Nos Domínios da
Mediunidade
André Luiz
Parte 4
Vimos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o
estudo de onze livros de André Luiz, psicografados pelo médium Francisco
Cândido Xavier, integrantes da chamada Série Nosso Lar.
Concluído o estudo dos sete primeiros livros da Série, estudamos
agora a oitava obra: Nos Domínios da
Mediunidade, publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto consolidado do
livro, para acompanhar, pari passu, o presente estudo, sugerimos que clique em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND
e, em seguida, no verbete " Nos
Domínios da Mediunidade".
Eis as questões de hoje:
25. A dúvida por parte do médium pode prejudicar a comunicação?
Sim. Se, no processo da comunicação, o médium entende que as
comoções e as palavras proferidas pertencem a ele mesmo, e não a um Espírito,
emitirá da própria mente positiva recusa, expulsando o comunicante e anulando a
preciosa oportunidade de serviço. “A dúvida, nesse caso, seria congelante faixa
de forças negativas”, explicou o instrutor Aulus. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 6, págs. 58 a 60.)
26. A dor e as
crises morais chegam a refletir-se no corpo fluídico do Espírito?
Sim. As crises morais de qualquer teor refletem-se no
veículo de manifestação – o corpo fluídico ou perispírito. Nessas condições, o Espírito
pode apresentar o cérebro perispirítico dilacerado e, nesse estado, essa
flagelação é tão autêntica quanto a de um homem comum supliciado por um tumor
intracraniano. Em semelhante condição, trazendo consigo a herança de uma
existência desequilibrada, o Espírito não tem, muitas vezes, condições nem
mesmo de identificar-se pessoalmente, o que torna infrutuosa qualquer
inquirição nesse sentido. (Obra citada, cap. 6, págs. 58 a 60)
27. Ao ouvir a
prece do dirigente da reunião, um dos Espíritos presentes chorou. Qual foi o
motivo do seu choro?
Libório (o Espírito mencionado) chorou, comovido com o que
ali acontecera. Mas era possível ver, com clareza, que não foram as palavras a
força que o convencia, mas sim o sentimento irradiante com que elas foram
estruturadas. Raul Silva, o dirigente da sessão, sob a destra radiosa de Clementino,
afigurava-se, então, aureolado de intensa luz. E Libório, em lágrimas, gritou:
"O' Deus, que se passa comigo?!" (Obra citada, cap. 7, págs. 63 e
64.)
28. Que aparelho
permitiu ao benfeitor Clementino levar Libório à regressão da memória à vida
passada?
O benfeitor utilizou um interessante aparelho que parecia
uma tela de gaze tenuíssima, com dispositivos especiais, medindo por inteiro um
metro quadrado, aproximadamente. Ele manobrou pequena chave num dos ângulos do
aparelho e o tecido suave se cobriu de leve massa fluídica, branquicenta e
vibrátil. Em seguida, postou-se novamente ao lado de Raul Silva, que,
controlado por ele, disse ao comunicante: "Lembre-se, meu amigo,
lembre-se! Faça um apelo à memória! Veja à frente os quadros que se
desenrolarão aos nossos olhos!..." De imediato, Libório fixou a tela, que
passou a exibir variadas cenas de que ele mesmo era o principal protagonista.
(Obra citada, cap. 7, págs. 64 a 66.)
29. Que é que as
cenas mostraram?
Elas mostraram, em primeiro lugar, a mãe de Libório (o
comunicante), já velhinha e enferma, a pedir ao filho que ficasse com ela,
porque tinha medo e sentia-se morrer. Era sábado de carnaval. Libório disse-lhe
que sairia por alguns minutos apenas, o tempo bastante para trazer-lhe a
medicação, mas, apropriando-se do único dinheiro de que a enferma dispunha,
partiu para o clube. Em seguida, mostra a morte do rapaz, que abrira o gás para
tomar um banho mas, bastante cansado e semiembriagado, dormiu e inalou as
emanações tóxicas que o levaram à morte. (Obra citada, cap. 7, págs. 64 a 66.)
30. Que projetor
era esse que permitiu a Libório recordar o passado?
Aulus explicou que o aparelho era um condensador
ectoplásmico, com a propriedade de concentrar em si os raios de força
projetados pelos componentes da reunião, reproduzindo as imagens que fluem do
pensamento da entidade comunicante, não só para a observação, mas também para a
análise do doutrinador, que as recebia em seu campo intuitivo, auxiliado pelas
energias magnéticas do plano espiritual. (Obra citada, cap. 7, págs. 66 a 68.)
31. As energias
necessárias ao funcionamento do aparelho dependem de todos os componentes do
grupo?
Sim. Explicou Aulus: "Exato, as energias ectoplásmicas
são fornecidas pelo conjunto dos companheiros encarnados, em favor de irmãos
que ainda se encontram semimaterializados nas faixas vibratórias da experiência
física”. E advertiu que pessoas que exteriorizem sentimentos menos dignos,
equivalentes a princípios envenenados, nascidos das viciações de variada
espécie, perturbam enormemente as atividades dessa natureza, "porquanto
arrojam no condensador as sombras de que se fazem veículo, prejudicando a
eficiência da assembleia e impedindo a visão perfeita da tela por parte da entidade
necessitada de compreensão e de luz". (Obra citada, cap. 7, págs. 66 a 68.)
32. Os fluidos
deletérios transmitidos pelo Espírito podem prejudicar o médium que lhe serve
de instrumento?
Não, pois eles recuam instintivamente ante a luz espiritual
que os fustiga ou desintegra. O instrutor explicou que cada médium possui
ambiente próprio e cada assembleia se caracteriza por uma corrente magnética
particular de preservação e defesa. Assim como nuvens infecciosas da Terra são
diariamente extintas ou combatidas pelas irradiações solares, os "raios
luminosos da mente orientada para o bem incidem sobre as construções do mal, à
feição de descargas elétricas". (Obra citada, cap. 8, págs. 71 e 72.)
Observação:
Para acessar a 3ª Parte deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/02/nos-dominios-damediunidade-andre-luiz_10.html
Como consultar as matérias deste
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