Tormentos da
Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 7
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.
Este estudo será publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
37. No que diz respeito ao desempenho mediúnico, o sexo
equilibrado é realmente importante?
Sim. É de vital
importância, por oferecer energias específicas para potencializar os mecanismos
delicados de que se utilizam os Espíritos. Simultaneamente, a faculdade
mediúnica, em razão dessas energias que movimenta, irradia um campo vibratório
que proporciona bem-estar àqueles que se lhe acercam, envolvendo-os em
encantamento e admiração. (Tormentos da
Obsessão, cap. 6 – Informações preciosas.)
38. Processos obsessivos são antigos na história da
Humanidade?
Sim. A obsessão
talvez seja a doença mais antiga da Humanidade, em relação a outras tantas
prejudiciais. Basta que nos recordemos que, em todos os períodos do pensamento
histórico, a obsessão e suas sequelas se têm apresentado ceifando a saúde
física e mental dos indivíduos. E terrivelmente ignorada, ou simplesmente
desconsiderada, vem prosseguindo no seu triste fanal de vencer todos aqueles
que lhe tombam em suas malhas coercitivas. (Obra citada, cap. 7 – A amarga
experiência de Leôncio.)
39. Onde se encontra a gênese dos problemas que aturdem o ser
humano?
Nós a encontramos no
próprio ser humano. Segundo Manoel P. de Miranda, na raiz de todos os problemas
que aturdem os homens sempre encontraremos o Espírito como seu responsável, em
face dos comprometimentos que ocasionou. Criado simples e ignorante, com
neutralidade interior, defrontando as opções de agir correta ou incorretamente,
tudo quanto lhe ocorre provém da preferência que se permitiu de início,
cabendo-lhe o reencontro com o equilíbrio que lhe direcionará os passos para o
futuro. A obsessão encontra-se incursa nesse raciocínio, porquanto somente
ocorre em razão do comportamento irregular de quem se desvia do roteiro do bem
fazer, criando animosidades e gerando revides. (Obra citada, cap. 7 – A amarga
experiência de Leôncio.)
40. A influência espiritual negativa afeta a pessoa que se
pauta na vida pela retidão moral?
Não. Jamais se
curvam sob as forças tenebrosas do mal aqueles que se entregam a Deus, a Jesus
e ao Bem, nas fileiras do dever a que se apegam. O indivíduo que ama a retidão
de princípios e os executa firmado em propósitos de elevação moral, mesmo
quando fustigado pela pertinácia dos irmãos desajustados e perversos de ambos
os planos da vida, não se deixa afetar, permanecendo nas disposições abraçadas,
fiel ao programa traçado. Pode experimentar alguma aflição, como é natural, mas
robustece-se na oração, no prazer do serviço que realiza, nas leituras
edificantes, na consciência pacificada. (Obra citada, cap. 7 – A amarga
experiência de Leôncio.)
41. A soberba intelectual é capaz de envenenar os melhores
sentimentos?
Sim. E foi
exatamente isso que ocorreu com Leôncio. Soberbo e egoísta, ele deixou-se
fascinar pela absurda ideia de que lhe cabia a missão de preservar a memória do
mestre de Lyon, lutando qual Don Quixote contra os fantasmas monstruosos que
detectava nas pás dos moinhos de vento da ilusão, passando a agredir
sistematicamente nomes respeitáveis e Instituições venerandas, por
discrepâncias de sua parte. Possuidor de palavra fácil, usou a tribuna espírita
muitas vezes, apresentando temas relevantes, mas sempre os concluindo com
dardos venenosos bem dirigidos contra os inimigos que criava ou supunha
possuir. Com esse comportamento conseguiu, por fim, ser mais detestado do que
estimado e, sem se dar conta, acabou arrastado vigorosamente a rude obsessão,
em face do cerco organizado por adversários soezes do Cristo e da Doutrina
Espírita. (Obra citada, cap. 7 – A amarga experiência de Leôncio.)
42. Qual foi o fato que motivou a queda de Leôncio?
O pivô de tudo foi
uma jovem e encantadora médium psicofônica, clarividente de excelentes recursos,
porém em fase primária de educação da faculdade. Relativamente frágil e muito
insegura, ela inspirou-lhe imediata afeição, que ele não pôde identificar de
momento, tal a qualidade de que se constituía. Telementalizado por Entidades
infelizes, Leôncio conseguiu que a jovem se lhe afeiçoasse, derrapando
posteriormente em adultério nefando. O escândalo fez com que a jovem fosse
afastada da Instituição. Incapaz de continuar no lar, após exculpar-se com a
esposa dilacerada, Leôncio retirou-se para viver com a vítima da sua sedução.
Sua faculdade incipiente, ante a conduta reprochável que passou a manter, se
tornou campo de perturbação e enfermidades que a vitimaram, levando a jovem a
prematura desencarnação. Leôncio abandonou então os deveres espirituais quando mais
deles necessitava, e derrapou por completo na obsessão. (Obra citada, cap. 7 –
A amarga experiência de Leôncio.)
Observação:
Para acessar a Parte 6 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/07/blog-post_18.html
Como
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