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segunda-feira, 13 de junho de 2022

 



Tormentos da Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 1

 

Iniciamos hoje neste espaço o estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.

Este estudo será publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

1. Qual é o objetivo principal da obra Tormentos da Obsessão?

Seu principal objetivo é iluminar a nossa consciência e servir, ao mesmo tempo, como um brado de alerta aos companheiros da trilha física, para que não nos descuidemos dos deveres que nos dizem respeito em relação a Deus, ao próximo e a nós mesmos. A vida sempre convoca à reparação todo aquele que se compromete perturbando-lhe os estatutos superiores. Ninguém que defraude a ordem deixará de sofrer a consequência da atitude irrefletida. Cada ser humano conduz no imo a cruz para o sofrimento ou a transforma em instrumento de ascensão conforme se comporte durante o périplo terreno. (Tormentos da Obsessão - Introdução.)

2. Qual é a razão dos sofrimentos que acometem os Espíritos depois de haverem deixado, por força da morte, o corpo material?

Os sofrimentos que surpreendem os Espíritos após desvestirem-se da roupagem física são decorrência natural dos seus próprios atos. Não se trata de punições severas impostas pela Divindade, mas de processo natural de reparação. O Amor vige em tudo, facultando aos equivocados os sublimes mecanismos para a reparação dos erros e a edificação no Bem, que se encontra ao alcance de todos. (Obra citada.)

3. Que contém esta obra?

Esta obra apresenta-nos a narração de várias vidas e suas histórias reais. As experiências nela relatadas foram vivenciadas no Hospital Esperança, situado na esfera espiritual, no qual se encontram internados inúmeros irmãos falidos e comprometidos com o próximo, em lamentáveis estados de perturbação, após haverem abandonado os compromissos nobres que substituíram pela alucinação e pelo transtorno moral que se permitiram. Nesse Nosocômio Espiritual encontram-se recolhidos especialmente pacientes que foram espiritistas fracassados, os quais são ali tratados graças à magnanimidade do benfeitor Eurípedes Barsanulfo, que o ergueu. (Obra citada.)

4. Quem pode, segundo Allan Kardec, ser considerado verdadeiro espírita?

Aquele que pode ser qualificado de espírita verdadeiro e sincero se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé. É de Kardec esta conhecida frase: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para dominar suas inclinações más.” (Obra citada.)

5. É correto dizer que a obsessão pode ser considerada como choque de retorno da ação infeliz?

Sim. É exatamente assim que Manoel P. de Miranda conceitua a obsessão, advertindo-nos que cada ser humano conduz no imo a cruz para o sofrimento ou a transforma em instrumento de ascensão conforme se comporte durante o périplo terreno. A obsessão é geralmente a consequência da ação infeliz perpetrada contra alguém que enlouqueceu de dor e de revolta, necessitando, por isso, de tratamento adequado e urgente. (Obra citada - Prefácio.)

6. Que espécies de religiosos são atendidos pelo Nosocômio erguido por Eurípedes Barsanulfo?

Médiuns levianos, que desrespeitaram o mandato de que se fizeram portadores; divulgadores descompromissados com a responsabilidade do esclarecimento espiritual; servidores que malograram na execução de graves tarefas da beneficência; escritores equipados de instrumentos culturais que deveriam plasmar imagens dignificadoras e que descambaram para as discussões estéreis e as agressões injustificáveis; corações que se responsabilizaram pela edificação da honra em si mesmos, abraçando a fé renovadora, e delinquiram; mercenários da caridade bela e pura; agentes da simonia no Cristianismo restaurado – eis alguns dos Espíritos que ali se encontravam recolhidos quando da elaboração da obra ora em estudo. (Obra citada - Cap. 1 – Erro e punição.)

 

 

 

 

  

 

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