Sexo e Destino
André Luiz
Parte 6
Damos sequência ao estudo da obra Sexo e Destino, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1963 pela Federação Espírita Brasileira.
Esta é a décima obra do mesmo autor, integrante da Série
Nosso Lar, que temos estudado metodicamente às quartas-feiras neste blog.
Eis as questões de hoje:
41. Qual foi a
reação de Cláudio ao ser informado do encontro pretendido por sua filha com o
jovem Gilberto?
Ele procurou Gilberto, a quem solicitou que confirmasse sua
ida ao encontro, comprometendo-se, porém, a não comparecer. Alegando
preocupação com a saúde mental de Marita, Cláudio pediu o concurso de Gilberto
a fim de que Marita sofresse menos. Era preciso, pois, que rompessem quaisquer
ligações afetivas, evitando com isso um mal maior para ambos. (Sexo e Destino, capítulo XII, pp. 139 a
141.)
42. Gilberto
concordou com o pedido de Cláudio?
Sim. Ele concordou com o plano assentado e autorizou o
senhor Cláudio Nogueira a comunicar a Marita, na noite mencionada, que faltara
ao encontro em virtude do agravamento da saúde materna. (Obra citada, capítulo
XII, pp. 142 a 144.)
43. André Luiz não
era visto pelo Espírito que obsidiava Cláudio. Como ele procedeu para fazer-se
visível ao citado obsessor?
Ele recolheu-se em um ângulo tranquilo, à frente do mar, e
orou, buscando forças. Meditou, fundo, compondo cada particularidade de sua
configuração exterior, espessando traços e mudando o tom de sua apresentação
habitual. Quase uma hora de elaboração difícil esgotou-se, até que percebeu
estar pronto para empreender a conversação desejada. (Obra citada, capítulo
XIII, pp. 145 a 147.)
44. Para salvar
Marita do perigo a que se expunha, André Luiz buscou o concurso de várias
pessoas encarnadas. Por que não teve êxito?
Em vão André Luiz girou da pensão ao escritório, do
escritório à loja, da loja ao banco, do banco ao apartamento no Flamengo, mas
não encontrou ninguém estendendo antenas espirituais, ninguém orando, ninguém
refletindo. Em todos os lugares, os pensamentos eram sobre sexo ou dinheiro.
Até mesmo um dos chefes de Marita, do qual André se acercou, tentando insuflar-lhe
a ideia de reter a jovem até mais tarde, ao sentir-lhe a imagem na tela mental,
transmitida por André, como etapa inicial do entendimento, acreditou estar
pensando consigo mesmo, inclinando o assunto para questões salariais e
concentrando-se, de pronto, em temas de ordem financeira e conexos. Todas as
diligências foram, desse modo, inúteis. (Obra citada, capítulo XIII, pp. 149 a
151.)
45. Cláudio
conseguiu seu intento de se relacionar sexualmente com Marita?
Sim. Fazendo-se passar por Gilberto, namorado da jovem, o
pai adotivo atraiu-a de encontro ao peito, e beijou-a, convulso. A jovem
indefesa, hipnotizada pelos próprios reflexos, abandonou-se, vencida. A energia
elétrica na casa de encontros havia sido desligada de propósito, a pedido de
Cláudio, que para isso subornou um funcionário da casa, revelando já nesse ato
quais eram seus propósitos. (Obra citada, capítulo XIII, pp. 153 e 154.)
46. Após o encontro
entre Marita e Cláudio, sua esposa (Márcia) chegou de repente e fez ao marido
importante revelação. Que é que ela lhe contou?
Profundamente indignada com o que viu, Márcia disse-lhe, em
prantos, que ele se havia relacionado com a própria filha, porque Marita era,
em verdade, sua filha biológica. Eis suas palavras: "Como é que você não
pensou? Tenho comigo todos os papéis de Aracélia, todos os seus bilhetes... Ela
nunca esteve com outro homem, a não ser você mesmo!... Você nunca soube da
última carta, em que ela me entregava a menina, dizendo que preferia morrer
para que eu fosse feliz!... A memória dessa moça pobre e leal é a única coisa
boa que eu tenho no coração... O resto você destruiu... Ah! Cláudio,
Cláudio!... A que baixezas descemos nós?!... Louco! Você ultrajou sua própria
filha!..." (Obra citada, capítulo XIII, pp. 155 e 156.)
47. Com a
mente em desalinho, Marita procurou Gilberto. Qual foi o resultado desse
encontro?
O contato foi pelo telefone e seu resultado foi desastroso.
Sofreando a emoção de modo a fantasiar a alegria de Marina, sua irmã, Marita
discou para a casa de Gilberto e ocorreu então o diálogo entre os dois jovens,
com Marita fazendo-se passar por Marina. Na conversa, ela disse ao rapaz estar
perturbada, ciumenta, e o motivo era Marita. Gilberto disse-lhe nada ter com a
irmã e, na sequência, acabou revelando o caso do encontro que não houve, informando
ter sido Cláudio quem lhe pediu não comparecesse à pensão. Marita ouviu o
bastante para reconhecer-se desdenhada, batida, mas ainda não era tudo. Ao
reportar-se ao pedido de Cláudio, Gilberto referiu-se à viagem para a
Argentina, que o pai prometera oferecer a Marita, a título de refazimento. Como
a moça não entendeu o que tal viagem significava, ele riu-se, acrescentando de
modo sarcástico: "Sanatório, meu bem. Sanatório ou hospício. Para Marita,
só sanatório e, quanto mais longe, melhor!... Argentina para uma e Petrópolis
para dois." (Obra citada, capítulo XIV, pp. 161 a 163.)
48. Profundamente
perturbada e decidida a suicidar-se, Marita tentou adquirir veneno em uma
farmácia. O farmacêutico forneceu-lhe a droga?
Não. Sob a influência do instrutor Félix, ele percebeu qual
era o real objetivo da jovem e forneceu-lhe somente comprimidos calmantes, de
potencialidade suave, que, se ingeridos por ela, funcionariam beneficamente,
proporcionando-lhe sono reparador. (Obra citada, capítulo XIV, pp. 165 a 167.)
Observação:
Para acessar a Parte 5 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/09/blog-post_22.html
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