Manoel Philomeno de Miranda
Parte 1
Iniciamos hoje neste espaço o estudo metódico e sequencial do livro Trilhas da Libertação, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 1995. Este estudo será publicado neste blog sempre às segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
1. Tudo o que sucede na esfera física tem origem no plano
espiritual?
Sim. Tudo quanto sucede em nosso plano tem origem na realidade espiritual,
tornando-o, assim, um mundo de efeitos, em que as ocorrências se desencadeiam
sob as mais variadas injunções. É que os que ainda não retornaram à carne
continuam vinculados a quem os prejudicou, dando continuidade a pugnas odientas
e insensatas, até quando lhes luza a misericórdia de Deus, despertando uns e
outros para a mudança de atitude. (Trilhas
da Libertação, prefácio, pp. 7 e 8.)
2. Existem ligações entre as Sociedades ligadas ao crime em
nossa esfera com suas congêneres radicadas no Além?
Sim. As Sociedades
que controlam o crime e o vício no Além são as responsáveis pelas congêneres do
planeta, sendo que alguns dos seus chefes e condutores procedem das originais,
aquelas que imperam na erraticidade inferior. Atribuindo a si mesmos direitos e
poderes que não lhes é lícito usufruir, funcionam como braços de Justiça, que
alcançam os calcetas, os defraudadores, os hipócritas e criminosos de todo
porte que passam triunfantes no corpo que ultrajam e degradam impunemente, como
se Deus deles necessitasse para tal mister. (Obra citada, prefácio, pp. 8 a
10.)
3. É realmente relevante a influência da mente sobre a saúde?
Sim. A influência da
mente sobre o corpo é de grande significação para a saúde, porque estimula ou
retém a energia que a sustenta. Ademais, quando esta é bloqueada pelo psiquismo
perturbado, cede campo à proliferação dos germes que se lhe instalam, fomentando
os distúrbios que a Medicina cataloga como doenças. (Obra citada, pp. 13 a 15.)
4. É relevante a ação da vontade no restabelecimento da
saúde?
Sim. Tanto no
restabelecimento da saúde, quanto na manutenção da doença, a ação da vontade é
muito importante, refletindo os estados de harmonia ou os conflitos que
decorrem da presença ou da ausência da consciência de culpa que impõe
reparação. Diante, pois, de qualquer problema na área da saúde, a
conscientização do paciente quanto ao poder de que ele mesmo dispõe para a
autocura é de primacial importância. (Obra citada, pp. 15 e 16.)
5. Podemos afirmar que a doença não passa de acidente de
percurso no caminho da evolução?
Sim. Foi exatamente
isso que o Dr. Carneiro de Campos afirmou. Lembrando que não se podem opor
limites ao crescimento do Espírito projetado na sublime aventura da evolução,
disse ele que a doença não passa, nesse contexto, de mero acidente de trânsito
evolutivo, de fácil correção, experiência que emula à aquisição do bem-estar e
das emoções saudáveis, que compete tão somente ao indivíduo obter. “Os
processos degenerativos que se manifestam como enfermidades dilaceradoras e de
longo trânsito – aditou o médico – procedem sempre do caráter moral do homem,
com as exceções daqueles que os solicitam para ensinar aos demais abnegação,
dignidade e sublimação.” (Obra citada, pp. 16 a 19.)
6. Em face das enfermidades, qual deve ser o papel da
Medicina holística?
Eis a resposta dada
a essa pergunta pelo dr. Carneiro de Campos: “Trabalhar o paciente globalmente.
De início, demonstrar-lhe que a doença é efeito, e somente atendendo-lhe às
causas torna-se possível saná-la. Logo depois, conscientizá-lo da necessidade de
modificação no comportamento moral, mudando-lhe o condicionamento cármico, por
cuja conduta adquirirá mérito para uma alteração no seu mapa existencial. Desse
modo, as imposições reencarnacionistas, que dependem das novas ações do ser,
alteram-se para melhor, a mente reajusta-se a uma nova realidade, e,
irradiando-se de maneira positiva, providencial, contribui para o estado de
bem-estar fisiopsíquico”. “O médico, nesse programa – acrescentou ele –,
torna-se também conselheiro, sacerdote que inspira confiança fraternal e
dispensa ajuda moral, ampliando a sua antes restrita área de ação.” (Obra
citada, pp. 22 e 23.)
7. É certo afirmar que a matriz das obsessões é a consciência
de culpa?
Sim. Em todo processo
de obsessão estão presentes dois enfermos em pugna de desequilíbrio. A obsessão
se torna possível, graças à ação do agente no campo perispiritual do paciente.
A consciência de culpa do hospedeiro desarticula o campo vibratório que o
defende do exterior e, nessa área deficiente, por sintonia fixa-se a indução
perturbadora do hóspede. A essa consciência de culpa chamamos matriz, que
faculta o acoplamento do plugue mental do adversário. Não raro, a força de
atração da matriz é tão intensa – por necessidade de reparação moral do
endividado – que atrai o seu opositor espiritual, iniciando-se o processo
alienador. (Obra citada, pp. 25 e 26.)
8. O que é primordial na terapia da obsessão?
O primordial nesse
processo é a renovação moral do paciente e sua ação edificante, valendo-se do
valioso concurso da praxiterapia, especialmente a direcionada para o bem, que
lhe facultará créditos a serem considerados no balanço moral da sua existência.
É preciso também ter em conta que, para atender o obsidiado, o modelo espírita,
que é holístico na sua profundidade, preocupa-se com o enfermo encarnado e, do
mesmo modo, com a entidade desencarnada, não menos doente, procurando demovê-la
do mal que pratica, porque esta nova atitude lhe fará bem. (Obra citada, pp. 25
e 26.)
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