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terça-feira, 23 de março de 2021

 



O triste espetáculo da vaidade humana

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

De Londrina-PR

 

Que o mau exemplo alheio não desfaleça os grandes sonhos a se concretizarem. Que a perversidade de outrem nunca impossibilite os bondosos atos. Que a luz ilumine sempre o caminho, principalmente, em locais onde o nevoeiro insiste em ficar. A razão do exercício do bem deve ser exclusivamente baseada no amor. Como desejar ou fazer o mal a alguém se não gostaríamos de receber esse mal?

Há saberes tão valiosos na vida e um deles se baseia em não deixarmos que o triste espetáculo da vaidade humana nos petrifique ou impeça de realizarmos o que há de tão belo.

O coração, se ainda não puder ligar-se continuamente ao Sagrado, então, que em vários intervalos do dia, lembre-se de que a paz, o amor, a bondade, a fraternidade, a esperança, a simplicidade existem, fortalecem, curam e impulsionam para a construção de uma vida mais feliz. Quando entregamos o coração à estada terrena, o sofrimento é demasiado e a bênção de reviver inverte-se tornando uma cruel existência. Em observação, ecoando em nosso coração, Deus sempre nos diz com amor: “Filhos, vamos, sou Eu quem os espero... desejo tanto a sua felicidade”.

Como entregar o nosso coração apenas à ilusão humana? Cada existência é valiosa, mas não é a verdade do espírito. Egoísmo, ganância, poder, vaidade, maldade, inveja... como isso pode ser algo a se querer viver? Não há como encontrar a felicidade nesses abismos. Que não sejamos nunca personagens de espetáculos infelizes cujo desfecho seja a infelicidade principalmente coletiva e ainda que nunca o mau exemplo alheio enfraqueça o bem que tanto podemos fazer. Deus é a maior força, Onipotente, Onipresente, é a luz, o horizonte, é a maior razão de vida plena e eterna e nos enviou o mais nobre exemplo: Jesus.

Que possamos ser sempre mais amor do que qualquer outro sentimento. E que nunca o exemplo terreno imperfeito nos seja definitivo e incapacitante, pois as estrelas nos lembram, toda noite, de que a imensidade do céu é o início de nosso aprimoramento e que, por isso, seja infinita a nossa vontade na persistência da Lei de Deus e não no desânimo diante das falhas ainda humanas.

 

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