Além
do “nosso” universo
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
O sol; a lua; as estrelas; a atmosfera; a
construção perfeita por meio dos átomos; o horizonte, indefinido, por ser tão
horizonte; a noite; o dia. Será que se pode pensar que tudo isso e tanto mais
foi criado apenas para acompanhar o ser humano encarnado? Será que se pode
cogitar essa ideia em algum momento?
Pequeninos e frágeis que somos, se ainda há a
suposição acerca desse conteúdo, sinceramente, ainda mais nos apequenamos.
Somos partículas de vida que transcende, porém somos também pequeninos seres comparados
a outros. A vida existe no Cosmo e não somente em um planeta abençoado, mas bem
simples como a Terra, frente a avançados, respeitáveis e tão mais antigos
outros locais planetários.
Quando olhamos para o espaço sideral,
suspiramos, orgulhosos, por nos imaginarmos únicos e nosso Planeta parece
diminuir-se, envergonhado, pois ele já é consciente de sua existência perante o
Universo, e sabe também que é mais um entre os bilhões existentes. Se tomarmos
como exemplo o sentimento de nosso Planeta, poderemos iniciar uma nova
caminhada rumo ao desenvolvimento.
Milhares de estudos e pesquisas já provaram
que o ser humano é um entre os inimagináveis números de habitantes no universo
físico e transcendental. Somos humanos em matéria na Terra e na erraticidade,
espíritos eternos um “tiquinho” mais conscientes da magnanimidade de Deus,
criador da vida, em sua paleta completa de seres; criador de cada partícula
invisível, mas tudo com um propósito.
Penso que um passo bastante importante ao ser
humano está em direção à humildade, pois se houver olhos humildes a olharem os
bilhões de estrelas, mente para aceitar as grandes verdades e coração para
amar, os seres humanos do planeta Terra terão mais luz e as constelações
humanas iluminarão ainda mais este Globo.
A humildade e o empenho no bem, em todo lugar
no Universo, são luzes que orientam ao progresso e felicidade. Se nos
conscientizarmos de nosso espaço e também de nossa importância mais exata sem
nenhum exagero tornamo-nos mais condizentes com os bons filhos que devemos ser
e irmãos mais amorosos e sensatos, mas se ainda questionarmos se existe vida
fora da Terra seremos minúsculas, infelizes e egoístas criaturas que em nada
ajudarão ao desenvolvimento do Planeta.
Pertencemos, sim, ao Cosmo, porém não somos
os únicos filhos.
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