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segunda-feira, 22 de março de 2021

 



Tramas do Destino

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 9

 

Damos prosseguimento ao estudo – sob a forma dialogada – do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco, publicada em 1975.

Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL  e, em seguida, no verbete "Tramas do Destino”.

Eis as questões de hoje:

 

65. Qual é o fator preponderante em qualquer empreendimento socorrista?

A evangelização do paciente é o fator preponderante em qualquer empreendimento socorrista. Aliando-a à oração conjunta e ao ministério fluidoterápico por meio dos passes, podem-se conseguir resultados opimos. Mas, em muitas ocasiões, isso não basta. Sem o labor iluminativo do parasito espiritual, removem-se apenas os efeitos, porque a Entidade, ligada por sutis processos de sintonia psíquica, resultantes da afinidade de hábitos, das vibrações viciosas, dos costumes transatos, sempre retorna, atraída poderosamente pelo vórtice psíquico a que se imanta, no impositivo da regularização dos débitos. Nesse sentido, a mudança de fixação mental da vítima, ora transformada em algoz, esquecendo e perdoando a ofensa, libera-a do propósito nefando, embora o devedor somente se exima ao sofrimento quando cresça em valores morais, nas conquistas íntimas pelo bem desenvolvido ou pela dor bem suportada. (Tramas do Destino, cap. 23, págs. 223 e 224.)

66. De que natureza era o véu distendido sobre a casa dos Fergusons e qual a sua finalidade?

O véu era composto de uma tecedura especial, com substância elaborada no plano espiritual e sua finalidade era impedir que retornassem à casa os ociosos desencarnados, em necessidades dolorosas, agravando assim o estado da enferma. A rede protetora tinha a finalidade de produzir emissões de teor elétrico desagradável, semelhantes a choques, nos que tentassem rompê-la, atraídos pela desordem psíquica da paciente. Facilmente identificável em razão de suas características, a rede já era conhecida de muitos desses Espíritos, que, receosos, a evitavam. (Obra citada, cap. 23, págs. 225 e 226.)

67. Na terapia desobsessiva a contribuição dos encarnados é importante?

Sim. Na terapia desobsessiva, a contribuição dos encarnados é sempre valiosa, porque, investidos das responsabilidades cristãs e sinceramente interessados no auxílio fraternal, emitem eles raios mentais de teor específico que os Espíritos utilizam para atingir os resultados superiores. Cada mente é um dínamo gerador de energias, cuja intensidade e procedência canalizam forças poderosas, conforme a direção que se lhes dá. Portadora de energias ainda desconhecidas até para os desencarnados, a onda mental agrega como desarticula as moléculas que compõem a matéria em suas múltiplas e complexas expressões. Na energia pura está a base de todas as coisas. A mente, por sua vez, constituída por energia especial, emitindo raios e ondas continuamente, quando dirigida com objetivos próprios, sincroniza com as vibrações que constituem o mecanismo geral, podendo alterar-lhe o conteúdo e o potencial dinâmico. (Obra citada, cap. 23, págs. 226 a 228.)

68. Qual é, na tarefa socorrista, a função do médium passista?

No conjunto dos cooperadores encarnados, o médium passista, disciplinado e vigilante, pode ser comparado a um interruptor que aciona a passagem de forças, através das suas próprias potencialidades, funcionando entre os desencarnados e os portadores de quaisquer distúrbios. Ao filtrar as energias procedentes do plano espiritual, ele as transmite carregadas das forças pessoais, mais facilmente assimiláveis pelos necessitados, em função do seu estágio na conjuntura fisiológica. Verdadeiro transreceptor, é-lhe indispensável gerar energias puras, salutares, de que os Espíritos se utilizam para os complexos misteres de restauração de perispíritos enfermos e organizações somáticas lesadas. É que, por mais alto potencial curador disponha o homem, se este não se vincula aos labores da santificação e não se engrandece interiormente, mediante a vivência do Cristianismo em sua pureza, torna-se detentor de graves recursos destrutivos, que são utilizados por mentes infelizes e impiedosas com as quais sintoniza por processos especiais de identificação de propósitos, de inconsciência e irresponsabilidade, que passam a comandá-lo em dominação perniciosa. Cada criatura emite as vibrações que lhe são próprias, cabendo-lhe o dever inadiável de aprimorar tais energias, colocando-se a serviço do bem operante. Para isso, são indispensáveis o conhecimento e a vivência do Evangelho de Jesus em toda a sua eloquência. (Obra citada, cap. 23, págs. 228 a 230.)

69. Qual era o objetivo do "Grupo do Otimismo" criado por Rafael Ferguson? 

O Grupo do Otimismo objetivava ser um tipo de Clube Social diferente, dedicado à recreação mental e aos estímulos morais. A ideia recebeu ótimo acolhimento dos administradores da Colônia, que se movimentaram em apoio da realização. (Obra citada, cap. 24, págs. 231 a 233.)

70. Quem foi no passado a enfermeira Lisabete? 

Lisabete foi Rose, a camareira fiel de Annette (hoje, Lisandra) nos tempos da França. Ninguém se afeiçoa ou detesta a alguém sem que volva a reencontrá-lo adiante, na esteira do tempo, na estrada da vida. (Obra citada, cap. 24, págs. 238 a 240.)

71. Quantos anos se haviam passado desde que Artêmis saíra do lar paterno?

Mais de trinta anos se haviam passado desde quando se afastara daquelas terras, com a alma repleta de esperanças e sonhos. (Obra citada, cap. 25, pp. 243 e 244.)

72. Quem assistiu o pai de Artêmis no seu desprendimento?

Foi Adelaide, mãe de Artêmis, a qual acolheu com carinho de mãe o recém-chegado. Contudo, antes de conduzir o amado a outra esfera de vida, ela deteve-se, contemplando o corpo já em desagregação, e, num ato de profundo respeito, proferiu uma prece de gratidão aos despojos submissos, nos quais seu companheiro aprendera paciência e se adestrara na humildade, crescendo no rumo da luz. (Obra citada, cap. 25, pp. 245 e 246.)



Observação:

Para acessar a Parte 8 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/03/tramas-do-destino-manoel-philomeno-de_15.html

 

  

 

 

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