A morte e os
seus mistérios
Ernesto Bozzano
Parte 18
Continuamos o estudo do clássico A morte e os seus mistérios, de Ernesto Bozzano,
conforme tradução de Francisco Klörs Werneck. O estudo será aqui apresentado em 24 partes. Nossa
expectativa é que ele sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos
chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto abaixo.
Questões preliminares
A. Bozzano dividiu os casos de visão panorâmica dos
episódios da vida em três grupos. Quais são eles?
B. No tocante ao primeiro grupo, que fatos mais ou menos
constantes foram observados pelo Professor Heim?
C. O caso ocorrido com o Almirante inglês Beaufort
apresenta uma circunstância pouco comum. Que circunstância é essa?
Texto para
leitura
281. Começando a exposição de diversos casos, Bozzano diz
inicialmente que os dividiu em três grupos distintos. No primeiro grupo, estão
classificados os casos de visão panorâmica sucedidas na iminência da morte. No
segundo, entram os episódios, bem pouco frequentes, em que a visão panorâmica
acontece com pessoas sãs, fora de qualquer perigo mortal. O terceiro reúne
diversos incidentes no decurso dos quais a entidade, que se comunica por meio
de um médium, conta, sem lhe ter sido perguntado, que assistiu, no momento da
morte, a um espetáculo panorâmico que retrata a visão integral do passado
vivido, afirmações bem frequentemente feitas na presença de pessoas que
ignoravam a existência de tal fenômeno.
282. Neste trabalho está reunida uma parte mínima dos
numerosos casos assinalados pelos representantes da ciência oficial - salvo
louváveis exceções - porque estes autores têm o desagradável e deplorável
hábito de apresentar os casos sem documentação, sem se preocuparem de fazer
conhecer os nomes dos protagonistas e em resumos absolutamente insuficientes
para servir de fundamentos a uma teoria qualquer.
283. Caso I –
Este é o primeiro dentre os casos de "visão panorâmica" acontecidos
na iminência da morte ou em perigo de vida. Ele foi extraído de um artigo de
Victor Egger (Revue Philosophique,
1896, vol. I, pág. 27):
"Eis agora um caso bem recente... o Sr. F., de Wysewa,
analisou, recentemente, uma conferência feita, no Clube Alpinista de Zurich,
por um sábio suíço, o Professor Heim, sobre as impressões experimentadas por
turistas que sofreram quedas de montanhas e viram a morte de perto. O próprio
Heim fora vítima de uma queda semelhante que lhe forneceu uma observação típica
em torno da qual agrupou casos iguais colhidos da boca de diversos viajantes.
Deste conjunto surgiram os seguintes fatos mais ou menos constantes nesta
espécie de acidentes, desde o momento em que se perdeu o pé até ao em que se
produziu o choque na queda física:
1º - um sentimento de beatitude;
2º - a anestesia do tato e do sentido da dor, a vista e o
ouvido conservando a sua acuidade normal;
3º - extrema rapidez do pensamento e da imaginação;
4º - em inúmeros casos, a alma revê todo o curso de sua
vida passada.
Para narrar o que o que experimentei durante os breves
instantes de minha queda, agora me exigiria uma hora inteira, quando nela todos
os pensamentos e todas as imagens me apareciam com extraordinária rapidez e
clareza. Em seguida, vislumbrei todos os fatos de minha vida terrena que se
desenrolaram diante de meus olhos em imagens inumeráveis."
284. Caso II -
Eis um segundo exemplo de visão panorâmica, em consequência de queda. Ele é
citado no livro de Camille Flammarion Avant
la mort (Antes da morte):
"Conhece-se grande número de observações sobre a
relatividade de nossas impressões referentes ao tempo, que não tem nada de
absoluto. Meu saudoso amigo Alphonse Bué me contou muitas vezes, e sempre nos
mesmos termos, a seguinte observação sobre a relatividade de nossas impressões
sobre o tempo: Ele estava na Argélia e seguia, a cavalo, a margem de um
precipício bastante profundo. Em consequência de uma causa qualquer, o cavalo
deu um passo em falso e caiu no precipício, arrastando, na sua queda, o
cavaleiro que, durante alguns segundos, esteve inconsciente. Durante essa
queda, que não podia durar mais de dois ou três segundos, desenrolaram-se,
clara e lentamente, no seu espírito, cenas, brinquedos infantis, a vida
escolar, o curso na escola militar em 1848, a vida de soldado na guerra da
Itália, no corpo de lanceiros da guarda imperial, nos carabineiros, no Castela
de Fontainebleau; os bailes da Imperatriz, nas Tulherias etc. Todo esse lento
panorama se desenrolou a seus olhos em menos de 4 segundos, porque ele
despertou imediatamente."
285. Trata-se, aqui, de um panorama que se desenrola, clara
e lentamente, diante da visão espiritual do percipiente, mas compreende-se bem
que semelhante modo de falar é motivado pelas impressões do próprio perceptivo,
impressão que, por sua parte, demonstra a relatividade de nossa concepção de
tempo e, de outra parte, não impede que a visão tenha sido, na realidade,
assombrosa e no espaço de alguns segundos.
286. Caso III – Eis
alguns exemplos de visão panorâmica acontecidos durante a asfixia por
submersão, que são mais frequentes na estatística do assunto aqui estudado. O
caso seguinte é descrito na obra do Dr. Binns Sleeps Sensation and Memory (Sonhos, sensação e memória):
"Um de meus amigos quis, em certo dia, aventurar-se ao
mar alto, ainda que não fosse exímio nadador. Pouco depois, sentiu-se
descontrolado e tomado de pavor. Os movimentos das braçadas não mais se
coordenavam, e o nadador não sabia o que fazer. Então, gritou por socorro,
embora não lhe restasse qualquer esperança de ser salvo. Subitamente, viu, num
vasto panorama, toda a sua existência terrena, desde a primeira aurora de suas
recordações infantis até o momento em que nadou para o mar alto. A história de
sua vida lhe apareceu reunida em um todo no qual os mínimos incidentes estavam
dispostos na ordem de sucessão em que se produziram, de tal maneira que com um
só olhar, viu todos os dias de sua vida. Para ser mais preciso, direi que não
se tratava de leitura, mas de uma visão total como se houvesse sido fotografada
sob seus olhos ou pintada em relevo luminoso, sob as aparências de maravilhoso
panorama representativo de sua existência inteira."
287. Tanto neste caso como nos dois anteriores, nota-se que
os perceptivos falam de uma visão panorâmica que se desenrola sucessivamente e
com a maior rapidez perante sua vista espiritual, e também falam de percepção
completamente simultânea, isto é, efetivamente panorâmica. Qualquer que seja a
circunstância e a forma da visão, a sucessão cronológica dos acontecimentos é
precisa e infalível no quadro visualizado.
288. Essas diferenças nas impressões experimentadas
(sucessão ou simultaneidade) são facilmente explicáveis. Podem ter por origem ilusão
consecutiva à extrema rapidez dos quadros que se desenrolam à vista do
percipiente. Também temos o direito de pensar que elas podem corresponder a uma
diferença na maneira de perceber. Admitida esta tese, é de crer que essas
maneiras de registrar a visão provêm de uma idiossincrasia peculiar ao próprio
percipiente. Quer dizer que, em uns, a "memória sintética" conserva
ainda ligeira apreciação do tempo, tal qual nós o concebemos nas relações com
as nossas sensações, ao passo que, em outros, a "memória sintética"
funcionaria com esta absoluta simultaneidade que - como veremos - é a das
percepções espirituais no ambiente essencialmente espiritual.
289. Caso IV -
Hudson Tuttle, em seu livro The arcana of
Spiritualism (Os arcanos do Espiritualismo), cita exemplos semelhantes de
visão panorâmica, entre os quais o seguinte, relativo a um caso de asfixia por
submersão:
"A experiência de John Lamont, que, durante 22 anos,
foi presidente da Liverpool Psychological
Society, é das mais interessantes, e larga foi a sua publicidade,
especialmente no jornal Two Worlds.
Por três vezes, esteve em perigo de morte. Da primeira vez, quase se afogou: da
segunda, foi num acidente de estrada de ferro e, da terceira, durante uma
congestão pulmonar. No primeiro caso, depois de certa impressão de medo, não
experimentou sofrimento algum e, ao contrário, reconheceu possuir
extraordinárias faculdades espirituais ao mesmo tempo que, diante de sua visão
espiritual, se sucedia, com a maior rapidez, todo o painel de sua vida, em
projeção panorâmica. O fato mais espantoso é que ele podia analisar as próprias
sensações, das quais a mais assombrosa consistia no fato de sentir-se viver em
estado de desdobramento. Tudo se dissipou com a maior rapidez, porque
salvaram-no a tempo e foi restituído à vida. Desse incidente, ele conservou
profunda impressão, especialmente por interesse, visto que, nesse momento
supremo, pôde verificar e analisar os poderes supranormais do espírito."
290. Neste caso, convém salientar a observação, altamente
sugestiva, do fenômeno do desdobramento incipiente com aparecimento de
faculdades supranormais subconscientes, fenômeno que se verificou
simultaneamente com a visão panorâmica. O fato de poderem combinar-se as
faculdades e sensações supranormais com a manifestação visual tenderia a
apontar sua origem comum.
291. Quer dizer que o fenômeno da "visão
panorâmica" deveria ser considerado como um efeito do início de separação
entre a "memória sintética" e o organismo cerebral, sendo esta
desunião provocada pelo começo de separação do "corpo astral" (sede
da memória sintética ou espiritual) do organismo somático. Em suma, isto fica
dito, no momento, a título de parêntesis porque o autor diz que resolveria esta
sugestão, em termos úteis, nas suas conclusões.
292. Caso V -
Tratemos do seguinte exemplo, extraído do volume da Sra. De Morgan From Matter to Spirit (Da Matéria ao
Espírito). O Almirante inglês Beaufort, em carta dirigida ao Dr. Wolloston,
assim descreve, e de maneira bem típica, sua experiência pessoal de visão
panorâmica consecutiva a uma asfixia por submersão:
"Muitos anos atrás, quando eu era ainda grumete a
bordo de uma fragata de Sua Majestade, achava-me em Portsmouth, de volta ao meu
navio, em minúsculo bote, e me dispunha a atracar, quando, com esse
estouvamento peculiar à mocidade, pisei na borda do bote, que logo afundou. Caí
na água e, como não soubesse nadar, inúteis foram todos os meus esforços para
agarrar a embarcação. Ninguém percebera o acidente, até que, finalmente, uma
corrente me arrastou para perto da fragata. Então fui descoberto por uma
sentinela que deu o alarma e um tenente se atirou no mar, seguido de um
sargento, que saltou da ponte, enquanto que um barqueiro se aproximava com a
sua embarcação para me socorrer. Quando eles me arrancaram da água, eu me
achava completamente exausto, havia bebido muita água e deixei que cuidassem de
mim, sem dificuldades.”
293. Continua o relato do Almirante: “Lembrei-me de certa
parte dos detalhes que vou fornecer, quando recuperei os sentidos, e a outra
parte me foi contada pelas testemunhas. Compreende-se bem que uma pessoa, no
momento de afogar-se, está muito absorvida pela trágica situação em que se
debate e, portanto, incapaz de anotar a sucessão dos acontecimentos. Não direi
o mesmo para as circunstâncias que se seguiram ao instante em que eu desapareci
na água, porque se produziu em minha mente verdadeira revolução, graças à qual
as menores particularidades de minha vida terrena se imprimiram em caracteres
profundos em minha memória, de acordo com as épocas em que as vivi. Desde o
momento em que deixei de lutar pela minha salvação – esse abandono foi, assim o
suponho, a consequência da asfixia – senti-me como que tomado por uma impressão
de calma absoluta, em contraste com o tumulto de emoções por que acabara de
passar. Poder-se-ia chamar esse estado de apatia, mas nunca de resignação.
Ainda que eu estivesse consciente de estar me afogando, o acontecido não se me
afigurava uma desgraça. Sem sombra de pesar, eu renunciara a toda a esperança
de virem me salvar e não experimentei qualquer espécie de sofrimento físico.
Bem ao contrário, subitamente as minhas impressões haviam tomado um caráter
pacífico; elas participavam do sentimento confuso, mas delicioso, que precede o
sono, quando o corpo está relaxado. Se os meus sentidos físicos, porém, se
achavam inertes, já o mesmo não acontecia com a mente, cuja atividade era
centuplicada a ponto de desafiar toda descrição. Os pensamentos sucediam-se com
tão vertiginosa rapidez que nem ao menos posso dar uma ideia aproximada deles,
mas também seriam inconcebíveis a quem não se tivesse encontrado em
circunstâncias semelhantes. Ainda agora revejo, bem claramente, a sucessão
desses pensamentos em tal momento. No começo, foi a ideia do acidente em si,
depois, o ato irrefletido que lhe dera causa. A seguir, pensei na emoção que a
minha infelicidade provocara a bordo, pois tive de observar que dois homens
haviam pulado no mar. Depois, pensei na emoção que a notícia fatal causaria a
meu pai e calculei os rodeios que empregariam para predispor minha família ao
triste acontecimento. Enfim, houve mil circunstâncias minuciosas associadas às
minhas relações familiares. Foram estes os primeiros pensamentos que sucederam
em tropel, mas logo outros se lhes juntaram, que eram recordações: minha última
viagem, terminada em naufrágio e, em seguida, a escola, os progressos que fiz
nos meus estudos, o tempo malbaratado e todas essas pequenas coisas da
mocidade. Em suma, cada incidente de minha curta vida se reanimava em ordem
contrária, não com a brevidade da presente enumeração, mas numa representação
vívida e perfeita em seus mínimos detalhes intrínsecos e colaterais. Em resumo,
toda a visão de minha existência terrena desfilou diante de mim, à maneira de
uma reconstituição panorâmica, e cada quadro parecia acompanhado de uma
concepção do bem e do mal que ele continha, sem prejudicar as reflexões que eu
pudesse fazer sobre as causas e as consequências das minhas ações. Também
apareceram muitos outros incidentes insignificantes, há muito esquecidos e que
eu revi com o frescor somente próprio aos fatos vividos na véspera.”
294. Concluindo seu relato, diz o Almirante: “Não será
lícito deduzir deste relato a existência, em nós, de uma memória integral com a
qual nós despertaremos em uma outra vida e pela qual seremos constrangidos -
quer queiramos ou não - a contemplar todos os atos de nossa existência? E não
demonstraria tudo isto a realidade da hipótese segundo a qual a morte nada mais
é do que uma modificação do ser, a porta, em suma, pela qual passaremos para
uma nova modalidade de existência, sem estacionamento nem interrupção? Seja lá
como for, a experiência por que passei me parece uma circunstância bem notável
no sentido de que as inúmeras ideias, que se apresentaram à minha visão, se
referiam todas a um espetáculo retrospectivo. Além disso, devo salientar que
fui criado religiosamente e que as minhas esperanças e meus temores do Além
nada haviam perdido de intensidade – quero dizer que a ideia de me encontrar no
limiar da eternidade poderia ter provocado em mim um tumulto de emoções de
ansiedade e terror – mas, pelo contrário, nada disto aconteceu. Quando estava
cônscio de não mais pertencer a este mundo, em nenhuma só ocasião o meu
pensamento se orientou pela sorte que me aguardava. Eu estava completamente
mergulhado no passado. Impossível me é avaliar o tempo preciso à sucessão dessa
multidão de ideias, mas, indiscutivelmente, desde o instante em que, debaixo da
água, a asfixia começara a sua obra até ao em que fui salvo, não deveriam ter
passado senão dois minutos."
295. Comentando o caso, Bozzano diz que é possível
depreender deste interessante episódio que o fenômeno da "visão panorâmica",
experimentado pelo Almirante Beaufort, foi acompanhado da consciência do valor
moral das visões que diante dele se desenrolaram. Mas, como a soma dos
episódios conhecidos atinge uma centena, essa proporção de "noção de
consciência" prova que ela é bem rara.
296. Viu-se, anteriormente, como as escolas ocultistas
afirmam que a "visão panorâmica" nos moribundos raramente desperta
sentimentos profundos de satisfação ou de remorso "para impedir o risco
que os sentimentos emocionais possam impedir o desenrolar regular dos painéis
figurativos da vida transcorrida". O caso do Almirante Beaufort não
contradiz semelhante afirmativa no sentido de poderem ser considerados como
excepcionais os que raramente se produzem em percipientes cuja existência –
quer pela sua mocidade, quer pelo temperamento – não se imunizou contra os
excessos de toda a sorte.
Respostas às
questões preliminares
A. Bozzano
dividiu os casos de visão panorâmica dos episódios da vida em três grupos.
Quais são eles?
No primeiro grupo, ele classificou os casos de visão
panorâmica sucedidas na iminência da morte. No segundo, estão os episódios, bem
pouco frequentes, em que a visão panorâmica acontece com pessoas sãs, fora de
qualquer perigo mortal. O terceiro reúne diversos incidentes no decurso dos
quais a entidade, que se comunica por meio de um médium, revela, sem lhe ter
sido perguntado, que assistiu, no momento da morte, a um espetáculo panorâmico
que retrata a visão integral do passado vivido. (A morte e os seus mistérios, 3ª Monografia. Casos de visão
panorâmica dos episódios da vida.)
B. No tocante
ao primeiro grupo, que fatos mais ou menos constantes foram observados pelo
Professor Heim?
Segundo as observações feitas pelo Professor Heim, do
conjunto de casos que ele anotou relativamente a pessoas que sofreram quedas de
montanhas e viram a morte de perto, observaram-se os seguintes fatos, mais ou
menos constantes: 1º - um sentimento de beatitude; 2º - a anestesia do tato e
do sentido da dor, a vista e o ouvido conservando a sua acuidade normal; 3º -
extrema rapidez do pensamento e da imaginação; 4º - em inúmeros casos, a alma
revê todo o curso de sua vida passada. (Obra citada, 3ª Monografia. Casos de
"visão panorâmica" acontecidos na iminência da morte ou em perigo de
vida. Caso I.)
C. O caso
ocorrido com o Almirante inglês Beaufort apresenta uma circunstância pouco
comum. Que circunstância é essa?
Nesse caso, o fenômeno da "visão panorâmica",
experimentado pelo Almirante Beaufort, foi acompanhado da consciência do valor
moral das visões que diante dele se desenrolaram, algo que, segundo Bozzano, é
bem raro. Como se viu anteriormente, as escolas ocultistas afirmam que a
"visão panorâmica" nos moribundos raramente desperta sentimentos
profundos de satisfação ou de remorso "para impedir o risco que os
sentimentos emocionais possam impedir o desenrolar regular dos painéis
figurativos da vida transcorrida". (Obra citada, 3ª Monografia. Casos de
"visão panorâmica" acontecidos na iminência da morte ou em perigo de
vida. Caso V.)
Observação:
Para acessar a Parte 17 deste
estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/01/a-morte-e-osseus-misterios-ernesto_24.html
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