No Invisível
Léon Denis
Parte 5
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. Como
Léon Denis define o Espírito?
B. Em que
consiste o perispírito?
C. O
Espírito pode tomar as aparências e reproduzir os hábitos que lhe foram
pessoais no passado?
Texto para
leitura
126. Apesar de todas as dificuldades, pouco a pouco foi
avultando o número dos investigadores conscienciosos, dos que tinham o espírito
bastante livre e a alma suficientemente elevada para colocar a verdade acima de
todas as considerações de escola ou de interesse pessoal. Dia a dia se têm
visto sábios intrépidos romperem com o método tradicional e abordarem
resolutamente o estudo dos fenômenos, tendo já conseguido incorporar a
telepatia, a clarividência, a premonição e a exteriorização das forças ao
domínio da ciência de observação.
127. Com o coronel De Rochas, a França ocupa o primeiro
plano no estudo da exteriorização da sensibilidade. Fundam-se, por toda parte,
sociedades de estudos psíquicos. O cepticismo de antanho se atenua. Em certos
momentos, um sopro de renovação parece animar o velho organismo científico. Não
nos fiemos nisso, todavia. Os sábios oficiais ainda não abordaram sem
restrições esse domínio. O Sr. Duclaux, notável discípulo de Pasteur, o declarava
em sua conferência de inauguração do Instituto Psíquico Internacional, a 30 de
janeiro de 1901: “Este Instituto será uma obra de crítica mútua, tendo por base
a experiência. Não admitirá como descoberta científica senão a que puder ser, à
vontade, repetida.”
128. Que significam essas palavras? Podem reproduzir-se à
vontade os fenômenos astronômicos e meteorológicos? Aí estão, entretanto, fatos
científicos. Por que essas reservas e empecilhos? Em muitos casos o fenômeno
espírita se produz com uma espontaneidade que frustra todas as previsões. Não é
possível mais que registrá-lo; ele se impõe e escapa ao nosso domínio.
Provocai-o, e ele se retrairá; mas, se não pensardes mais em tal, ei-lo que
reaparece. Tais são quase todos os casos de aparições à distância e os
fenômenos das casas mal-assombradas. Os fantasmas surgem e somem-se,
indiferentes às nossas pretensões e exigências. Espera-se durante horas e nada
se produz; feitos os preparativos de retirada, começam as manifestações.
129. A propósito do imprevisto dos fenômenos, recordemos o
que dizia o Sr. Varley, engenheiro-chefe das linhas telegráficas da
Grã-Bretanha: “A Sra. Varley vê e reconhece os Espíritos, particularmente
quando está em transe (estado de sonambulismo lúcido); é também muito boa
médium de incorporação, mas sobre ela eu não exerço quase nenhuma influência
para provocar esse estado, de sorte que me é impossível servir-me de sua
mediunidade para fazer experiências.”
130. É, pois, um modo errôneo de entender, fértil em
desagradáveis consequências, considerar o Espiritismo um domínio em que os
fatos se apresentem sempre idênticos, em que possam os elementos de
experimentação ser dispostos à vontade. Fica-se, desse modo, exposto ao
inconveniente de malogradas pesquisas, ou a colher incoerentes resultados.
131. Aqui está um exemplo. O Sr. Charles Richet, que é um
espírito resoluto e sagaz, depois de ter observado repetidas vezes os fatos
produzidos com Eusápia Paladino e assinado as resenhas que autenticavam a sua
realidade, não acaba por confessar que sua convicção, ao começo profunda, se
enfraquece e torna-se vacilante algum tempo depois, sob o império dos hábitos
de espírito contraídos no meio que lhe é familiar?
132. O público muito espera do novel instituto e dos sábios
que o compõem. Trata-se não já de Psicologia elementar, mas da mais alta
questão que jamais terá preocupado o pensamento humano: o problema do destino.
A Humanidade, cansada do dogmatismo religioso, atormentada pela necessidade de
saber, volve suas vistas para a Ciência; aguarda o seu veredicto definitivo,
que lhe permitirá orientar seus atos, fixar suas opiniões e crenças.
133. Graves são as responsabilidades dos sábios. Os homens
que ocupam as cátedras do ensino superior sentem bem todo o seu peso e medem
acaso toda a sua extensão? Saberão eles fazer o sacrifício do seu mesquinho
amor-próprio e recuar das afirmações prematuramente formuladas? Ou se
reservarão, no declínio de sua carreira, o pesar de reconhecer que erraram o
alvo, desdenharam as coisas mais essencialmente dignas de se conhecer e
ensinar?
134. O movimento psíquico vem principalmente do exterior,
como indicávamos há pouco; dia a dia se acentua. Se a ciência francesa se
esquivasse a nele tomar parte, seria sobrepujada, suplantada, e o seu belo
renome no mundo ficaria deprimido. Saiba ela, renunciando aos seus preconceitos
e conservando os seus cautelosos métodos, elevar-se com os sábios estrangeiros,
a regiões mais vastas e sutis, fecundas em descobertas, e que está no seu
próprio interesse explorar, antes que negar. Faça ela do Espiritismo uma
ciência nova que complete as outras ciências, constituindo-lhes o pináculo.
135. Aplicam-se estas a domínios particulares da Natureza;
conduzem por vezes a sistemas falsos, e quem neles se enclausura perde de vista
os grandes horizontes, as verdades de ordem geral. A ciência psíquica deve ser
a ciência suprema que nos ensinará a conhecer-nos, a ponderar, a aumentar as
potências da alma, a exercitá-las, a elevar-nos, pelos meios que nos oferece,
até à Alma divina e eterna!
136. O Espiritismo experimental: III – O Espírito e a
sua forma – Em todo homem vive um espírito. Por espírito deve-se entender a
alma revestida de seu envoltório fluídico, que tem a forma do corpo físico e
participa da imortalidade da alma, do qual é inseparável.
137. Da essência da alma apenas sabemos uma coisa: que,
sendo indivisível, é imperecível. A alma se revela por seus pensamentos e
também por seus atos; para que possa, porém, agir e nos impressionar os
sentidos físicos, preciso lhe é um intermediário semimaterial, sem o qual nos
pareceria incompreensível a sua ação. É o perispírito, nome dado ao invólucro
fluídico, imponderável, invisível. Em sua intervenção é que se pode encontrar a
chave explicativa dos fenômenos espíritas.
138. O corpo fluídico, que possui o homem, é o transmissor
de nossas impressões, sensações e lembranças. Anterior à vida atual,
inacessível à destruição pela morte, é o admirável instrumento que para si
mesma a alma constrói e que aperfeiçoa através dos tempos; é o resultado de seu
longo passado. Nele se conservam os instintos, se acumulam as forças, se fixam
as aquisições de nossas múltiplas existências, os frutos de nossa lenta e
penosa evolução.
139. A substância do perispírito é extremamente sutil, é a
matéria em seu estado mais quintessenciado, é mais rarefeita que o éter; suas
vibrações, seus movimentos, ultrapassam em rapidez e penetração os das mais
ativas substâncias. Daí a facilidade de os Espíritos atravessarem os corpos
opacos, os obstáculos materiais e transporem consideráveis distâncias com a
rapidez do pensamento.
140. Insensível às causas de desagregação e destruição que
afetam o corpo físico, o perispírito assegura a estabilidade da vida em meio da
contínua renovação das células. É o modelo invisível através do qual passam e
se sucedem as partículas orgânicas, obedecendo a linhas de força, cuja reunião
constitui esse desenho, esse plano imutável, reconhecido por Claude Bernard
como necessário para manter a forma humana em meio às constantes modificações e
à renovação dos átomos.
141. A alma se desliga do envoltório carnal durante o sono,
como depois da morte. A forma fluídica pode então ser percebida pelos videntes,
nos casos de aparição de pessoas falecidas ou de exteriorização de vivos.
Durante a vida normal, essa forma se revela, por suas irradiações, nos
fenômenos em que a sensibilidade e a motricidade se exercem à distância. No
estado de desprendimento durante o sono, o Espírito atua às vezes sobre a
matéria e produz ruídos e deslocamento de objetos. Manifesta-se finalmente,
depois da morte, em graus diversos de condensação, nas materializações parciais
ou totais, nas fotografias e nos moldes, até a ponto de reproduzir certas deformidades.
142. O perispírito – todos esses fatos o demonstram – é o
organismo fluídico completo; é ele que, durante a vida terrestre, pelo
grupamento das células, ou no espaço, com o auxílio da força psíquica que
absorve nos médiuns, constitui, sobre um plano determinado, as formas
duradouras ou efêmeras da vida. É ele, e não o corpo material, que representa o
tipo primordial e persistente da forma humana.
143. O Sr. H. Durville, secretário-geral do Instituto
Magnético, fez experiências muito demonstrativas em tal sentido, as quais
evidenciam que os fenômenos de exteriorização são manifestações do duplo que,
desprendido do corpo material pela ação magnética, percebe todas as impressões,
as transforma em sensações e as transmite ao corpo físico mediante o cordão
fluídico pelo qual se acham ligados, até à morte, esses dois corpos.
144. Com um sensitivo adormecido, cujo duplo exteriorizado
fora separado do corpo material e transportado para um outro aposento, foram
feitas as seguintes experiências relativamente à vista, audição, olfato,
paladar e tato:
a) É lido pelo duplo um artigo de jornal e repetido pelo
sensitivo adormecido na sala contígua.
b) Do mesmo modo, objetos e pessoas são percebidos pelo
duplo à distância e descritos pelo sensitivo.
c) O duplo ouve o tique-taque de um relógio, bem como
palavras ao pé dele proferidas em voz baixa; sente o cheiro de amônia contida
num vidro, como sente outros odores ou perfumes: aloés, açúcar, sulfato de
quinina, laranja etc., e transmite ao corpo essas diferentes sensações
gustativas.
145. A propósito do tato, finalmente, assim se exprime o
Sr. Durville: “É sabido que quase todos os sensitivos magneticamente
adormecidos são insensíveis, mas ninguém sabe onde se refugia a sensibilidade.
Quando o sensitivo está exteriorizado, a sensibilidade irradia sempre em torno
dele. Uma queimadura produzida, ou um beliscão, uma punção, aplicados nas zonas
sensíveis, despertam uma dor intensa no sensitivo, que, entretanto, nada
absolutamente percebe quando se lhe fricciona o corpo. O mesmo sucede no
desdobramento. O sensitivo não percebe as punções nem as beliscaduras aplicadas
no corpo físico, mas experimenta uma sensação desagradável e mesmo dolorosa
quando é atingido o duplo ou o cordão que o liga àquele. Esse fenômeno se
verifica em todas as sessões e com todos os sensitivos, sem exceção alguma.”
146. A forma humana, dizem os invisíveis, é a de todos os
Espíritos encarnados ou desencarnados que vivem no Universo. Essa forma, porém,
rígida e compacta no corpo físico, é flexível, compressível à vontade, no
perispírito. Presta-se, dentro de certos limites, às exigências do Espírito e
lhe permite no Espaço, conforme a extensão do seu poder, tomar as aparências,
reproduzir os hábitos que lhe foram pessoais no passado, com os atributos
próprios que o fazem reconhecer. Observa-se isso muitas vezes nos casos de
aparições. A vontade é criadora; sua ação sobre os fluidos é considerável. O
Espírito adiantado pode submeter a matéria sutil a inúmeras metamorfoses.
147. O perispírito é um foco de energias. A força
magnética, por certos homens projetada em abundância, e que pode, de perto ou
de longe, fazer sentir sua influência, aliviar e curar, é uma de suas
propriedades. Nele tem sua sede a força psíquica indispensável à produção dos
fenômenos espíritas.
148. O corpo fluídico não é somente um receptáculo de
forças; é também o registro vivo em que se imprimem as imagens e lembranças:
sensações, impressões e fatos, tudo aí se grava e fixa. Quando são muito fracas
as condições de intensidade e duração, as impressões quase não atingem a nossa
consciência; nem por isso deixam de ser registradas no perispírito, em que
permanecem latentes. O mesmo se dá com os fatos relativos às nossas anteriores
existências. Ao ser psíquico, imerso no estado de sonambulismo, desprendido
parcialmente do corpo, é possível apreender-lhes o encadeamento. Assim se
explica o fenômeno da memória.
149. As vibrações do perispírito se reduzem sob a pressão
da carne; readquirem sua amplitude logo que o Espírito se desprende da matéria
e reassume a liberdade. Sob a intensidade dessas vibrações, as impressões
acumuladas no perispírito ressurgem. Quanto mais completo é o desprendimento,
mais se dilata o campo da memória; as mais remotas lembranças reaparecem. O
indivíduo pode reviver suas passadas vidas; assim temos verificado muitas vezes
em nossas experiências. Pessoas imersas, por uma influência oculta, no estado
sonambúlico, reproduziam os sentimentos, as ideias, os atos deslembrados de sua
existência atual, de sua primeira juventude; reviviam mesmo cenas de suas
anteriores existências, com a linguagem, as atitudes e as opiniões da época e
do meio.
150. Parece, em casos tais, que se apresenta uma
personalidade diferente, que uma outra individualidade se revela. Esses
fenômenos, mal observados por certos experimentadores, deram origem à teoria
das personalidades múltiplas coexistentes em um mesmo invólucro, tendo cada uma
delas seu caráter e recordações próprias. Nessa teoria se vem enxertar a da
consciência subliminal ou do inconsciente superior.
151. A verdade é que é sempre a mesma individualidade que
intervém sob os diferentes aspectos por ela revestidos através dos séculos e
agora reconstituídos com tanto maior intensidade quanto mais enérgica é a
influência magnética e mais enfraquecidos se acham os laços corporais. Certas
experiências o demonstram: as do professor Flournoy, por exemplo, com a médium
Helena Smith, que se transporta, no estado de transe, a uma de suas
existências, no século XII verificada na Índia, e as de Esteva Marata e outros
experimentadores espanhóis com médiuns sonambulizados, às quais convém
acrescentar os estudos mais recentes e extensos do Coronel A. De Rochas.
152. O grau de pureza de sua forma fluídica atesta a
riqueza ou a indigência da alma. Etérea, radiosa, pode elevar-se até às esferas
divinas, penetrar-se das mais sublimes harmonias; opaca, tenebrosa,
precipita-se nas regiões inferiores e nos arrasta aos mundos de luta e
sofrimento.
153. Por seu espírito, imerge o homem no que de mais baixo
possui a Natureza e insere suas raízes na animalidade; por ele também gravita
para os mundos luminosos em que vivem as almas angélicas, os Espíritos puros. O
nosso estado psíquico é obra nossa. O grau de percepção, de compreensão, que
possuímos, é o fruto de nossos esforços prolongados. Fomos nós que o fizemos ao
percorrer o ciclo imenso de sucessivas existências.
154. O nosso invólucro fluídico, sutil ou grosseiro,
radiante ou obscuro, representa o nosso valor exato e a soma de nossas
aquisições. Os nossos atos e pensamentos pertinazes, a tensão de nossa vontade
em determinado sentido, todas as volições do nosso ser mental, repercutem no perispírito
e, conforme a sua natureza, inferior ou elevada, generosa ou vil, assim
dilatam, purificam ou tornam grosseira a sua substância.
155. Daí resulta que, pela constante orientação de nossas
ideias e aspirações, de nossos apetites e procedimentos em um sentido ou
noutro, pouco a pouco fabricamos um envoltório sutil, recamado de belas e
nobres imagens, acessível às mais delicadas sensações, ou um sombrio domicílio,
uma lôbrega prisão, em que, depois da morte, a alma restringida em suas
percepções se encontra sepultada como num túmulo.
156. Assim cria o homem para si mesmo o bem ou o mal, a
alegria ou o sofrimento. Dia a dia, lentamente, edifica ele seu destino. Em si
mesmo está gravada sua obra, visível para todos no Além. É por esse admirável
mecanismo das coisas, simples e grandioso ao mesmo tempo, que se executa, nos
seres e no mundo, a lei de causalidade ou de consequência dos atos, que outra
coisa não é senão o cumprimento da justiça. E, por um efeito das mesmas causas,
já desde esta vida o homem atrai as influências do Espaço, as irradiações
etéreas ou os grosseiros eflúvios dos Espíritos de violência ou de desordem.
157. Encontra-se aí a regra das manifestações espíritas;
não é outra senão a própria lei das atrações e afinidades. Conforme o grau de
sutileza de nosso invólucro e a intensidade de suas irradiações, podemos, nos
momentos de êxtase e desprendimento – o que para alguns é mesmo possível no
recolhimento e na meditação –, entrar em relação com o mundo invisível,
perceber os ecos, receber as inspirações, entrever os esplendores das esferas
celestes, ou, doutro modo, experimentar a influência dos Espíritos de trevas. (Continua na próxima semana.)
Respostas às
questões preliminares
A.
Como Léon Denis define o Espírito?
Por
Espírito deve-se entender a alma revestida do seu envoltório fluídico, que tem
a forma do corpo físico e participa da imortalidade da alma, do qual é
inseparável. Da essência da alma apenas sabemos uma coisa: que, sendo
indivisível, é imperecível. A alma se revela por seus pensamentos e também por
seus atos; para que possa, porém, agir e nos impressionar os sentidos físicos,
preciso lhe é um intermediário semimaterial, sem o qual nos pareceria
incompreensível a sua ação. É o perispírito, nome dado ao invólucro fluídico,
imponderável, invisível. Em sua intervenção é que se pode encontrar a chave
explicativa dos fenômenos espíritas. (No Invisível, O Espiritismo
experimental: III – O Espírito e a sua forma.)
B.
Em que consiste o perispírito?
O
perispírito é o organismo fluídico completo; é ele que, durante a vida
terrestre, pelo grupamento das células, ou no espaço, com o auxílio da força
psíquica que absorve nos médiuns, constitui, sobre um plano determinado, as
formas duradouras ou efêmeras da vida. É o perispírito, e não o corpo material,
que representa o tipo primordial e persistente da forma humana. (Obra citada -
O Espiritismo experimental: III – O Espírito e a sua forma.)
C.
O Espírito pode tomar as aparências e reproduzir os hábitos que lhe foram
pessoais no passado?
Sim.
O perispírito tem uma constituição flexível, compressível à vontade, e se presta,
dentro de certos limites, às exigências do Espírito, permitindo-lhe no Espaço,
conforme a extensão do seu poder, tomar as aparências, reproduzir os hábitos
que lhe foram pessoais no passado, com os atributos próprios que o fazem
reconhecer. Observa-se isso muitas vezes nos casos de aparições. A vontade é
criadora; sua ação sobre os fluidos é considerável. O Espírito adiantado pode
submeter a matéria sutil a inúmeras metamorfoses. (Obra citada - O Espiritismo
experimental: III – O Espírito e a sua forma.)
Observação:
Para acessar a Parte 4 deste estudo, publicada na
semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/01/blog-post_06.html
Como
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