A
bondade e a doçura encantam a alma
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Há
pessoas que se orgulham por alguma ajuda dada e são tão egoístas que, ao
prestarem o auxílio, humilham o ser amparado. Pobres almas, são tão mais
necessitadas! O amparo não é nada mais que a atitude coerente para quem deseja
compreender o caminho da luz.
Quando
partirmos não levaremos nada de material, até mesmo o nosso corpo ficará aqui,
mas levaremos para todo lugar o que somos e o que fizemos, o que está gravado
em nossa existência e a senhora consciência também é eterna como nós. Nela,
naturalmente, reveremos os sorrisos verdadeiros, olhos radiantes, semblantes
magoados, indignados, todos os olhares que amparamos com amor, para os que nada
fizemos ou nos negamos a fazer. Esses semblantes passearão por nossa
consciência.
Mas a
bondade é também eterna e sempre é tempo de realizarmos como se fosse para nós
mesmos já que sabemos o que nos faz bem e o que não nos faz. Se assim for, as
nossas atitudes se encherão de mais amor, respeito, carinho, pois distinguimos,
com clareza, o que é bálsamo e espinho. Outro fator que merece atenção é não
anunciar o pouco feito, isso não importa, ou melhor, querer mostrar o bem que
se faz nada mais é que demonstrar, antes de tudo, a própria pequenez. Quando se
quer holofote é porque não se compreendeu nenhum pouquinho a imensidão da luz
do Sol. As maiores estrelas são humildes e sábias, não perdem tempo angariando
elogios. Qual a finalidade a não ser próprio egoísmo e vaidade? Ilusão terrena.
Lembremo-nos
de que com o mesmo tom falado assim ouviremos, com a mesma energia de nossa
ação receberemos. E a experiência nos ensina que se conversamos docemente com
as crianças, elas nos retribuem reciprocamente e passam a agir assim na
sociedade. Exemplo mais do que perfeito.
E que a
cada amanhecer lembremo-nos de que quando doarmos que seja sempre com doçura,
pois assim contentará realmente o outro coração e deixará o nosso em paz e,
ainda mais, sem débitos desnecessários que nos possam trazer tamanha humilhação.
Os
beija-flores, abelhas e livres pássaros amam a doçura das flores e sempre a
buscam.
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