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quarta-feira, 29 de abril de 2020


Obreiros da Vida Eterna

André Luiz

Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar. Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120 partes, cada qual com oito perguntas e respostas. Os textos são publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Concluímos hoje o estudo do 4º livro da série, Obreiros da Vida Eterna, também psicografado pelo médium Chico Xavier. Na próxima quarta-feira iniciaremos o estudo do livro No Mundo Maior.

Parte 8 e final

57. Quem foi o autor do pedido de moratória para Albina?
Foi um garoto miúdo de oito anos aproximadamente, de nome Joãozinho. Tratava-se de um menino órfão que fora abandonado à porta de Albina, logo que nasceu, e que Loide (filha da educadora) mantinha em seu lar, desde que a mãe se recolheu à cama. Apesar da prova por que passara, Joãozinho era grande e abnegado servo de Jesus, reencarnado em missão do Evangelho e tinha largos créditos na retaguarda. (Obreiros da Vida Eterna, cap. 17, pp. 264 a 266.)
58. Qual foi, em verdade, a causa da moratória de Albina?
Loide estava grávida, em vésperas do parto. O bebê prestes a nascer era abençoada companheira do menino e também tinha, como ele, admirável passado de serviço à Crosta. Associados de Albina em várias missões no passado, muito cedo ser-lhe-iam continuadores na obra de educação evangélica. Como o falecimento de Albina poderia repercutir angustiosamente no organismo de Loide, prejudicando a gestação e talvez até precipitando o advento de um aborto, aí estava a verdadeira causa da moratória. (Obra citada, cap. 17, pp. 266 e 267.)
59. Que é que mais preocupava Cavalcante nos últimos momentos de sua existência?
Seu último desejo era rever a esposa que o abandonara, porque queria pedir-lhe perdão, visto que se sentia culpado direto pelo gesto dela e não desejava partir sem a reconciliação conjugal. (Obra citada, cap. 18, pp. 268 a 274.)
60. Como era o ambiente espiritual no hospital em que Cavalcante estava internado?
Era péssimo. A enfermaria estava repleta de cenas deploráveis produzidas por entidades inferiores que, retidas pelos próprios enfermos, em grande viciação da mente, postavam-se em leitos diversos, infligindo-lhes padecimentos atrozes e sugando-lhes vampirescamente preciosas forças, bem como atormentando-os e perseguindo-os.  (Obra citada, cap. 18, pp. 274 a 277.)
61. Como foi o encontro entre Cavalcante e sua esposa?
A ex-esposa, que já havia desencarnado, semelhava-se em tudo a sombra espectral. Quando viu o leito do ex-marido, fitou-o com intraduzível impressão de horror e gritou, longamente, perturbando-lhe a hora de alívio. O moribundo voltou-se e viu-a. Alegre sorriso estampou-se-lhe no rosto e ele, falando com enorme dificuldade, pediu-lhe perdão, o que lhe fez imenso bem. Mas a ex-companheira também pediu-lhe perdão dizendo: "O' Joaquim! perdoa-me! Nada tenho contra ti. O tempo ensinou-me a verdade. Sempre foste meu leal amigo e dedicado marido!" Cavalcante escutou-a, esboçando expressão de intensa alegria, e murmurou: "Agora, estou satisfeito, graças a Deus!...". (Obra citada, cap. 18, pp. 277 a 281.)
62. Que ensinamentos ensejou a eutanásia praticada em Cavalcante?
O principal ensinamento foi verificar que a injeção sedativa, veiculando anestésicos em dose alta, afetara-lhe o corpo perispirítico, como se fora choque elétrico. Devido a isso, ele permanecia quase inerte, ignorando-se a si mesmo. Qualquer droga, no campo infinitesimal dos núcleos celulares, se faz sentir por propriedades elétricas específicas. Todo remédio está saturado de energias eletromagnéticas em seu raio de ação. É por isso que o veneno destrói as vísceras e o entorpecente modifica a natureza das células em si, impondo-lhes incapacidade temporária. A gota medicamentosa tem princípios elétricos, como também acontece às associações atômicas que vão recebê-la. Em plano algum a Natureza age aos saltos. O perispírito, formado à base de matéria rarefeita, mobiliza igualmente trilhões de unidades unicelulares que abandonam o corpo físico saturadas da vitalidade que lhe é peculiar. Daí os sofrimentos e angústias de determinadas criaturas, além do decesso. Os suicidas costumam sentir, durante longo tempo, a aflição das células violentamente aniquiladas, enquanto os viciados experimentam tremenda inquietação pelo desejo insatisfeito. Na eutanásia fenômeno semelhante se dá. (Obra citada, cap. 19, pp. 282 a 286.)
63. Que pedido fez Zenóbia aos colaboradores da instituição dirigida por Adelaide?
Zenóbia primeiro lembrou a todos que Adelaide, depois de muito cooperar nas obras do bem, necessitava agora de passagem livre a caminho da espiritualidade superior. Não havia, pois, qualquer sentido nos pensamentos de angústia que, partindo dos seus colaboradores, a envolviam. A aflição com que eles intentavam reter a missionária do bem era filha do egoísmo e do medo. Era indispensável, assim, não reter, com suas lamúrias, a companheira prestes a regressar à verdadeira pátria. (Obra citada, cap. 19, pp. 289 a 294.)
64. Como se deu a desencarnação de Adelaide?
Aproximando-se o momento da desencarnação, Adelaide rogou a Jerônimo lhe fosse concedido o obséquio de tentar, ela própria, a sós, a desencarnação. E assim se fez. André e Jerônimo se mantiveram em câmara próxima, em vigilância, durante as longas horas que a benfeitora consumiu no trabalho complexo e persistente da própria liberação. Jerônimo esclareceu que a cooperação do plano espiritual é indispensável no ato conclusivo da liberação, mas o serviço preliminar do desenlace, no plexo solar e mesmo no coração, pode, em vários casos, ser levado a efeito pelo próprio interessado, quando este haja adquirido o preciso treinamento com a vida espiritual mais elevada. No caso de Adelaide, com efeito, Jerônimo interveio apenas no derradeiro minuto, para desatar o apêndice prateado, com o que a agonizante estava finalmente livre. (Obra citada, cap. 19 e 20, pp. 294 a 304.)

Observação:
Para acessar a parte 7 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/04/obreiros-da-vidaeterna-andre-luiz_22.html




Caso o leitor queira baixar o estudo completo – texto consolidado e questões objetivas – do livro “Obreiros da Vida Eterna”, clique neste link: http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND  - e, em seguida, no verbete “Obreiros da Vida Eterna”.






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