A pequenez humana ante a grandeza da vida
ASTOLFO
O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com
De
Londrina-PR
Conforme
sabemos, há trilhões de células em um ser humano adulto. A quantidade
mencionada, cujo número exato ninguém conhece, surpreende a todos, sobretudo
quando lembramos que todas elas partiram de uma única célula, a que foi formada
pela fusão entre o óvulo feminino e o espermatozoide que o fecundou.
Admirável
é, sem dúvida, o corpo humano! E dizer isto é tão somente uma constatação,
visto que as células que o formam têm, conforme o órgão a que pertencem, formas
e funções diferentes. Assim é que algumas respondem pela constituição dos
ossos, outras pela formação do sangue, outras pelos tecidos da pele e por aí
vai.
Há
pouco tempo a imprensa mundial trouxe-nos a notícia de um número ainda mais
surpreendente relativamente à grandeza da obra de Deus.
Existem,
segundo cálculos feitos por um grupo de cientistas australianos ligados à
Escola de Astronomia e Astrofísica da Austrália, mais estrelas no Universo do
que grãos de areia em todos os desertos e praias do nosso planeta, ou seja,
cerca de 70 setilhões de estrelas, dez vezes o número estimado de grãos de
areia existentes na Terra.
Trata-se,
evidentemente, de um cálculo impreciso, pois só abrangeu as estrelas ao alcance
dos equipamentos disponíveis atualmente em nosso mundo. “O número real pode ser
muito maior; algumas pessoas dizem que é infinito”, afirmou o cientista Simon
Driver na assembleia-geral da União Astronômica Internacional, realizada em
Sidney.
Segundo
informação de Santo Agostinho (Espírito) em conhecida mensagem inserida no cap.
III d´O Evangelho segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec, as estrelas, a exemplo do nosso Sol, são todas acompanhadas de
seu cortejo de planetas.
Supondo
o número de seis planetas por estrela, haveria então, no Universo conhecido,
420 setilhões de mundos.
Se
cada um tiver a população da Terra – cerca de 7,7 bilhões de habitantes -,
basta multiplicar 420 setilhões por 7,7 bilhões e veremos quão insignificante é
o homem, individualmente considerado, inexistindo, pois, razões para a soberba
e as vaidades humanas, que tanto mal têm produzido no mundo em que
vivemos.
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