Nos Domínios da
Mediunidade
André Luiz
Parte 7
Vimos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros de André Luiz, psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier, integrantes da chamada Série Nosso Lar.
Concluído o estudo dos sete primeiros livros da Série, estudamos
agora a oitava obra: Nos Domínios da
Mediunidade, publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto consolidado do
livro, para acompanhar, pari passu, o presente estudo, sugerimos que clique em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND
e, em seguida, no verbete " Nos
Domínios da Mediunidade".
Eis as questões de hoje:
49. As preces
que fazemos em favor de um companheiro que desencarnou podem realmente beneficiá-lo?
Sim. Em sua primeira comunicação aos colegas do grupo, o
comunicante (Oliveira) disse, por intermédio do médium Antônio Castro, que as
preces do grupo o alcançavam cada noite, como projeção de flores e bênçãos, e
que os nossos sacrifícios pela causa do bem são bagatelas, comparados à
munificência da Divina Bondade. "Meus amigos – concluiu o amigo –, a
caridade é o grande caminho! Trabalhemos!... Jesus nos abençoe!..." (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 11, pp.
103 a 105.)
50. Que
benefícios podemos haurir da água fluidificada?
Segundo Aulus, por intermédio da água fluidificada precioso
esforço de medicação pode ser levado a efeito. Há lesões e deficiências no
veículo espiritual a se estamparem no corpo físico, que somente a intervenção
magnética consegue aliviar, até que os interessados se disponham à própria
cura. (Obra citada, cap. 12, pp. 107 a 109.)
51. A vidência e
a audiência localizam-se nos olhos e nos ouvidos do médium?
Não. Aulus explicou: "Os olhos e os ouvidos materiais
estão para a vidência e para a audição como os óculos estão para os olhos e o
ampliador de sons para os ouvidos – simples aparelhos de complementação".
"Toda percepção é mental.” Ainda mesmo no campo de impressões comuns,
embora a criatura empregue os ouvidos e os olhos, ela vê e ouve com o cérebro,
e, apesar de o cérebro usar as células do córtex para selecionar os sons e
imprimir as imagens, quem vê e ouve, na realidade, é a mente. Todos os sentidos
na esfera fisiológica pertencem à alma, que os fixa no corpo carnal, de
conformidade com os princípios estabelecidos para a evolução dos Espíritos
reencarnados na Terra." (Obra citada, cap. 12, pp. 109 e 110.)
52. Uma ideia
elaborada com atenção pode gerar formas perceptíveis por outras pessoas?
Sim. Foi o que ocorreu com as médiuns Celina e Eugênia, que
descreveram cenas que, em verdade, derivavam do pensamento de Clementino
(Espírito). Aulus assim explicou o fato: "Importa não esquecer que ambas
se encontram reunidas na faixa magnética de Clementino, fixando as imagens que
a mente dele lhes sugere. Viram-lhe os pensamentos, relacionados com a obra de
amparo aos doentes e com a formação de uma escola, que a instituição pretende,
em breve, mobilizar no socorro ao próximo". E aduziu: "Ideias,
elaboradas com atenção, geram formas, tocadas de movimento, som e cor, perfeitamente
perceptíveis por todos aqueles que se encontrem sintonizados na onda em que se
expressam”. (Obra citada, cap. 12, pp. 113 a 115.)
53. Pode um
médium transmitir a palavra de um Espírito ausente na reunião?
Pode. Na reunião descrita por André Luiz, registrou-se um
fato assim com a médium Celina que transmitiu a palavra de um benfeitor que,
apesar de ausente, sob o ponto de vista espacial, entrou em comunhão com a médium
através dos fluidos teledinâmicos que o ligavam à mente dela. Segundo André, o
fenômeno lembrou o mecanismo da radiofonia e da televisão, pelo qual uma pessoa
pode ouvir a mensagem de um companheiro e vê-lo ao mesmo tempo, desde que ambos
estejam em perfeita sintonia, através do mesmo comprimento de onda. (Obra
citada, cap. 13, pp. 117 e 118.)
54. No tocante à
mediunidade, o pensamento é realmente importante?
Evidentemente, e isso foi lembrado nestas palavras que
compuseram parte da mensagem transmitida pela médium Celina: "Meus amigos,
guardemos a paz que Jesus nos legou, a fim de que possamos servi-lo em paz. Em
matéria de mediunidade, não nos esqueçamos do pensamento. Nossa alma vive onde
se lhe situa o coração. Caminharemos, ao influxo de nossas próprias criações,
seja onde for”. (Obra citada, cap. 13, pp. 117 e 118.)
55. Existe
relação entre o que pensamos e a obsessão?
Sim. Por isso é indispensável a busca da renovação interior
com acréscimo de visão, a fim de seguirmos à frente, com a verdadeira noção da
eternidade em que nos deslocamos no tempo. Consciência pesada de propósitos
malignos, revestida de remorsos, referta de ambições desvairadas ou denegrida de
aflições, não pode senão atrair forças semelhantes que a encadeiam a
torvelinhos infernais. A obsessão é sinistro conúbio da mente com o
desequilíbrio comum às trevas. Se persistimos nas esferas mais baixas da
experiência humana, os que ainda jornadeiam nas linhas da animalidade nos
procuram, atraídos pelo tipo de nossos impulsos inferiores, absorvendo as
substâncias mentais que emitimos e projetando sobre nós os elementos de que se
fazem portadores. (Obra citada, cap. 13, pp. 119 e 120.)
56. Que é
preciso para sermos espíritas à altura desse nome?
Ninguém é espírita à altura desse nome tão só porque haja
conseguido a cura de uma enfermidade com o amparo de entidades amigas, e se
decida, por isso, a aceitar a intervenção do Além-Túmulo na sua existência. É
indispensável o testemunho de nossa conversão ao amor santificante; é preciso
substancializar a excelsitude de nosso idealismo em nossas manifestações de
cada dia. As almas realmente convertidas ao Cristo refletem-lhe a beleza nos
mínimos gestos de cada hora, seja na emissão de uma frase curta, na ignorada
cooperação em favor dos semelhantes ou na renúncia silenciosa que a apreciação
terrestre não chega a conhecer. (Obra citada, cap. 13, pp. 121 e 122.)
Observação:
Para acessar a Parte 6 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/03/nos-dominios-damediunidade-andre-luiz.html
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