Tramas do Destino
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 11 e final
Concluímos hoje o estudo – sob a forma dialogada – do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco, publicada em 1975.
Este estudo foi publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em
foco, para complementar o estudo ora findo, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL
e, em seguida, no verbete "Tramas
do Destino”.
Eis as questões de hoje:
81. Qual era o estado psicológico de Lisandra ao ser
internada na Colônia de hansenianos?
Consciente das
necessidades evolutivas e espírita lúcida, ela mesma solicitou o internamento
no leprosário. Submetia-se, pois, confiante, aos desígnios superiores da vida,
sorvendo toda a amargura que lhe restava. Resignada e confiante em Deus, a
jovem estava realmente mudada. A reencarnação lhe projetara luz nos inúmeros
porquês que a afligiam. Entendia, assim, que ela deveria agora conviver com
aqueles que, à sua semelhança, eram comensais dos mesmos delitos. (Tramas do Destino, cap. 28, pp. 275 a
278.)
82. Como desencarnou Lisandra?
Lisandra contou à
amiga Lisabete que na véspera havia sonhado com sua avó Adelaide, que lhe
explicara haver chegado o momento de sua libertação. Lisa falou-lhe,
sinceramente comovida, que sentiria muito a sua falta, mas Lisandra lembrou-lhe
que a morte não significaria afastamento: elas continuariam juntas. E
aproveitou para agradecer tudo quanto recebera em sua casa. "Rogo-lhe
informar à mamãe, à titia que os meus últimos pensamentos estão sendo para o
Senhor e para elas... Gostaria muito de dizer-lhes quanto as amo e não mereci
poder fazê-lo... Que me perdoem tudo...", foram as últimas palavras da
filha de Artêmis, porque, logo após um desmaio, ela não mais volveu à lucidez
física, desencarnando ao anoitecer. (Obra citada, cap. 29, pp. 281 e 282.)
83. Que fato fez com que os inimigos e perturbadores de
Lisandra dela se afastassem naturalmente com o passar do tempo?
Foi a mudança de
atitude mental que se operara na enferma. Em face disso, seus inimigos e
perturbadores que teimavam por manter a constrição obsessiva afastaram-se
naturalmente, na sucessão do tempo. Além disso, antes mesmo de sua
desencarnação, Adelaide havia providenciado a colocação de dois vigilantes que
se revezaram no apartamento da enferma, logo que esta se transferira para o
Leprocômio, resguardando assim o recinto dos malfeitores desencarnados que ali
pululavam. (Obra citada, cap. 29, pp. 283 e 284.)
84. Nossa romagem ascensional é cheia de ocorrências
imprevistas?
Não. Conforme as
palavras do Instrutor Natércio, a roda das vidas sucessivas traz-nos de volta o
que ficou para trás, em carência ou fartura, como efeito natural da marcha empreendida.
Diz Natércio: "Não sendo a vida mais do que uma sucessão de experiências
no corpo e fora dele, formando um todo harmônico a impelir-nos para a frente, é
compreensível que numa regularizemos o que noutra defraudamos, num ensejo
recebamos o reforço que acumulamos no transato". Assim, nenhuma ocorrência
imprevista sucede em nossa romagem ascensional e tudo se encontra programado
num esquema de equilíbrio e sabedoria transcendentes, embora nossas atitudes
possam alterar os quadros das ocorrências a que estamos submetidos, apressando
ou retardando nossa marcha, consoante a direção que imprimimos ao comportamento
pessoal. (Obra citada, cap. 30, pp. 289 a 291.)
85. Há alguma relação entre o fracasso ético de uma Nação e
os desajustes familiares?
Sim. Pertence a
todos nós a responsabilidade pelos problemas que ocorrem no mundo, tais como a
miséria moral, os governos despóticos, as guerras, o desespero, a opressão e as
paixões dissolventes. "O fracasso ético de uma Nação – diz Natércio –
decorre do desajuste moral da sua família. Quando alguém cai, a Humanidade
tomba com ele; se se ergue, a sociedade se levanta nele... Por esta razão, o
esforço pessoal é muito significativo, de valor inapreciável a benefício de
todos." Segundo o mencionado Instrutor, todo contributo de sacrifício e
abnegação, de que possamos dispor, possui significação representativa e nesse
empreendimento ninguém se pode escusar de produzir e colaborar. (Obra citada,
cap. 30, pp. 291 a 293.)
86. Cabe a quem modificar as paisagens do mundo em que
vivemos?
Essa tarefa compete
a nós mesmos. Depende unicamente de nós preservar e manter os estados vigentes
de relaxamento moral e social, ou modificar as paisagens terrenas, iniciando a
empresa em nós mesmos, desde agora. (Obra citada, cap. 30, pp. 293 e 294.)
87. Gilberto será pai de dois filhos. Quem são eles?
Ermínio e Lisandra,
cujos atos no passado engendraram o terrível drama que agora chegava ao fim. No
encontro em que essa decisão foi tomada, Lisandra e Ermínio, ali presentes,
foram carinhosamente saudados pelos demais amigos, registrando-se justa alegria
em todos os Espíritos que participaram do comovente encontro. (Obra citada, cap.
30, pp. 297 e 298.)
88. Que é que o Autor desta obra nos diz sobre o tempo e a
hora vazia?
Convidado a proferir
a prece com que se encerrou o importante encontro, Manoel Philomeno de Miranda
destacou em sua oração a valorização constante das horas. Eis um trecho da
prece: "Se não conseguirmos o êxito por nossa imprevidência, enseja-nos,
ao menos, a sabedoria que impede o acumpliciamento com o crime. Ensina-nos a valorizar
o tempo, aplicando-o com elevação. Não nos concedas a hora vazia, a fim de que
a ociosidade não nos entorpeça o caráter". (Obra citada, cap. 30, pp. 298
a 300.)
Observação:
Para acessar a Parte 10 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/03/tramas-do-destino-manoel-philomeno-de_29.html
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