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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

 



Tramas do Destino

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 1

 

Iniciamos hoje neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco, publicada em 1975.

Este estudo será publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL  e, em seguida, no verbete "Tramas do Destino”.

Eis as questões de hoje:


1. Como nesta obra o Autor se refere à morte?

O homem não experimenta uma só e única vida terrestre. A Terra é seu berço e sua escola, onde, evoluindo, demanda mais altas aquisições espirituais. A morte nada mais é do que uma transferência de posição vibratória; por isso, a vida mantém sua interação e harmonia nas diversas situações do corpo físico e fora dele, sem qualquer solução de continuidade ou defasagem perturbante. (Tramas do destino, Prefácio, págs. 12 a 14.)

2. Amor, prece, perdão, caridade, tolerância, confiança, fé e esperança são apenas virtudes ou algo mais em nossa vida?

O amor e a prece, o perdão e a caridade, a tolerância e a confiança, a fé e a esperança não são apenas virtudes vinculadas às religiões passadas, mas insubstituíveis valores de higiene mental, de psicoterapia, de laborterapia, indispensáveis à neutralização das ondas crescentes do ódio e da revolta, da vingança e da mágoa, da intolerância e da suspeita, da descrença e da desesperança, que irrompem e se instalam no homem, avassalando a tudo intempestivamente. (Obra citada, Prefácio, págs. 14 a 16.)

3. Há relação entre as chamadas "cidades de dor" e o desequilíbrio que impera na superfície do globo?

Sim. A vida humana, assinalada pelo desequilíbrio na superfície do mundo, reflete somente palidamente as realidades que promanam das Esferas Espirituais Inferiores, por serem nestas que surgem os fatores reais, modeladores daqueles insucessos. Nesses labirintos de pesadelos e horror programam-se incontáveis desgraças, individuais ou coletivas, que se abatem sobre a humanidade reencarnada. (Obra citada, "In limine", págs. 17 e 18.)

4. Na tecelagem dos destinos humanos, de onde procedem os fios que atam as malhas?

Na tecelagem dos destinos humanos, os fios que atam as malhas procedem sempre das vidas transatas. "Nenhum acaso existe regendo ocorrências, nenhuma força fortuita aparece escolhendo a esmo", assevera o Autor espiritual. (Obra citada, "In limine", págs. 18 e 19.)

5. Que idade tinha Artêmis ao casar e quem era Rafael Ferguson?

Artêmis estava com 18 anos quando seu casamento foi concertado pela família. Rafael Duarte Ferguson, com 20 anos à época, procedia de um clã respeitável e era um moço bem dotado. Preferira a vida na Capital, desde que para ali fora, a fim de cursar o Liceu. Ambicioso, deixou de lado a carreira acadêmica – real ambição de seu pai – para, dois anos antes do casamento, dar início à carreira comercial. (Obra citada, cap. 1, págs. 23 a 25.)

6. Em certa noite, em que supunha não suportar tantas dores e tanta soledade, Artêmis foi visitada por uma pessoa. Quem era ela e que aconteceu? 

Foi sua mãe que, em espírito, veio visitá-la. Artêmis, logo depois de orar, adormeceu e viu-se então, repentinamente, diante da genitora desencarnada, num parque em flor, em estância feliz que ela desconhecia. Sua mãe então lhe disse: "Jesus, minha filha, reuniu-nos, a fim de que eu te pudesse consolar, de modo a saíres do vale da saudade e animar-te a galgares o monte das provações a que te propuseste. Não morri. Não morreremos. Refaço-me, depois da travessia pelo corpo denso para a vida espiritual, mas podemos prosseguir juntas. Não te entregues a demasiada aflição. O desespero, mesmo na dor justa, é medida de rebeldia ante os impositivos da evolução que promanam do Senhor. Asserena-te e confia". (Obra citada, cap. 1, págs. 27 e 28.)

7. Que atitude devemos tomar ante o cônjuge difícil, ingrato, adúltero, agressivo? 

A lição quanto a esta pergunta foi dada pela mãe de Artêmis: "Vínculos familiares são opções evolutivas e experiências em que transitamos em forma de parentela carnal, para atingir a pureza na fraternidade espiritual que nos espera”. “Por isso, cônjuges difíceis, ingratos, adúlteros, agressivos, obsessos, ao invés do abandono rápido, puro e simples que mereceriam sofrer, devem-nos inspirar, enfermos que são, misericórdia, tratamento e ajuda." (Obra citada, cap. 1, págs. 28 a 30.)

8. Logo que nasceu seu filho, Artêmis passou a contar com a colaboração de uma pessoa. Qual seu nome e quem era ela? 

Hermelinda era seu nome. Cunhada de Artêmis, ela fora convidada pelo irmão para ajudar a esposa nas injunções novas da maternidade. Hermelinda provinha de Círculo Espiritual representativo e participava, desde vidas pregressas, do grupo que agora se religava pelos laços da parentela corporal. (Obra citada, cap. 2, págs. 31 a 33.)

 

 

 

 

 

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