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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

 


Entre a Terra e o Céu

 

André Luiz

 

Parte 14

 

Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar.

Concluído o estudo dos seis primeiros livros da Série, damos sequência nesta data ao estudo da sétima obra: Entre a Terra e o Céu, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1954.

Caso o leitor queira ter em mãos o texto consolidado do livro "Entre a Terra e o Céu", para acompanhar, pari passu, o presente estudo, sugerimos que clique em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND e, em seguida, no verbete "Entre a Terra e o Céu".

Eis as questões de hoje:


105. O pai do menino Júlio recebeu o enfermeiro Mário Silva com afabilidade?

Sim. Amaro foi bastante afável e suas vibrações de afabilidade e carinho modificaram o íntimo do enfermeiro, permitindo ao rapaz sentir balsamizante desafogo. No tocante à morte de Júlio e à preocupação de Mário, Amaro tranquilizou-o dizendo: "Não havia motivo para tamanha preocupação. Desde a primeira visita médica, compreendi que o nosso filhinho estava condenado. O soro foi o último recurso". (Entre a Terra e o Céu, cap. XXXVI, págs. 234 e 235.)

106. Quando perdeu seu primeiro filho, Armando quase enlouqueceu. Que fato o amparou naquela circunstância?

Ele apegou-se à religião para não soçobrar e, graças a isso, compreendeu que somente nos compete acatar os desígnios de Deus, porque não passamos de criaturas necessitadas de socorro divino, a cada instante de nossa experiência humana. Ao ouvi-lo, Antonina apoiou tais ideias e disse: "Sem dúvida, sem apoio espiritual não avançaríamos um passo no terreno da verdadeira harmonia íntima. A morte do corpo nem sempre é o pior que nos possa acontecer. Quantas vezes os pais são constrangidos a acompanhar a morte moral dos filhos, no crime ou na viciação que não conseguem interromper?" E relatou que também perdera um filho ainda pequeno, mas procurou acomodar-se à saudade sem revolta, porque a Sabedoria do Senhor não deve ser menosprezada. (Obra citada, cap. XXXVI, págs. 235 a 238.)

107. Vendo que o estado de Zulmira se agravara, que fez Mário Silva?

Ele se ofereceu para doar-lhe sangue, uma providência que o médico de Zulmira havia dito ser indispensável para salvá-la. Pouco depois, a transfusão começou, enquanto Antonina, assumindo a direção da enfermagem, parecia uma figura providencial. Além de amparar a doente com carinho, auxiliou o clínico e, ainda, colaborou com Evelina para que todas as medidas alusivas à higiene se efetuassem em harmonia. Após a transfusão, a enferma reagiu favoravelmente. (Obra citada, cap. XXXVI, págs. 238 a 240.) 

108. Onde se deu o encontro de Zulmira com o Espírito de seu filho?

O encontro ocorreu no Lar da Bênção, ao qual Zulmira, em Espírito, foi levada por Clarêncio. Quando eles penetraram o berçário onde o menino repousava, sob a abnegada vigilância de Blandina e Odila, Zulmira tentou arrojar-se sobre a criança sonolenta, mas Clarêncio a conteve delicadamente. (Obra citada, cap. XXXVII, págs. 241 e 242.)

109. Odila contou à Zulmira a verdade sobre a identidade do menino Júlio?

Sim. Ela explicou à Zulmira que pesados compromissos com o pretérito obrigaram Júlio a aceitar as dificuldades do momento, tendo a existência frustrada por duas vezes a fim de valorizar, com segurança, a bênção da escola terrestre. "O corpo de carne é uma veste que o nosso Júlio usou de dois modos diferentes, por nosso intermédio”, aduziu Odila, que depois acrescentou: "Como vemos, somos duas mães, partilhando o mesmo amor". (Obra citada, cap. XXXVII, págs. 242 a 244.)

110. Qual foi a reação de Zulmira ante a revelação recebida?

Ela se calou, pois percebia agora que a Bondade Divina reúne as almas nos mesmos laços de trabalho e esperança do caminho redentor. Recordou, então, a animosidade que experimentara por Júlio, logo após seu casamento, e seu ciúme diante das atenções que Amaro lhe dispensava, e reconheceu que a Providência Divina, ligando-o ao coração de mãe, lhe sublimara os sentimentos. Agora sentia por ele inexpressável carinho e iluminado amor. De espírito assim transformado, via em Odila não mais a rival, mas a benfeitora que lhe seguira de perto a transfiguração. Enlaçou-se então a ela, em pranto silencioso, qual se lhe fora filha a ocultar-se nos braços maternais, e Odila, imensamente comovida, correspondia-lhe às manifestações afetivas, afagando-lhe os cabelos. (Obra citada, cap. XXXVII, págs. 244 e 245.)

111. No dia seguinte, ao acordar, Zulmira lembrou-se de ter visto o filho?

Sim. Ela estava convicta de que vira Júlio e abraçara-o. Onde e como, não sabia dizer. Antonina afirmou-lhe, então, ter certeza de que ela reencontrara o filhinho no plano espiritual. "A senhora julga então possível?", indagou a dona da casa, de olhos faiscantes. "Como não? – aduziu Antonina, confortada – a morte não existe como a entendemos. Do Além, nossos amados que partiram estendem-nos os braços." (Obra citada, cap. XXXVII, págs. 245 a 247.)

112. Como explicar a súbita mudança na vida do enfermeiro Mário Silva?

A explicação desse fato foi dada pelo Ministro Clarêncio. "Graças a Jesus, vemos nosso enfermeiro efetivamente modificado", comentou o Ministro. "Dir-se-ia que uma revolução explodiu dentro dele", observou André. "O amor é assim – acentuou o instrutor, imperturbável –, uma força que transforma o destino." Ele se referia à influência benéfica de Antonina sobre todos eles – Mário, Amaro e Zulmira. (Obra citada, cap. XXXVIII, págs. 248 e 249.)

 

 

Observação: Para acessar a Parte 13 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/01/entre-terra-eo-ceu-andre-luiz-parte-13.html

 

 

 

 

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