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domingo, 2 de janeiro de 2022

 



A pequenez do homem ante a grandeza da vida

 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

aoofilho@gmail.com

De Londrina-PR

 

Conforme sabemos, há bilhões de células em um ser humano adulto. A quantidade mencionada, cujo número exato ninguém conhece, surpreende a todos, sobretudo quando lembramos que todas elas partiram de uma única célula, a que foi formada pela fusão entre o óvulo feminino e o espermatozoide que o fecundou.

Admirável é, sem dúvida, o corpo humano! E dizer isso nada mais é que uma simples constatação, visto que as células que o formam têm, conforme o órgão a que pertencem, formas e funções diferentes. Assim é que algumas respondem pela constituição dos ossos, outras pela formação do sangue, outras pelos tecidos da pele e por aí vai.

Há pouco tempo a imprensa mundial trouxe-nos a notícia de um número ainda mais surpreendente relativamente à grandeza da obra de Deus.

Existem, segundo cálculos feitos por um grupo de cientistas australianos ligados à Escola de Astronomia e Astrofísica da Austrália, mais estrelas no Universo do que grãos de areia em todos os desertos e praias do nosso planeta, ou seja, cerca de 70 setilhões de estrelas, dez vezes o número estimado de grãos de areia existentes na Terra.

Trata-se, evidentemente, de um cálculo impreciso, pois só abrangeu as estrelas ao alcance dos equipamentos disponíveis atualmente em nosso mundo. “O número real pode ser muito maior; algumas pessoas dizem que é infinito”, afirmou o cientista Simon Driver na assembleia-geral da União Astronômica Internacional, realizada em Sidney.

Segundo informação de Santo Agostinho (Espírito) em conhecida mensagem inserida no cap. III d´O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, as estrelas, a exemplo do nosso Sol, são todas acompanhadas de um grupo de planetas.

Supondo o número de seis planetas por estrela, haveria então, no Universo conhecido, 420 setilhões de mundos. Se cada um tiver um terço da população da Terra, – hoje estimada em 7,6 bilhões de habitantes, – basta multiplicar 420 setilhões por 2,5 bilhões e veremos quão insignificante é o homem, individualmente considerado, inexistindo, pois, razões para a soberba e as vaidades humanas, que tanto mal têm produzido no mundo em que vivemos. 

 

 

 

  

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5 comentários:

  1. A grandeza de Deus foge à pequenez em que se encontra nossa compreensão.
    Abraços.
    Eloiza

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  2. Boa tarde, gostaria de fazer uma pergunta, não está relacionada com o texto mas sim a tudo que já li.
    Queria saber, qual é, a verdadeira religião? Como saber se estamos na direção certa?

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    Respostas
    1. Não há religião verdadeira...O que tem que prevalecer no ser humano é a Religiosidade...a capacidade de se ligar ao Criador...Todas as religiões sérias buscam desenvolver nos seus seguidores o espírito de religiosidade..."RELIGAR= Ligar de novo"_ a criatura só Criador...

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    2. Perguntaram ao Dalai Lama, no intervalo de um encontro mundial sobre religião e a paz entre os povos:
      — Santidade, qual é a melhor religião?
      – A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus, do Infinito. É aquela que te faz melhor – respondeu o líder religioso budista.
      – O que me faz melhor?
      — Aquilo que te faz mais compassivo, aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável e mais ético. A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião – completou o Dalai Lama.
      Esse pensamento é o mesmo de Allan Kardec, como os interessados podem verificar lendo o livro "O que é o Espiritismo".

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