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quarta-feira, 19 de agosto de 2020


Libertação

André Luiz

Parte 6

Estamos publicando neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar.
Concluído o estudo dos cinco primeiros livros da Série, prosseguimos nesta data o estudo da obra Libertação, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1949 pela Federação Espírita Brasileira.
Eis as questões de hoje:

41. Gregório atendeu ao pedido que lhe foi feito por Gúbio?
Sim. Vencido pela insistência de Gúbio, após longos minutos de reflexão, ele ergueu os braços e asseverou: "Não creio nas possibilidades do tentame; todavia, concordo com a providência a que recorres. Não interferirei". Em seguida, chamou um auxiliar de nome Timão, a quem determinou situasse Gúbio e seus pupilos junto da falange que operava no caso de Margarida. (Libertação, cap. VIII, pp. 110 a 112.)
42. Que espécie de ação os obsessores exerciam contra Margarida?
A principal era a vampirização, que se fazia de forma incessante. As energias usuais do corpo pareciam transportadas às formas ovoides, que se alimentavam delas, automaticamente, num movimento indefinível de sucção. Em vista disso, Margarida estava exausta e amargurada e seus olhos espantados davam ideia dos fenômenos alucinatórios que lhe acometiam a mente, deixando perceber o baixo teor das visões e audições interiores a que se via submetida. Mais alguns dias e tudo estaria concluído, assim pensava o diretor da falange. (Obra citada, cap. IX, pp. 115 e 116.)
43. Na igreja a que André Luiz compareceu havia muitos desencarnados em desequilíbrio?
Sim. A turba de desencarnados, todos em desequilíbrio, era talvez cinco vezes maior que a assembleia de crentes encarnados, e eles ali se achavam, evidentemente, com o propósito deliberado de perturbar e iludir. (Obra citada, cap. IX, pp. 116 a 118.)
44. A fé é importante em nosso processo evolutivo?
Sim, mas sozinha não basta. "A confiança no bem e o entusiasmo de viver que a luz religiosa nos infunde – disse Gúbio – modificam-nos a tonalidade vibratória. Lucramos infinitamente com a imersão das forças interiores no sublimado idealismo da crença santificante a que nos afeiçoamos; todavia, o serviço real que nos cabe não se resume só a palavras". "A profissão de fé não é tudo." (Obra citada, cap. IX, pp. 119 e 120.)
45. Qual é, em essência, o objetivo da existência corpórea?
Seu objetivo é o aprimoramento do indivíduo, porque é nos atritos da marcha que o ser se desenvolve, se apura e se ilumina. A tendência dos crentes em geral é, no entanto, a de fugir aos conflitos da senda. Há pessoas que depois de servirem ao ideal religioso durante dois anos pretendem o repouso de vinte séculos. (Obra citada, cap. IX, pp. 121 e 122.)
46. O celebrante do culto pode interferir negativamente no atendimento prestado aos fiéis?
Sim. Foi o que se viu na missa descrita por André Luiz, cujo celebrante, apesar de consagrado para o culto, era ateu, gozador dos sentidos e não se esforçava por sua própria sublimação. Sua mente pairava longe do altar, pois se achava interessado em terminar a cerimônia com brevidade, de modo a não perder uma alegre excursão em perspectiva. Resultado: intensa luminosidade fluía do sacrário, envolvendo todo o material do culto, mas, quando o sacerdote ergueu a oferta sublime, apagou a luz que a revestia com os raios cinzento-escuros que ele próprio expedia em todas as direções. (Obra citada, cap. IX, pp. 122 e 123.)
47. Por que Saldanha liderava o assédio obsessivo a Margarida?
Saldanha assim agia por vingança, visto que culpava o pai de Margarida, juiz de Direito, pela condenação de seu filho Jorge, inocente do crime pelo qual foi julgado. A condenação do rapaz levou a esposa ao suicídio e a mãe à indigência. Mais tarde, o próprio Jorge se perturbou mentalmente e esse conjunto de tragédias não permitia a Saldanha nutrir qualquer ideia de perdão. (Obra citada, cap. X, pp. 126 e 127.)
48. Os médicos da Terra contam com amigos espirituais que os ajudam?
Evidentemente. "Todos os médicos – disse Maurício a André Luiz –, ainda mesmo quando materialistas de mente impermeável à fé religiosa, contam com amigos espirituais que os auxiliam. A saúde humana é dos mais preciosos dons divinos". Ele explicou então que, por parte de quantos ajudam a marcha humana, na esfera espiritual, há sempre medidas de proteção à harmonia orgânica, para que a saúde das criaturas não seja prejudicada. Aludindo aos erros tremendos que se verificam na medicina, disse que os protetores invisíveis não os podem evitar. "Nossa colaboração não pode ultrapassar o campo receptivo daquele que se interessa pela cura alheia ou pelo próprio reajustamento. Entretanto, realizamos sempre em favor da saúde geral quanto nos é possível." (Obra citada, cap. X, pp. 130 e 131.)

Observação:
Para acessar a Parte 5 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/08/libertacao-andre-luiz-parte-5-estamos.html
  




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