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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

 



Tormentos da Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 20

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.

Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

115. Quais as causas reais dos distúrbios mentais?

Na raiz de todo processo de desequilíbrio mental e emocional, as causas dos distúrbios são os valores morais negativos do enfermo em processo de reeducação, como decorrência das ações pretéritas ou atuais por ele praticadas. Não existindo efeito sem causa, é compreensível que toda ocorrência infeliz de hoje resulte de atividade agressiva e destrutiva cometida anteriormente. (Tormentos da Obsessão, cap. 19 – Distúrbio depressivo.)

116. É verdade que, na cura da depressão, o trabalho desempenha um papel terapêutico fundamental?

Sim. De acordo com a experiência do dr. Orlando Messier, ao lado de todos os tratamentos especializados para a cura da depressão, assim como de outros distúrbios de comportamento, o trabalho desempenha um papel terapêutico fundamental. E o mesmo se dá com a psicodança. Enquanto a mente do enfermo se encontrar direcionada para um objetivo saudável, desvinculando-se da ideia depressiva, irá regularizando a distonia e provocando uma positiva reação cerebral, em face da imposição do pensamento bem direcionado, que agirá nos neurônios, favorecendo-lhes as sinapses em ritmo equilibrado.  (Obra citada, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.)

117. No tratamento da obsessão, o trabalho exerce igualmente um papel terapêutico importante?

Sim. O trabalho é um dos mais eficazes mecanismos de promoção do indivíduo. E ajuda, nos processos obsessivos, o obsidiado a sair da inércia, da autocompaixão, da frustração existencial ou da revolta nele instalada pela ação corrosiva da obsessão. Quando a mente se desvincula de atividades enriquecedoras, o drama da obsessão se torna mais grave, porque a insistente ideia transmitida torna-se acolhida pelo enfermo, que passa ao diálogo desestruturador do comportamento. O trabalho produz efeito contrário e, por isso, tem no processo desobsessivo um papel terapêutico que não devemos desprezar. (Obra citada, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.)

118. As ideias desconcertantes são prejudiciais à pessoa que as cultiva?

Sim. À medida que o paciente as fixa, uma energia deletéria se prolonga pela corrente sanguínea, partindo do cérebro ao coração e espraiando-se por todo o organismo, o que produz desconforto, sensações de dores, dificuldades respiratórias, taquicardias, num crescendo que decorre do estado autossugestivo pessimista, que ameaça com a possibilidade de morte próxima, de perigo iminente de acontecimento nefasto e semelhantes. Seus efeitos imediatos são, como se vê, aflição e desalinho emocional. Tal sucede porque a mente visitada pelos pensamentos destrutivos responde com produção de energia tóxica que alcança o coração — o chakra cerebral envia ondas eletromagnéticas ao cardíaco, que as absorve de imediato — e esparze pelo aparelho circulatório os petardos portadores de altas cargas dessa vibração, somatizando os distúrbios. (Obra citada, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.)

119. Por que orar faz bem?

Faz bem porque a oração, que é a estruturação do pensamento em comunhão com as elevadas fontes do Amor Divino, permite que a mente sintonize com os campos de vibração sutil e elevada. Captadas essas ondas pelo psiquismo, elas irradiam-se do espírito ao perispírito, que aumenta a resistência energética, vitalizando as células e os campos organizados da matéria e modificando-lhes a estrutura para o equilíbrio e a harmonia. Quando alguém ora, torna-se um dínamo gerador de força, a emitir ondas de teor correspondente à qualidade da energia assimilada. De incomparável resultado terapêutico, a oração é, também, ponte de ligação com a Divindade, na qual se haurem coragem e bem-estar. (Obra citada, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.)

120. A chamada evangelhoterapia é recurso precioso na vida da criatura humana?

Sim. O dr. Orlando Messier, aludindo ao assunto, diz que a evangelhoterapia é recurso precioso para produzir a recuperação do equilíbrio das criaturas, preservá-lo naquele que já o possui e irradiá-lo na direção de quem se encontra necessitado. O Evangelho é, conforme palavras do dr. Messier, um repositório de otimismo, de esperança e de conforto moral, difícil de ser encontrado em outra qualquer Obra da humanidade, e constitui incomum medicamento para o Espírito que se recupera da ansiedade e dos distúrbios que o afetam, repousando na alegria de viver. (Obra citada, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 19 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/10/blog-post_17.html

 

 

  

 

 

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