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domingo, 12 de julho de 2020



A pequenez humana ante a grandeza da vida

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com
De Londrina-PR

Conforme sabemos, há trilhões de células em um ser humano adulto. A quantidade mencionada, cujo número exato ninguém conhece, surpreende a todos, sobretudo quando lembramos que todas elas partiram de uma única célula, a que foi formada pela fusão entre o óvulo feminino e o espermatozoide que o fecundou.
Admirável é, sem dúvida, o corpo humano! E dizer isto é tão somente uma constatação, visto que as células que o formam têm, conforme o órgão a que pertencem, formas e funções diferentes. Assim é que algumas respondem pela constituição dos ossos, outras pela formação do sangue, outras pelos tecidos da pele e por aí vai.
Há pouco tempo a imprensa mundial trouxe-nos a notícia de um número ainda mais surpreendente relativamente à grandeza da obra de Deus.
Existem, segundo cálculos feitos por um grupo de cientistas australianos ligados à Escola de Astronomia e Astrofísica da Austrália, mais estrelas no Universo do que grãos de areia em todos os desertos e praias do nosso planeta, ou seja, cerca de 70 setilhões de estrelas, dez vezes o número estimado de grãos de areia existentes na Terra.
Trata-se, evidentemente, de um cálculo impreciso, pois só abrangeu as estrelas ao alcance dos equipamentos disponíveis atualmente em nosso mundo. “O número real pode ser muito maior; algumas pessoas dizem que é infinito”, afirmou o cientista Simon Driver na assembleia-geral da União Astronômica Internacional, realizada em Sidney.
Segundo informação de Santo Agostinho (Espírito) em conhecida mensagem inserida no cap. III d´O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, as estrelas, a exemplo do nosso Sol, são todas acompanhadas de seu cortejo de planetas.
Supondo o número de seis planetas por estrela, haveria então, no Universo conhecido, 420 setilhões de mundos.
Se cada um tiver a população da Terra – cerca de 7,7 bilhões de habitantes -, basta multiplicar 420 setilhões por 7,7 bilhões e veremos quão insignificante é o homem, individualmente considerado, inexistindo, pois, razões para a soberba e as vaidades humanas, que tanto mal têm produzido no mundo em que vivemos. 
  


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