do livro “Nosso Lar”, clique neste link: http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND  - e, em seguida, no verbete “Nosso Lar”.









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