Aprendendo com a Natureza
JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
Paz e luz, queridos leitores!
Sonhei que caminhava pelo parque Olhos d'água, outro dia, quando vi um senhor simpático, de óculos escuros e com um livro na mão. Ao passar por mim, ofereceu-me a obra gratuitamente.
A capa era esta:
Após
lhe agradecer, comecei a folhear o livro de belas imagens e 95 páginas. Curioso,
sentei-me num dos bancos do parque e convidei-o a fazer o mesmo. Minha primeira
pergunta foi sobre a autoria da obra. Ele, modestamente, disse-me que as ideias
eram suas, mas a parte material do livro eram de Chico Xavier e da equipe da
Federação Espírita Brasileira, cuja missão é divulgar a teoria e prática da
Doutrina Espírita por diversos modos: pela assistência social, pela
contribuição de pessoas idealistas, pela palestra de seus dirigentes e
colaboradores, pelo passe pela internet, pelo livro mediúnico ou não e pelas
obras de Allan Kardec.
Em
seguida, explicou-me que o livro a mim ofertado baseava-se em poemas simples,
que também foram publicados noutras três obras.
—
Seu nome? Perguntei-lhe.
—
Casimiro Cunha.
—
Casimiro, acho muito criativa sua ideia de versificar sobre a Criação, subtítulo
deste livro, intitulado Cartilha da Natureza. Em geral, o último ou os
últimos quartetos sintetizam o tema de cada poema, leve e singelo, que nos traz
grandes ensinamentos. Posso lhe fazer algumas perguntas sobre alguns desses
poemas?
—
Primeiramente, obrigado pelos cumprimentos de nosso trabalho conjunto... Sou
apenas humilde Espírito que, após passar por rude prova, na Terra, o que não é
privilégio meu, resolvi colaborar, do plano espiritual, na obra de Jesus, com singelos
poemas. Sugiro-lhe, somente, a seleção de apenas três desses poemas, e eu lhe responderei
com seus quartetos finais. Pode ser assim?
—
Claro, meu amigo! Até porque, se formos copiar todos os poemas, o leitor vai
pensar que não precisa ler o resto... Eis a primeira pergunta: Por que o amigo diz,
na penúltima estrofe do poema intitulado: Os Animais, que o pet
de nossa casa tem laços com nossa vida?
— A lei é conjunto eterno
De
deveres fraternais:
Os
anjos cuidam dos homens,
Os
homens, dos animais.
— Muito bem. Agora entendi que tudo na natureza tem uma finalidade divina. Mas por que, no final do poema: O Botão, somos informados de que nunca devemos impor nossa crença a ninguém?
— Se tua alma vive em festa,
Na
fé que pratica o bem,
Ajuda,
coopera e passa...
Não
busques torcer ninguém.
— Perfeito. Vamos, agora, à última pergunta: Como manter a calma ante A Tempestade, título de novo poema?
— Caso venha a tempestade
Guarda
a força calma e sã.
Deus
é Pai. Ora e confia.
A
vida volta amanhã.
Antes de desaparecer, o Espírito Cunha cunhou estes versos em minha homenagem, o que muito me emocionou:
Jó, segue com fé e paz
E
faz brilhar tua luz.
Por
mais negra seja a treva,
Ao
teu lado está Jesus.
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