Tramas do Destino
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 1
Iniciamos hoje neste espaço o estudo – sob a forma dialogada
– do livro Tramas do Destino, de
Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco, publicada
em 1975.
Este estudo será publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em
foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL
e, em seguida, no verbete "Tramas
do Destino”.
Eis as questões de hoje:
1. Como nesta obra o Autor se refere à morte?
O homem não experimenta uma só e única vida terrestre. A
Terra é seu berço e sua escola, onde, evoluindo, demanda mais altas aquisições
espirituais. A morte nada mais é do que uma transferência de posição
vibratória; por isso, a vida mantém sua interação e harmonia nas diversas
situações do corpo físico e fora dele, sem qualquer solução de continuidade ou
defasagem perturbante. (Tramas do destino,
Prefácio, págs. 12 a 14.)
2. Amor, prece,
perdão, caridade, tolerância, confiança, fé e esperança são apenas virtudes ou
algo mais em nossa vida?
O amor e a prece, o perdão e a caridade, a tolerância e a
confiança, a fé e a esperança não são apenas virtudes vinculadas às religiões
passadas, mas insubstituíveis valores de higiene mental, de psicoterapia, de
laborterapia, indispensáveis à neutralização das ondas crescentes do ódio e da
revolta, da vingança e da mágoa, da intolerância e da suspeita, da descrença e
da desesperança, que irrompem e se instalam no homem, avassalando a tudo
intempestivamente. (Obra citada, Prefácio, págs. 14 a 16.)
3. Há relação
entre as chamadas "cidades de dor" e o desequilíbrio que impera na
superfície do globo?
Sim. A vida humana, assinalada pelo desequilíbrio na
superfície do mundo, reflete somente palidamente as realidades que promanam das
Esferas Espirituais Inferiores, por serem nestas que surgem os fatores reais,
modeladores daqueles insucessos. Nesses labirintos de pesadelos e horror
programam-se incontáveis desgraças, individuais ou coletivas, que se abatem
sobre a humanidade reencarnada. (Obra citada, "In limine", págs. 17 e
18.)
4. Na tecelagem
dos destinos humanos, de onde procedem os fios que atam as malhas?
Na tecelagem dos destinos humanos, os fios que atam as
malhas procedem sempre das vidas transatas. "Nenhum acaso existe regendo
ocorrências, nenhuma força fortuita aparece escolhendo a esmo", assevera o
Autor espiritual. (Obra citada, "In limine", págs. 18 e 19.)
5. Que idade
tinha Artêmis ao casar e quem era Rafael Ferguson?
Artêmis estava com 18 anos quando seu casamento foi concertado
pela família. Rafael Duarte Ferguson, com 20 anos à época, procedia de um clã
respeitável e era um moço bem dotado. Preferira a vida na Capital, desde que
para ali fora, a fim de cursar o Liceu. Ambicioso, deixou de lado a carreira
acadêmica – real ambição de seu pai – para, dois anos antes do casamento, dar
início à carreira comercial. (Obra citada, cap. 1, págs. 23 a 25.)
6. Em certa noite, em que supunha não suportar tantas dores e
tanta soledade, Artêmis foi visitada por uma pessoa. Quem era ela e que
aconteceu?
Foi sua mãe que, em
espírito, veio visitá-la. Artêmis, logo depois de orar, adormeceu e viu-se
então, repentinamente, diante da genitora desencarnada, num parque em flor, em
estância feliz que ela desconhecia. Sua mãe então lhe disse: "Jesus, minha
filha, reuniu-nos, a fim de que eu te pudesse consolar, de modo a saíres do
vale da saudade e animar-te a galgares o monte das provações a que te
propuseste. Não morri. Não morreremos. Refaço-me, depois da travessia pelo
corpo denso para a vida espiritual, mas podemos prosseguir juntas. Não te
entregues a demasiada aflição. O desespero, mesmo na dor justa, é medida de
rebeldia ante os impositivos da evolução que promanam do Senhor. Asserena-te e
confia". (Obra citada, cap. 1, págs. 27 e 28.)
7. Que atitude devemos tomar ante o cônjuge difícil, ingrato,
adúltero, agressivo?
A lição quanto a
esta pergunta foi dada pela mãe de Artêmis: "Vínculos familiares são
opções evolutivas e experiências em que transitamos em forma de parentela
carnal, para atingir a pureza na fraternidade espiritual que nos espera”. “Por
isso, cônjuges difíceis, ingratos, adúlteros, agressivos, obsessos, ao invés do
abandono rápido, puro e simples que mereceriam sofrer, devem-nos inspirar,
enfermos que são, misericórdia, tratamento e ajuda." (Obra citada, cap. 1,
págs. 28 a 30.)
8. Logo que nasceu seu filho, Artêmis passou a contar com a
colaboração de uma pessoa. Qual seu nome e quem era ela?
Hermelinda era seu
nome. Cunhada de Artêmis, ela fora convidada pelo irmão para ajudar a esposa
nas injunções novas da maternidade. Hermelinda provinha de Círculo Espiritual
representativo e participava, desde vidas pregressas, do grupo que agora se
religava pelos laços da parentela corporal. (Obra citada, cap. 2, págs. 31 a
33.)
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