No Invisível
Léon Denis
Parte 9
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. É verdade que a mulher, a partir do Judaísmo, foi
relegada a um segundo plano?
B. Para comunicar-se conosco é preciso que o
Espírito amorteça a intensidade de suas vibrações?
C. Quando as condições de experimentação são mais
favoráveis?
Texto para
leitura
254. À compreensão do papel que a mulher desempenha, nela
personificando a Natureza, com suas profundas intuições, suas percepções sutis,
suas adivinhações misteriosas, é que foi devida a beleza, a força, a grandeza
épica das raças grega e céltica. Porque, tal seja a mulher, tal é o filho, tal
será o homem. É a mulher que, desde o berço, modela a alma das gerações. É ela
que faz os heróis, os poetas, os artistas, cujos feitos e obras fulguram
através dos séculos.
255. Até os sete anos o filho permanecia no gineceu (1) sob
a direção materna. E sabe-se o que foram as mães gregas, romanas e gaulesas.
Para desempenhar, porém, tão sagrada missão educativa, era necessária a
iniciação no grande mistério da vida e do destino, o conhecimento da lei das
preexistências e das reencarnações; porque só essa lei dá à vida do ser, que
vai desabrochar sob a égide materna, sua significação tão bela e tão
comovedora.
256. Essa benéfica influência da mulher iniciada, que
irradiava sobre o mundo antigo como uma doce claridade, foi, porém, destruída
pela lenda bíblica da queda original. Segundo as Escrituras, a mulher é
responsável pela proscrição do homem; ela perde Adão e, com ele, toda a
Humanidade; atraiçoa Sansão. Uma passagem do Eclesiastes a declara “uma coisa
mais amarga que a morte”. O casamento mesmo parece um mal: “Que os que têm
esposas sejam como se não as tivessem”, exclama Paulo.
257. Nesse ponto, como em tantos outros, a tradição e o
espírito judaico prevaleceram, na Igreja, sobre o modo de entender do Cristo,
que foi sempre benévolo, compassivo, afetuoso para com a mulher. Em todas as
circunstâncias ele a escuda com sua proteção; dirige-lhe suas mais tocantes
parábolas. Estende-lhe sempre a mão, mesmo quando decaída. Por isso as mulheres
reconhecidas lhe formam uma espécie de cortejo; muitas o acompanharão até à
morte.
258. Durante longos séculos a mulher foi relegada para
segundo plano, menosprezada, excluída do sacerdócio. Por uma educação acanhada,
pueril, supersticiosa, a maniataram; suas mais belas aptidões foram
comprimidas, conculcado e obscurecido o seu caráter.
259. A situação da mulher, na civilização contemporânea, é
difícil, não raro dolorosa. Nem sempre a mulher tem por si os usos e as leis;
mil perigos a cercam; se ela fraqueja, se sucumbe, raramente se lhe estende mão
amiga. A corrupção dos costumes fez da mulher a vítima do século. A miséria, as
lágrimas, a prostituição, o suicídio – tal é a sorte de grande número de pobres
criaturas em nossas sociedades opulentas.
260. Uma reação, porém, já se vai operando. Sob a
denominação de feminismo, um certo movimento se acentua legítimo em seu
princípio, exagerado, entretanto, em seus intuitos; porque, ao lado de justas
reivindicações, enuncia propósitos que fariam da mulher, não mais mulher, mas
cópia, paródia do homem. O movimento feminista desconhece o verdadeiro papel da
mulher e tende a transviá-la do destino que lhe está natural e normalmente
traçado. O homem e a mulher nasceram para funções diferentes, mas
complementares. No ponto de vista da ação social, são equivalentes e
inseparáveis.
261. O moderno Espiritualismo, graças às suas práticas e
doutrinas, todas de ideal, de amor, de equidade, encara a questão de modo
diverso e resolve-a sem esforço e sem estardalhaço. Restitui à mulher seu
verdadeiro lugar na família e na obra social, indicando-lhe a sublime função
que lhe cabe desempenhar na educação e no adiantamento da Humanidade. Faz mais:
reintegra-a em sua missão de mediadora predestinada, verdadeiro traço de união
que liga as sociedades da Terra às do Espaço.
262. A grande sensibilidade da mulher a constitui o médium
por excelência, capaz de exprimir, de traduzir os pensamentos, as emoções, os
sofrimentos das almas, os altos ensinos dos Espíritos celestes. Na aplicação de
suas faculdades encontra ela profundas alegrias e uma fonte viva de
consolações. A feição religiosa do Espiritismo a atrai e lhe satisfaz as aspirações
do coração, as necessidades de ternura, que se estendem, para além do túmulo,
aos entes desaparecidos.
263. O perigo para ela, como para o homem, está no orgulho
dos poderes adquiridos, na suscetibilidade exagerada. O ciúme, suscitando
rivalidades entre médiuns, torna-se muitas vezes motivo de desagregação para os
grupos. Daí a necessidade de desenvolver na mulher, ao mesmo tempo em que os
poderes intuitivos, suas admiráveis qualidades morais, o esquecimento de si
mesma, o júbilo do sacrifício, numa palavra, o sentimento dos deveres e das
responsabilidades inerentes à sua missão mediatriz.
264. O Materialismo, não ponderando senão o nosso organismo
físico, faz da mulher um ser inferior por sua fraqueza e a impele à
sensualidade. Ao seu contacto, essa flor de poesia verga ao peso das
influências degradantes, se deprime e envilece. Privada de sua função
mediadora, de sua imaculada auréola, tornada escrava dos sentidos, não é mais
que um ser instintivo, impulsivo, exposto às sugestões dos apetites mórbidos. O
respeito mútuo, as sólidas virtudes domésticas desaparecem; a discórdia e o
adultério se introduzem no lar; a família se dissolve, a felicidade se
aniquila. Uma nova geração, desiludida e céptica, surge do seio de uma
sociedade em decadência.
265. Com o Espiritualismo, porém, ergue de novo a mulher a
inspirada fronte; vem associar-se intimamente à obra de harmonia social, ao
movimento geral das ideias. O corpo não é mais que uma forma tomada por
empréstimo; a essência da vida é o espírito, e nesse ponto de vista o homem e a
mulher são favorecidos por igual. Assim, o moderno Espiritualismo restabelece o
mesmo critério dos celtas, nossos pais; firma a igualdade dos sexos sobre a
identidade da natureza psíquica e o caráter imperecível do ser humano, e a
ambos assegura posição idêntica nas agremiações de estudo.
266. Pelo Espiritismo a mulher se subtrai ao vértice dos
sentidos e ascende à vida superior. Sua alma se ilumina de clarão mais puro;
seu coração se torna o foco irradiador de ternos sentimentos e nobilíssimas
paixões. Ela reassume no lar a encantadora missão que lhe pertence, feita de
dedicação e piedade, seu importante e divino papel de mãe, de irmã e educadora,
sua nobre e doce função persuasiva. Cessa, desde então, a luta entre os dois
sexos. As duas metades da Humanidade se aliam e equilibram no amor, para
cooperarem juntas no plano providencial, nas obras da Divina Inteligência.
267. VIII - As leis da comunicação espírita –
Sabemos que tudo vibra e irradia no Universo porque tudo é força, luz e vida.
Penetra a Natureza, em seus menores átomos, uma energia infinita – origem de
todos os fenômenos. Identicamente, cada Espírito, livre ou encarnado, possui,
conforme o seu grau de adiantamento e de pureza, uma irradiação cada vez mais
rápida, intensa, luminosa. A lei das atrações e correspondências rege todas as
coisas; as vibrações, atraindo vibrações similares, aproximam e vinculam as
almas, os corações, os pensamentos.
268. Nossos maus desejos e concupiscências criam em torno
de nós uma atmosfera fluídica impura, propícia à ação das influências da mesma
ordem, ao passo que as nobres aspirações atraem as salutares vibrações, as
irradiações das esferas superiores. Tal é o princípio da evolução; reside na
capacidade, que possui o indivíduo, de assimilar as forças misteriosas da
Natureza, para se elevar, mediante o seu auxílio, e ascender gradualmente até à
Causa das causas, à fonte inexaurível de que procede toda a vida.
269. A escala ascensional comporta planos sucessivos e
superpostos; em cada um deles os seres são dotados do mesmo estado vibratório,
de meios análogos de percepção que lhes permitem reconhecer-se mutuamente, ao
passo que se lhes conservam invisíveis e muitas vezes mesmo incognoscíveis os
seres dos planos superiores, em consequência de seu estado vibratório mais
acelerado e de suas condições de vida mais sutis e mais perfeitas.
270. É o que aos Espíritos acontece, entre si, conforme
seus diferentes graus de purificação, e a nós mesmos em relação a eles. Assim,
porém, como se pode ampliar o campo da visão humana com o auxílio dos
instrumentos de óptica, também se pode aumentar ou reduzir a soma das
vibrações, de sorte que atinjam um estado intermédio em que os modos de
existência de dois planos distintos se combinem e entrem em correspondência.
271. Para comunicar-se conosco deverá o Espírito amortecer
a intensidade de suas vibrações, ao mesmo tempo em que ativará as nossas. Nisso
o pode o homem voluntariamente auxiliar; o ponto a atingir constitui para ele o
estado de mediunidade.
272. Sabemos que a mediunidade, no maior número de suas
aplicações, é a propriedade que têm alguns dentre nós de se exteriorizar em
graus diversos, de se desprender do envoltório carnal e imprimir mais amplitude
às suas vibrações psíquicas. Por seu lado, o Espírito libertado pela morte se
impregna de matéria sutil e atenua suas radiações próprias, a fim de entrar em
uníssono com o médium.
273. Aqui se fazem necessários uns algarismos explicativos.
Admitamos, a exemplo de alguns sábios, que sejam de 1.000 por segundo as
vibrações normais do cérebro humano. No estado de “transe”, ou de
desprendimento, o invólucro fluídico do médium vibra com maior intensidade, e
suas radiações atingem a cifra de 1.500 por segundo. Se o Espírito, livre no
espaço, vibra à razão de 2.000 no mesmo lapso de tempo, ser-lhe-á possível, por
uma materialização parcial, baixar esse número a 1.500. Os dois organismos
vibram então simpaticamente; podem estabelecer-se relações e o ditado do
Espírito será percebido e transmitido pelo médium em transe sonambúlico.
274. É essa harmonização das ondas vibratórias que imprime,
às vezes, ao fenômeno das incorporações tamanha precisão e nitidez. Nos outros
estados de mediunidade o pensamento do Espírito se poderá igualmente comunicar
por vibrações correspondentes, posto que menos intensas que as vibrações
iniciais, do mesmo modo que uma nota musical se repete, de oitava em oitava,
desde a clave mais alta à mais baixa da vibração harmônica.
275. No homem, a inteligência e o desenvolvimento do cérebro
se acham em íntima correlação; uma não se pode manifestar sem o outro. À medida
que o ser se eleva na escala humana, do mais selvagem ao mais civilizado, a
fronte avulta, o crânio se amplia, ao mesmo tempo em que se expande a
inteligência. Quando o desenvolvimento exterior atinge o apogeu, o pensamento
aumenta a energia interna do cérebro, multiplicando as linhas, cavando sulcos;
desenha estrias, inúmeras circunvoluções; forma protuberâncias. Faz do cérebro
um mundo maravilhoso e complicado, a tal ponto que o exame desse órgão, ainda
vibrante das impressões da vida que acaba de escapar-se, é um dos mais
atraentes espetáculos para o fisiologista.
276. Temos nisso uma prova de que o pensamento trabalha e
afeiçoa o cérebro, e de que há íntima relação entre eles. Um é o admirável
instrumento, o teclado, que o outro dedilha, fazendo-o desferir todas as
harmonias da inteligência e do sentimento. Como, porém, se exerce a ação do
pensamento sobre a matéria cerebral? Pelo movimento. O pensamento imprime às
moléculas do cérebro movimentos vibratórios de variada intensidade.
277. Vimos que tudo na Natureza se resume em vibrações,
perceptíveis para nós enquanto estão em harmonia com o nosso próprio organismo,
mas que nos escapam desde que são muito rápidas ou demasiado lentas. Nossa
capacidade de visão e de audição é limitadíssima; mas, além do limite que nos
traça, as forças da Natureza continuam a vibrar com vertiginosa rapidez, sem
que percebamos coisa alguma.
278. Pois bem: exatamente como os sons e a luz, os sentimentos
e os pensamentos se exprimem por vibrações, que se propagam pelo espaço com
intensidades diferentes. Os pensamentos de cólera e de ódio, as eternas
súplicas de amor, o lamento do desgraçado, os gritos de paixão, os impulsos de
entusiasmo, vão, pela imensidade afora, referindo a todos a história de cada um
e a história da Humanidade.
279. As vibrações de cérebros pensantes, de homens ou de
Espíritos, se cruzam e entrecruzam ao infinito, sem jamais se confundirem. Em
torno de nós, por toda parte, na atmosfera, rolam e passam, como torrentes
incessantes, fluxos de ideias, ondas de pensamentos, que impressionam os
sensitivos e são muitas vezes causa de perturbação e erro nas manifestações.
Dizemos: homens ou Espíritos. Com efeito, o que o cérebro humano emite sob
forma de vibrações o cérebro fluídico do Espírito projeta sob forma de ondas
mais extensas, de radiações que vibram com mais largo e poderoso ritmo, por
isso que as moléculas fluídicas, mais flexíveis, mais maleáveis que os átomos
do cérebro físico, obedecem melhor à ação da vontade.
280. Entretanto esses cérebros, humanos e espirituais,
encerram as mesmas energias. Contudo, ao passo que em nosso cérebro mortal
essas energias dormitam ou vibram debilmente, nos Espíritos atingem o máximo de
intensidade. Uma comparação nos fará melhor apreender esse fenômeno. Encontra
Ch. Drawbarn essa comparação em um bloco de gelo, em que se acham contidas em
estado latente todas as potencialidades que mantêm unidos os cristais de que
ele se compõe. Submetido esse bloco à ação do calor, desprendem-se forças, que
irão crescendo até que, transformado o gelo para o estado de vapor, tenha ele
readquirido e manifestado todas as energias que encerra. Poder-se-ia comparar o
nosso cérebro a esse bloco de gelo, debilmente vibratório sob a ação restrita
do calor, ao passo que o do Espírito será o vapor tornado invisível, porque
vibra e irradia com demasiada rapidez para que possa ser percebido pelos nossos
sentidos.
281. A diferença dos estados se complica com a variedade das
impressões. Sob a influência dos sentimentos que os animam, desde a calma do
estudo às tempestades da paixão, as almas e os cérebros vibram em graus
diversos, obedecendo a velocidades diferentes; a harmonia não se pode
estabelecer entre eles senão quando se igualam suas ondas vibratórias, como
acontece com os diapasões idênticos ou com as placas telefônicas. Um cérebro de
lentas e débeis excitações não se pode harmonizar com outros cujos átomos são
animados de um movimento vertiginoso.
282. Nas comunicações espíritas a dificuldade, portanto,
consiste em harmonizar vibrações e pensamentos diferentes. É na combinação das
forças psíquicas e dos pensamentos entre os médiuns e os experimentadores, de
um lado, e entre estes e os Espíritos, do outro, que reside inteiramente a lei
das manifestações. São favoráveis as condições de experimentação quando o
médium e os assistentes constituem um grupo harmônico, isto é, quando pensam e
vibram em uníssono. No caso contrário, os pensamentos emitidos e as forças
exteriorizadas se embaraçam e anulam reciprocamente. O médium, em meio dessas
correntes contrárias, experimenta uma opressão, um mal-estar indefinível;
sente-se mesmo, às vezes, como que paralisado, sucumbido. Será necessária uma
poderosa intervenção oculta para produzir o mínimo fenômeno.
283. Mesmo quando é completa a harmonia entre as forças
emanadas dos assistentes, e os pensamentos convergem para um objetivo único,
uma outra dificuldade se apresenta. Pode essa união de forças e vontade ser
suficiente para provocar efeitos físicos e mesmo fenômenos intelectuais, que
vão logo sendo atribuídos à intervenção de personalidades invisíveis. É
prudente e de bom aviso só admitir, por conseguinte, essa intervenção, quando
estabelecida por fatos rigorosos. (Continua no próximo número.)
(1) Parte da habitação grega destinada às mulheres.
Respostas às
questões preliminares
A. É verdade que a mulher, a partir do Judaísmo, foi relegada a um
segundo plano?
Sim. A
imagem da mulher iniciada, que irradiava sobre o mundo antigo como uma doce
claridade, foi destruída pela lenda bíblica da queda original. Segundo as
Escrituras, a mulher é responsável pela proscrição do homem; ela perde Adão e,
com ele, toda a Humanidade; atraiçoa Sansão. Uma passagem do Eclesiastes a
declara “uma coisa mais amarga que a morte”. O casamento mesmo parece um mal:
“Que os que têm esposas sejam como se não as tivessem”, exclama Paulo. Nesse
ponto, como em tantos outros, a tradição e o espírito judaico prevaleceram, na
Igreja, sobre o modo de entender do Cristo, que foi sempre benévolo,
compassivo, afetuoso para com a mulher. Durante longos séculos a mulher foi,
então, relegada para segundo plano, menosprezada e, por fim, excluída do
sacerdócio. Por uma educação acanhada, pueril, supersticiosa, a maniataram;
suas mais belas aptidões foram comprimidas e conculcado e obscurecido o seu
caráter. (No Invisível - O Espiritismo experimental: VII – O Espiritismo
e a mulher.)
B. Para comunicar-se conosco é preciso que o Espírito amorteça a
intensidade de suas vibrações?
Sim.
Ele deve, com tal propósito, amortecer a intensidade de suas vibrações, ao
mesmo tempo em que ativará as nossas. Nisso o pode o homem voluntariamente auxiliar;
o ponto a atingir constitui para ele o estado de mediunidade. Sabemos que a
mediunidade, no maior número de suas aplicações, é a propriedade que têm alguns
dentre nós de se exteriorizar em graus diversos, de se desprender do envoltório
carnal e imprimir mais amplitude às suas vibrações psíquicas. Por seu lado, o
Espírito libertado pela morte se impregna de matéria sutil e atenua suas
radiações próprias, a fim de entrar em uníssono com o médium. Os dois
organismos vibram então simpaticamente; podem estabelecer-se relações e o
ditado do Espírito será percebido e transmitido pelo médium em transe
sonambúlico. É essa harmonização das ondas vibratórias que imprime, às vezes,
ao fenômeno das incorporações tamanha precisão e nitidez. (Obra citada - O Espiritismo
experimental: VIII - As leis da comunicação espírita.)
C. Quando as condições de
experimentação são mais favoráveis?
São favoráveis as condições de experimentação
quando o médium e os assistentes constituem um grupo harmônico, isto é, quando
pensam e vibram em uníssono. Nas comunicações espíritas a dificuldade consiste,
pois, em harmonizar vibrações e pensamentos diferentes. É na
combinação das forças psíquicas e dos pensamentos entre os médiuns e os
experimentadores, de um lado, e entre estes e os Espíritos, do outro, que
reside inteiramente a lei das manifestações. (Obra citada - O Espiritismo
experimental: VIII - As leis da comunicação espírita.)
Observação:
Para acessar a Parte 8 deste estudo, publicada na
semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/02/blog-post_03.html
Como consultar
as matérias deste blog? Se você não
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